Equipe formada por 10 fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, o Crea São Paulo, desenvolveu a Força-Tarefa entre os dias 25 a 29 de abril em Marília e Garça. A ação, com caráter educativo, teve apoio estratégico e institucional da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília).
O roteiro de atividade da Força-Tarefa, que incluiu veículos oficiais do Crea-SP, começou com uma cerimônia realizada na manhã do dia 25 de abril, uma segunda-feira, na sede a AEA, localizada na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207, no Jardim Maria Izabel, zona Leste da cidade. A presidência e diretoria da AEA esteve representada pelo vice-presidente da entidade, engenheiro civil Vitor Violante, e pelo diretor-administrativo, engenheiro agrônomo Nelson Martins Barreto Júnior, que chegaram a discursar na abertura dos trabalhos.
O Crea São Paulo esteve representado pelo gerante regional administrativo engenheiro eletricista Rafael Arruda Janeiro e pelo chefe de inspeção da unidade de Marília, engenheiro eletricista Regis Eugênio de Oliveira. Conforme explicou chefe da unidade de Marília, a equipe da Força-Tarefa distribuiu os trabalhos entre seis fiscais que ficaram responsáveis pela cidade de Marília e outros quatro agentes do Crea-SP com Garça.
“O cronograma de trabalho respeita um plano de metas de fiscalização anual”, contextualizou. O caráter desta iniciativa – realizada de 25 a 29 de abril – foi instrutiva e orientativa. Assim, cada notificação gerou uma orientação para que o notificado procure no Crea a devida regularização.
“Neste primeiro momento, houve apenas a notifiação, sem a aplicação de multa”, reiterou o chefe de inspeção da unidade Marília. Representantes da associação dos engenheiros de Garça compareceram à abertura da Força-Tarefa, também esteve presente representante da Prefeitura Municipal de Garça.
O vice-presidente da AEA, engenheiro civil Vitor Violante ressaltou a relevância do trabalho orientativo e observou que a entidade cumpre com sua obrigação institucional no apoio ao conselho.
Março
02/03
José Epaminondas Santos
Engenheiro Civil
03/03
Carlos Domingos Pires
Engenheiro de Obras Hidráulicas
05/03
Alecsey Emanuel Fioravanti Fernandes
Engenheiro Mecânico
Antonio Carlos Nunes de Souza Junior
Engenheiro Eletricista
06/03
Antonio de Carvalho Brandão Junior
Engenheiro Civil
08/03
Filipe Ceolin De Abreu
Engenheiro Civil
09/03
Alexandre Ferioli
Engenheiro Civil
Osmar Barquilha Amiranda Filho
Engenheiro de Produção
10/03
Allan Diekson de Moura
Engenheiro Civil
11/03
Nilson Noboru Tohyama
Engenheiro Eletricista
12/03
Regis Eugênio Dos Santos
Engenheiro Eletricista
Rodrigo Ercilio Coneglian
Engenheiro Civil
13/03
Guilherme Eduardo Schaldach
Engenheiro Mecânico
Michele De Almeida Corrêa
Engenheiro Civil
15/03
Francisco Oliveros Moretti
Engenheiro Mecânico
Marcos Masahiko Kakutate
Engenheiro Agrônomo
Patrícia Seigner Palloni
Arquiteta e Urbanista
16/03
Vanessa Machado Apóstolo
Arquiteta e Urbanista
17/03
Fernando Giroto
Engenheiro Agrônomo
18/03
Oreste Pagliuso Neto
Engenheiro Civil
20/03
Thiago Esteves Trindade
Engenheiro Civil
21/03
Mario Cesar Minami
Engenheiro Civil
22/03
Claudia Aparecida Ferreira Sornas Campos
Engenheira Civil
Rodrigo Miguel Guizzardi
Engenheiro Civil
24/03
Mariana Calandrin Rodrigues
Arquiteta e Urbanista
25/03
Edinaldo Mendonça Alves
Engenheiro Civil
João Pedro Marconato
Engenheiro Civil
26/03
Mauro Roberto Justi Messas
Engenheiro Mecânico
28/03
Caio Doretto Braccialli
Engenheiro Agrônomo
Enéias Boaz Dos Santos
Arquiteto e Urbanista
30/03
Geraldo Gehre Chagas
Engenheiro Civil
Abril
03/04
Morrison Clayton Biaggi Costa
Engenheiro Eletricista
06/04
Antônio Carlos Padovani
Engenheiro Civil
Vlamir Faria Barriento
Engenheiro Eletricista
08/04
Adriano Evangelista da Silva
Arquiteto e Urbanista
Danilo Elias Jorge Do Nascimento
Engenheiro Civil
Fernando Nicolau Mendonça
Cartógrafo
Josué Inácio Trindade
Engenheiro Químico
12/04
Marcelo Luciano Maran
Arquiteto e Urbanista
13/04
Carla Ariadine Micheletti Tasso Cibantos
Arquiteto e Urbanista
15/04
José Henrique Ferreira da Costa Ferreira
Engenheiro Agrônomo
Marcelo Ferreira Gabas
Engenheiro Eletricista
16/04
Carlos Maurício Dal Ponte
Engenheiro Civil
17/04
Carlos Eduardo Troccoli Pastana
Engenheiro Civil
Emilio Haruki Nagai
Engenheiro Civil
Wilson Bombardelli
Engenheiro Civil
18/04
Hugo Alves Moura
Engenheiro Civil
19/04
Carla Edico Cury Margutti
Engenheiro Civil
Nelson Carneiro Guillen
Arquiteto e Urbanista
20/04
Jessica Cristina Santos
Engenheira de Produção
José Antônio Campos
Edificações
Maria ngela Dos Santos
Engenheiro Agrônomo
23/04
Antonio Emilio Carlos Cardoso de Moraes
Engenheiro Civil
24/04
Conrado Di Raimo
Engenheiro Mecânico
Luiz Carlos Galli Neto
Engenheiro Civil
25/04
Marcos Antonio Toreto
Engenheiro Agrônomo
26/04
José Augusto Ávila
Engenheiro Civil
27/04
Paulo Virgílio Abranches de Andrade
Engenheiro Civil
Silvio Carlos Daun
Engenheiro Agrônomo
28/04
Angelo Gabriel Cancian
Engenheiro Agrônomo
29/04
Ana Paula Baia Pereira
Arquiteto e Urbanista
30/04
Caetano Motta Filho
Engenheiro Agrônomo
Élcio José Simionato
Engenheiro Eletricista
Myrella Adriana Castilho
Arquiteta e Urbanista
Rosemary Miguel
Engenheira Civil
Maio
02/05
Adauto Pinto De Andrade
Engenheiro
03/05
Luís César Villani
Engenheiro
Marcelo Salmon
Arquiteto e Urbanista
04/05
Bruno Felipe Santos Fernandes
Arquiteto e Urbanista
Homero Esteves
Arquiteto e Urbanista
Roberto Biava
Engenheiro
05/05
Valmor Da Cunha Grávio
Engenheiro
07/05
Jose Guilherme Guillaumon
Engenheiro
09/05
Loic Kessler Cardoso
Engenheiro
10/05
Emílio Carlos Prandi
Geólogo
Flavio Januzzi Dos Santos
Engenheiro
Lucas da Silva Bueno
Engenheiro
Sebastião da Silva Andrade
Engenheiro
Silvio Renato Bazzo Bertoncini
Engenheiro
Yojiro Shimabukuro
Engenheiro
11/05
Ana Beatriz de Paula Menin
Arquiteto e Urbanista
Leonardo Galvão Daun
Engenheiro
13/05
Eduardo Luís Ribeiro
Arquiteto e Urbanista
16/05
Dirceu Cesar de Lima Intini
Engenheiro
17/05
Fabio Antônio Fregonesi
Engenheiro Eletricista
18/05
Adair Menegucci
Engenheiro
Jose Hajime Takahashi
Engenheiro
20/05
Felipe Justo Fortunato
Engenheiro
21/05
Marcelo Luiz Alves
Engenheiro
22/05
Carlos Estevo Nascimento
Arquiteto
23/05
Henrique Sória Neto
Engenheiro
24/05
Cassiano Fogaça
Engenheiro
Debora Yoshida Ishii
Arquiteto
Guilherme Santos Polegato
Engenheiro
25/05
José Roberto de Oliveira
Engenheiro
27/05
Tânia Cristina Bastos Donandon de Oliveira
Engenheiro
31/05
Edson Navarro
Engenheiro Eletricista
O presidente da Associação dos Engenheiros, Arquiteos e Agrônomos de Marília (AEA), engenheiro agrônomo Joquim R. Mendonça Júnior, protocolou ofício ao governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), apresentando reivindicação dos profissionais da engenharia e arquitetura. O protocolo ocorreu no dia 11 de abril, durante a presença do recém-empossado governador paulista o governo itinerante realizado no campus da Universidade de Marília.
“Protocolamos a reivindicação da categoria junto ao governo de São Paulo, solicitando que a aplicação do Decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018, seja revisto de modo a adequar às características construtivas físcias existentes cabíveis a cada edificação”, explicou o presidente da AEA Marília. O referido decreto aborda as adaptações às normas de segurança contra incêndio em edifciações existentes.
De acordo com o ofício de n.º 4/2022, a Instrução Técnica de número 43 – que aborda justamente as adaptações das normas de seguranças – é inviável tanto no aspecto técnico, quanto no lado economico. “É inviável técnica e economicamente a total adequação das edificações existentes, muitas com mais de 40 anos de existência, que tem seus projetos aprovados nas Prefeituras, porém não conseguem se adequar às normas atuais descritas no Decreto Estadual n.º 63.911 pelo simples fato de estarem prontas e nao suportam grandes adequações”, especificou o documento protocolado ao governador.
O protocolo feito pelo presidente Joaquim R. Mendonça Júnior ocorreu no saguão da reitoria da Universidade de Marília, que durante o dia 11 de abril abrigou a sede administrativa itinerante do governo de São Paulo. O ofício da AEA menciona ainda que, em consequência do decreto, “as empreas instaladas nessas edificações não conseguem obter o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros” – conhecido pela sigla AVCB – “ficando impossibilitadas de emitirem notas fiscais, alterações contratuais e até mesmo alvará de funcionamento”.
“Entendemos que a demana é muito importante para todos”, observou o presidente da AEA Marília, que complementou: “é muito importante para todas as cidades do Estado de São Paulo, que poderá favorecer o desenvolvimento econômico manutenção e criação de empregos, além de geração de renda para o Município”, concluiu.
Senhor Governador:
A AEA Marília – Associação Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília e Região, solicita ao Governador do Estado de São Paulo, Ilmo. Dr. Rodrigo Garcia que a aplicação do Decreto Nº 63.911, de 10 de Dezembro DE 2018, que Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá providências correlatas, na Instrução Técnica Nº 43 que trata das Adaptação às normas de segurança contra incêndio – edificações existentes, seja revista de modo a se adequar às características construtivas físicas existentes “cabíveis” a cada edificação.
Justificativa: É inviável técnica e economicamente a total adequação das edificações existentes, muitas com mais de 40 anos de existência, que tem seus projetos aprovados nas prefeituras, porém não conseguem se adequar às normas atuais descritas no Dec. Est. 63.911 pelo simples fato de estarem prontas e não suportam grandes adequações.
Em consequência, as empresas instaladas nessas edificações, não conseguem obter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (A.V.C.B.), ficando impossibilitadas de emitirem notas fiscais, alterações contratuais, e até mesmo alvará de funcionamento.
Esta demanda é muito importante para todas as cidades do estado de são Paulo, que poderá favorecer o desenvolvimento econômico, manutenção e criação de empregos e geração de renda para o Município.
Agradecemos desde já a atenção dispensada.
Vinte cinco anos atrás o Brasil chegava a produzir 6,7 milhões de toneladas de NPK – sigla para nitrogênio, fósforo e potássio – matérias-primas para a fabricação de fertilizantes e importava 5,5 milhões de toneladas deste mesmo produto. Dados recentes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA, analisados pelo presidente da AEA Marília e engenheiro agrônomo Joaquim Mendonça Júnior, que possui aproximadamente quatro décadas de atuação profissional no campo, mostram que hoje o país importa 80% dos fertilizantes necessários para manter a qualidade do solo. Outro dado que preocupa é que, desde a invasão da Rússia à Ucrânia – ocorrida há dois meses – o preço dos fertilizantes só disparam, chegando a patamares até 32% mais caro.
“Infelizmente, o Brasil é totalmente dependente de potássio. Somente 5% do que se consome no campo brasileiro é produzido aqui, os 95% restantes, ou seja, quase a totalidade, vem do mercado externo. Atualmente, os maiores produtores mundiais de potássio são a Rússia e o Canadá”, detalhou o engenheiro agrônomo, que por um período de 16 anos trabalhou diretamente no setor de fertilizantes.
O conflito na Ucrânia vem gerando preocupações nos custos de manutenção das lavouras. Isso porque, conforme lembrou o agrônomo Joaquim Mendonça, antes da guerra os preços dos fertilizantes estavam em queda. “O agronegócio, que responde por 30% do Produto Interno Bruto, PIB, está vulnerável à escalda dos preços internacionais. Outro ponto que preocupa é que o Brasil só detém cerca de 3% das reservas mundiais de potássio e fósforo, insumos estratégicos para a fabricação de fertilizantes e 90% das reservas desses minerais do mundo estão concentradas na Rússia, Belarus e Canadá”, contextualizou.
Diante deste cenário, Joaquim Mendonça observou que o campo precisa ser prioritário nas políticas públicas com um plano de safra robusto, dotado de seguros, crédito e estratégia para que se diminua a médio prazo a dependência brasileira das exportações de fertilizantes. “Necessitamos retomar a indústria nacional de fertilizantes, diminuindo assim a dependência do agronegócio das importações”, concluiu.
Os fertilizantes ou adubos são compostos químicos que visam suprir a deficiência de nutrientes essenciais dos vegetais e são aplicados na agricultura com o intuito de melhorar a produção.
Há uma grande discussão sobre o uso dos fertilizantes. Por um lado, temos os problemas ambientais causados pela intensificação de seu uso como contaminação dos lençóis freáticos, riscos à saúde dos consumidores e trabalhadores rurais. De outro, temos a necessidade do uso desses fertilizantes para ter uma produção de alimentos que atenda à demanda mundial.
Com crescimento superior a 10 milhões de toneladas em relação ao ciclo anterior, a produção de grãos no Brasil deve chegar a 265,7 milhões de toneladas, conforme aponta o 6º Levantamento da Safra 2021/22 realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O documento mostra ainda um incremento de 4,3% na área a ser plantada, estimada em 72,7 milhões de hectares – o que corresponde à incorporação de 3 milhões de hectares, influenciados, sobretudo, pelo crescimento da área de soja e de milho.
Segundo as informações da pesquisa “Indicadores da ANDA – Associação Nacional para Difusão de Adubos” em 2019, a quantidade de fertilizantes usados em áreas plantadas no Brasil, passando de 36,2 milhões de toneladas entregues em 2019 para 45,8 milhões de toneladas entregues em 2021.
A grande preocupação apontada por esse relatório é de que esse aumento não foi proporcional ao avanço no uso da terra, apontando assim um uso excessivo de fertilizantes.
O uso intensivo de fertilizantes também acarreta prejuízos econômicos, já que representa um gasto a mais na produção. Isso pode ser justificado pelo fato de que no Brasil, ainda é praticada a agricultura convencional, que considera a propriedade homogênea. Nesse sistema, os insumos são aplicados considerando uma necessidade média, ou seja, a mesma quantidade de fertilizantes é usada em toda área.
O engenheiro Agrônomo que tem a atribuição para indicar corretamente a dosagem desses fertilizantes, suas atribuições vêm do art 5º resolução 218/73 do CONFEA, que Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Art. 5º – Compete ao ENGENHEIRO AGRÔNOMO: I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações complementares; irrigação e drenagem para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia de transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservação dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parques e jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia; bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.
E uma das áreas que o Engenheiro Agrônomo atua é a agricultura de precisão (AP), que pode ser a solução para esse impasse. A AP considera a heterogeneidade do solo e a aplicação de fertilizantes é feita de maneira exata, considerando a quantidade requerida em cada parte do terreno.
A AP faz uso de tecnologias como Sistema de Posicionamento por Satélites (GPS- Global Positioning System) e sistema de informações geográficas que permitem o tratamento e análise dos dados coletados no campo.
A análise dos dados permite a aplicação otimizada dos insumos agrícolas, já que só é aplicada a quantidade exata e necessária, evitando excessos que representam riscos ao meio ambiente. Com a redução da quantidade desses fertilizantes temos um ganho econômico para o agricultor, resultando na redução do custo do produto final.
Segundo dados divulgados no site da Organização dos Estados Ibero Americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (http://www.oei.es/divulgacioncientifica), o pesquisador José Paulo Molin da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo diz que a AP surgiu na Holanda e Dinamarca pela necessidade de adaptação à legislação ambiental. Molin também afirma que a agricultura de precisão é pouco explorada no Brasil, mas que temos a obrigação de entrar nessa tecnologia para melhorar tecnicamente o padrão da nossa agricultura.
Voltando à questão dos fertilizantes, acho difícil eliminar ou proibir o seu uso, porém, a AP seria um grande aliado para manter os índices de produtividade e diminuir os impactos ambientais. Feita de maneira exata, a aplicação considera a quantidade requerida em cada parte da área plantada.
Fonte: http://diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=23743&secao=Colunas%20e%20Artigos
Amigas e amigos da AEA Marília, é com muita satisfação que me dirijo a vocês nesta nossa segunda edição online do boletim informativo Painel. Concluímos o primeiro mês de nossa gestão à frente de uma instituição que cumpre a sua função não apenas junto aos associados e profissionais, mas também – e acima de tudo – junto à comunidade em que está inserida. Nestes primeiros trinta dias de trabalho da nossa gestão realizamos uma série de atividades e estudos. Fomos chamados a discutir questões estratégicas que envolvem nossa comunidade e abrimos espaços para o aperfeiçoamento contínuo. Realizamos cursos e palestras, apresentando inovações nas áreas de atuação dos profissionais associados. Também oferecemos oportunidades de conhecimento de questões técnicas e jurídicas, como no caso da palestra sobre o papel de uma Câmara de Arbitragem, que muitos problemas podem evitar de forma preventiva.
Em outro importante momento de nossa entidade, sediamos a abertura dos trabalhos da Força-Tarefa do Crea São Paulo, que de 25 a 29 de abril percorreu as cidades de Marília e Garça com 10 agentes de fiscalização. Nosso associado e promotor de Justiça, o engenheiro civil José de Alfredo de Araújo Sant’Anna palestrou sobre a atuação do assistente técnico em processos profissioanis, o que permitiu a integração em nossa sede de profissionais da área da Engenheira, Agronomia e Arquitetura, com advogados e profissionais do Direito que aqui estiveram. Aqui também sediamos a reunião da Unacop, a União das Associações de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Centro Oeste Paulista, quando estiveram representantes das entidades de Lençóis Paulista, Lins, Marília, Paraguaçu Paulista, Promissão, São Manuel, Assis, Avaré e Garça, entre outras. Compartilho aqui neste espaço a foto deste momento emblemático. Outro ponto relevante do mês que se encerrou foi o documento que protocoloamos ao governador Rodrigo Garcia, que esteve em Marília com governo estadual itinerante, com reivindicação técnica. Seria de extrema valia se o governo do Estado pudesse rever o Decreto estadual de número 63.911, emitido em 10 de dezembro de 2018, que instituiu o Regulamento de Segurança contra Incêndios das Edificações e áreas de risco no Estado.
Teremos nesta edição importantes ponderações acerca dos fertilizantes, que desde a famigerada Guerra da Rússia contra a Ucrânia se tornou um dos elementos mais preocupantes para a produção agrícola brasileira. Maio está aí, teremos uma programação de atividades ao longo deste ano e espero contar com todos nas atividades técnicas, instrutivas e festivas!
Joaquim R. Mendonça Júnior
Engenheiro Agrônomo
Presidente da AEA Marília
Palestra gratuita oferecida pela Câmara de Arbitragem do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e a AEA (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos) de Marília destacou pontos estratégicos para se evitar despesas inesperadas em obras e projetos.
O conferencista foi o pós-graduado em Negócios e Finanças pela Sydney University (Austrália), Douglas Tempel, da Câmara de Arbitragem Crea-Asas, que abordou ‘Custeio e precificação, evitando despesas imprevisíveis na engenharia’.
De acordo com o palestrante, além de engenheiros, arquitetos e agrônomos, a palestra foi voltada para profissionais de outras áreas do conhecimento e da economia, além de empresários, consultores, autônomos e técnicos.
“A legislação que instituiu as Câmaras de Arbitragem é de 1996, estabelecendo, assim, um novo paradigma da Justiça. Contudo, a valorização deste trabalho arbitral é pouco incipiente justamente por falta de uma visão de mercado”, observou. As abordagens em Câmaras de Arbitragem costumam ser mais pragmáticas.
Custeio e precificação são realidades em quaisquer frentes de trabalho: seja na concorrência para prestação de serviços nas esferas públicas (Municípios, Estados e Federação), ou nas privadas. “É uma realidade que não foge de qualquer empresa, porque se não for uma concorrência pública, o custeio e a precificação precisam ser levados em conta quando de uma concorrência privada”, explicou.
“Abordamos um assunto importante: aquilo que não conseguimos prever de gastos no orçamento – ou seja – os custos imprevistos”, detalhou. Muitas vezes, mencionou Tempel, as contratações profissionais em projetos de engenharia ou arquitetura respeitam as regras que envolvem prestadores de serviços como pessoas jurídicas e pessoas físicas. “Contudo, ao término de tais projetos – mesmo após a reforma trabalhista – pessoas jurídicas ou pessoas físicas podem se sentir prejudicados e ingressar com ações trabalhistas”, contextualizou. Estas possíveis ações trabalhistas são gastos imprevisíveis, por exemplo. “Outros consistem em quebras de equipamentos, ocorrências de acidentes, etc…”, pontuou.
O palestrante possui mais de 20 anos de atuação na área comercial e de gestão no segmento de Engenharia Civil, Geotecnia, Infraestrutura, Montagem e Manutenção Eletromecânica, Projetos BIM, além de ser especialista em custeio e precificação de obras de engenharia. “Muitas vezes, quando da precificação e custeio, o profissional não tem essa lembrança dos gastos imprevisíveis e acabam deixando de conferir mais atentamente os contratos que vão resguardá-los”.
A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) promoveu em 28 de abril, às 19h30, em sua sede – à rua Mecenas Pinto Bueno, n.º 1.207, a palestra ‘Cores e acabamentos para a Arquitetura de Interiores’, com William Chiea. Chiea é gerente nacional de revestimentos de estilo italiano.
“Apresentamos algumas possibilidades de acabamentos para o mobiliário juntamente com nossa proposta de cores do ‘Color Design Lechler’”, detalhou o conferencista. O ‘Color Design Lechler’ consiste num programa de atividades que une a química com suas alternativas eficazes de efeitos e acabamentos de superfície. “Também inclui a orientação de utilização das cores para todas as superfícies do habitat”, contextualizou Chiea.
A conferência foi voltada para associados da AEA Marília, profissionais de Marília, designers de interiores e todo público especificador de acabamentos para ambientes residenciais, corporativos, paredes, mobiliário, bem como pessoas que trabalham com objetos de decoração. Ao final da palestre, houve sorteio de presentes e entregas de brindes.
São mais de quatro décadas de atuação no Ministério Público em Marília e, além da formação em Direito, possui a de engenheiro civil. Todo este vasto conhecimento técnico-jurídico alicerçou a palestra que o 2º promotor da Cidade de Marília, José Alfredo de Araújo Sant’Anna ministrou na sede da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) em 26 de abril. A conferênciafoi voltada para profissionais das áreas do Direito, Engenharia, Agronomia, Arquitetura, consultores jurídicos e os consultores da construção civil.
“A palestra ‘Atuação do assistente técnico em processos judiciais’ visou o entrosamento de advogados, engenheiros e arquitetos em todos os casos que a Engenharia e a Arquitetura precisam ser consultadas”, contextualizou o promotor de Justiça e engenheiro civil associado da AEA Marília. Sant’Anna, que detém 42 anos de dedicação ao Ministério Público do Estado de São Paulo, com ampla atuação na comarca de Marília, ponderou que advogados, engenheiros e arquitetos precisam se harmonizar justamente para que o trabalho possa fluir de modo cooperado e, consequentemente, receber seus respectivos honorários.
Dessa forma, o palestrante reiterou que a conferência teve o enfoque voltado aos profissionais da Engenharia, principalmente na área Civil, profissionais da Arquitetura associados ou não, bem como operadores do Direito, incluindo advogados e consultores jurídicos. Engenheiros, arquitetos e advogados prestigiaram a conferência do promotor.