Realizada em Marília e Garça, Força-Tarefa do Crea SP tem apoio da AEA

Equipe formada por 10 fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, o Crea São Paulo, desenvolveu a Força-Tarefa entre os dias 25 a 29 de abril em Marília e Garça. A ação, com caráter educativo, teve apoio estratégico e institucional da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília).

O roteiro de atividade da Força-Tarefa, que incluiu veículos oficiais do Crea-SP, começou com uma cerimônia realizada na manhã do dia 25 de abril, uma segunda-feira, na sede a AEA, localizada na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207, no Jardim Maria Izabel, zona Leste da cidade. A presidência e diretoria da AEA esteve representada pelo vice-presidente da entidade, engenheiro civil Vitor Violante, e pelo diretor-administrativo, engenheiro agrônomo Nelson Martins Barreto Júnior, que chegaram a discursar na abertura dos trabalhos.

O Crea São Paulo esteve representado pelo gerante regional administrativo engenheiro eletricista Rafael Arruda Janeiro e pelo chefe de inspeção da unidade de Marília, engenheiro eletricista Regis Eugênio de Oliveira. Conforme explicou chefe da unidade de Marília, a equipe da Força-Tarefa distribuiu os trabalhos entre seis fiscais que ficaram responsáveis pela cidade de Marília e outros quatro agentes do Crea-SP com Garça.

“O cronograma de trabalho respeita um plano de metas de fiscalização anual”, contextualizou. O caráter desta iniciativa – realizada de 25 a 29 de abril – foi instrutiva e orientativa. Assim, cada notificação gerou uma orientação para que o notificado procure no Crea a devida regularização.

“Neste primeiro momento, houve apenas a notifiação, sem a aplicação de multa”, reiterou o chefe de inspeção da unidade Marília. Representantes da associação dos engenheiros de Garça compareceram à abertura da Força-Tarefa, também esteve presente representante da Prefeitura Municipal de Garça.

O vice-presidente da AEA, engenheiro civil Vitor Violante ressaltou a relevância do trabalho orientativo e observou que a entidade cumpre com sua obrigação institucional no apoio ao conselho.

Aniversários AEA Marília

Março

02/03
José Epaminondas Santos
Engenheiro Civil

03/03
Carlos Domingos Pires
Engenheiro de Obras Hidráulicas

05/03
Alecsey Emanuel Fioravanti Fernandes
Engenheiro Mecânico

Antonio Carlos Nunes de Souza Junior
Engenheiro Eletricista

06/03
Antonio de Carvalho Brandão Junior
Engenheiro Civil

08/03
Filipe Ceolin De Abreu
Engenheiro Civil

09/03
Alexandre Ferioli
Engenheiro Civil

Osmar Barquilha Amiranda Filho
Engenheiro de Produção

10/03
Allan Diekson de Moura
Engenheiro Civil

11/03
Nilson Noboru Tohyama
Engenheiro Eletricista

12/03
Regis Eugênio Dos Santos
Engenheiro Eletricista

Rodrigo Ercilio Coneglian
Engenheiro Civil

13/03
Guilherme Eduardo Schaldach
Engenheiro Mecânico

Michele De Almeida Corrêa
Engenheiro Civil

15/03
Francisco Oliveros Moretti
Engenheiro Mecânico

Marcos Masahiko Kakutate
Engenheiro Agrônomo

Patrícia Seigner Palloni
Arquiteta e Urbanista

16/03
Vanessa Machado Apóstolo
Arquiteta e Urbanista

17/03
Fernando Giroto
Engenheiro Agrônomo

18/03
Oreste Pagliuso Neto
Engenheiro Civil

20/03
Thiago Esteves Trindade
Engenheiro Civil

21/03
Mario Cesar Minami
Engenheiro Civil

22/03
Claudia Aparecida Ferreira Sornas Campos
Engenheira Civil

Rodrigo Miguel Guizzardi
Engenheiro Civil

24/03
Mariana Calandrin Rodrigues
Arquiteta e Urbanista

25/03
Edinaldo Mendonça Alves
Engenheiro Civil

João Pedro Marconato
Engenheiro Civil

26/03
Mauro Roberto Justi Messas
Engenheiro Mecânico

28/03
Caio Doretto Braccialli
Engenheiro Agrônomo

Enéias Boaz Dos Santos
Arquiteto e Urbanista

30/03
Geraldo Gehre Chagas
Engenheiro Civil

 

Abril

03/04
Morrison Clayton Biaggi Costa
Engenheiro Eletricista

06/04
Antônio Carlos Padovani
Engenheiro Civil

Vlamir Faria Barriento
Engenheiro Eletricista

08/04
Adriano Evangelista da Silva
Arquiteto e Urbanista

Danilo Elias Jorge Do Nascimento
Engenheiro Civil

Fernando Nicolau Mendonça
Cartógrafo

Josué Inácio Trindade
Engenheiro Químico

12/04
Marcelo Luciano Maran
Arquiteto e Urbanista

13/04
Carla Ariadine Micheletti Tasso Cibantos
Arquiteto e Urbanista

15/04
José Henrique Ferreira da Costa Ferreira
Engenheiro Agrônomo

Marcelo Ferreira Gabas
Engenheiro Eletricista

16/04
Carlos Maurício Dal Ponte
Engenheiro Civil

17/04
Carlos Eduardo Troccoli Pastana
Engenheiro Civil

Emilio Haruki Nagai
Engenheiro Civil

Wilson Bombardelli
Engenheiro Civil

18/04
Hugo Alves Moura
Engenheiro Civil

19/04
Carla Edico Cury Margutti
Engenheiro Civil

Nelson Carneiro Guillen
Arquiteto e Urbanista

20/04
Jessica Cristina Santos
Engenheira de Produção

José Antônio Campos
Edificações

Maria ngela Dos Santos
Engenheiro Agrônomo

23/04
Antonio Emilio Carlos Cardoso de Moraes
Engenheiro Civil

24/04
Conrado Di Raimo
Engenheiro Mecânico

Luiz Carlos Galli Neto
Engenheiro Civil

25/04
Marcos Antonio Toreto
Engenheiro Agrônomo

26/04
José Augusto Ávila
Engenheiro Civil

27/04
Paulo Virgílio Abranches de Andrade
Engenheiro Civil

Silvio Carlos Daun
Engenheiro Agrônomo

28/04
Angelo Gabriel Cancian
Engenheiro Agrônomo

29/04
Ana Paula Baia Pereira
Arquiteto e Urbanista

30/04
Caetano Motta Filho
Engenheiro Agrônomo

Élcio José Simionato
Engenheiro Eletricista

Myrella Adriana Castilho
Arquiteta e Urbanista

Rosemary Miguel
Engenheira Civil

 

Maio

02/05
Adauto Pinto De Andrade
Engenheiro

03/05
Luís César Villani
Engenheiro

Marcelo Salmon
Arquiteto e Urbanista

04/05
Bruno Felipe Santos Fernandes
Arquiteto e Urbanista

Homero Esteves
Arquiteto e Urbanista

Roberto Biava
Engenheiro

05/05
Valmor Da Cunha Grávio
Engenheiro

07/05
Jose Guilherme Guillaumon
Engenheiro

09/05
Loic Kessler Cardoso
Engenheiro

10/05
Emílio Carlos Prandi
Geólogo

Flavio Januzzi Dos Santos
Engenheiro

Lucas da Silva Bueno
Engenheiro

Sebastião da Silva Andrade
Engenheiro

Silvio Renato Bazzo Bertoncini
Engenheiro

Yojiro Shimabukuro
Engenheiro

11/05
Ana Beatriz de Paula Menin
Arquiteto e Urbanista

Leonardo Galvão Daun
Engenheiro

13/05
Eduardo Luís Ribeiro
Arquiteto e Urbanista

16/05
Dirceu Cesar de Lima Intini
Engenheiro

17/05
Fabio Antônio Fregonesi
Engenheiro Eletricista

18/05
Adair Menegucci
Engenheiro

Jose Hajime Takahashi
Engenheiro

20/05
Felipe Justo Fortunato
Engenheiro

21/05
Marcelo Luiz Alves
Engenheiro

22/05
Carlos Estevo Nascimento
Arquiteto

23/05
Henrique Sória Neto
Engenheiro

24/05
Cassiano Fogaça
Engenheiro

Debora Yoshida Ishii
Arquiteto

Guilherme Santos Polegato
Engenheiro

25/05
José Roberto de Oliveira
Engenheiro

27/05
Tânia Cristina Bastos Donandon de Oliveira
Engenheiro

31/05
Edson Navarro
Engenheiro Eletricista

AEA Marília protocola ao governador de São Paulo revisão e adequação de decreto

O presidente da Associação dos Engenheiros, Arquiteos e Agrônomos de Marília (AEA), engenheiro agrônomo Joquim R. Mendonça Júnior, protocolou ofício ao governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), apresentando reivindicação dos profissionais da engenharia e arquitetura. O protocolo ocorreu no dia 11 de abril, durante a presença do recém-empossado governador paulista o governo itinerante realizado no campus da Universidade de Marília.

“Protocolamos a reivindicação da categoria junto ao governo de São Paulo, solicitando que a aplicação do Decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018, seja revisto de modo a adequar às características construtivas físcias existentes cabíveis a cada edificação”, explicou o presidente da AEA Marília. O referido decreto aborda as adaptações às normas de segurança contra incêndio em edifciações existentes.

De acordo com o ofício de n.º 4/2022, a Instrução Técnica de número 43 – que aborda justamente as adaptações das normas de seguranças – é inviável tanto no aspecto técnico, quanto no lado economico. “É inviável técnica e economicamente a total adequação das edificações existentes, muitas com mais de 40 anos de existência, que tem seus projetos aprovados nas Prefeituras, porém não conseguem se adequar às normas atuais descritas no Decreto Estadual n.º 63.911 pelo simples fato de estarem prontas e nao suportam grandes adequações”, especificou o documento protocolado ao governador.

O protocolo feito pelo presidente Joaquim R. Mendonça Júnior ocorreu no saguão da reitoria da Universidade de Marília, que durante o dia 11 de abril abrigou a sede administrativa itinerante do governo de São Paulo. O ofício da AEA menciona ainda que, em consequência do decreto, “as empreas instaladas nessas edificações não conseguem obter o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros” – conhecido pela sigla AVCB – “ficando impossibilitadas de emitirem notas fiscais, alterações contratuais e até mesmo alvará de funcionamento”.

“Entendemos que a demana é muito importante para todos”, observou o presidente da AEA Marília, que complementou: “é muito importante para todas as cidades do Estado de São Paulo, que poderá favorecer o desenvolvimento econômico manutenção e criação de empregos, além de geração de renda para o Município”, concluiu.

Confira na íntegra o ofício ao governador

Senhor Governador:

A AEA Marília – Associação Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília e Região, solicita ao Governador do Estado de São Paulo, Ilmo. Dr. Rodrigo Garcia que a aplicação do Decreto Nº 63.911, de 10 de Dezembro DE 2018, que Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá providências correlatas, na Instrução Técnica Nº 43 que trata das Adaptação às normas de segurança contra incêndio – edificações existentes, seja revista de modo a se adequar às características construtivas físicas existentes “cabíveis” a cada edificação.

Justificativa: É inviável técnica e economicamente a total adequação das edificações existentes, muitas com mais de 40 anos de existência, que tem seus projetos aprovados nas prefeituras, porém não conseguem se adequar às normas atuais descritas no Dec. Est. 63.911 pelo simples fato de estarem prontas e não suportam grandes adequações.

Em consequência, as empresas instaladas nessas edificações, não conseguem obter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (A.V.C.B.), ficando impossibilitadas de emitirem notas fiscais, alterações contratuais, e até mesmo alvará de funcionamento.

Esta demanda é muito importante para todas as cidades do estado de são Paulo, que poderá favorecer o desenvolvimento econômico, manutenção e criação de empregos e geração de renda para o Município.

Agradecemos desde já a atenção dispensada.

Refém do mercado externo, preço dos fertilizantes sobe 32% segundo CNA

Vinte cinco anos atrás o Brasil chegava a produzir 6,7 milhões de toneladas de NPK – sigla para nitrogênio, fósforo e potássio – matérias-primas para a fabricação de fertilizantes e importava 5,5 milhões de toneladas deste mesmo produto. Dados recentes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA, analisados pelo presidente da AEA Marília e engenheiro agrônomo Joaquim Mendonça Júnior, que possui aproximadamente quatro décadas de atuação profissional no campo, mostram que hoje o país importa 80% dos fertilizantes necessários para manter a qualidade do solo. Outro dado que preocupa é que, desde a invasão da Rússia à Ucrânia – ocorrida há dois meses – o preço dos fertilizantes só disparam, chegando a patamares até 32% mais caro.

“Infelizmente, o Brasil é totalmente dependente de potássio. Somente 5% do que se consome no campo brasileiro é produzido aqui, os 95% restantes, ou seja, quase a totalidade, vem do mercado externo. Atualmente, os maiores produtores mundiais de potássio são a Rússia e o Canadá”, detalhou o engenheiro agrônomo, que por um período de 16 anos trabalhou diretamente no setor de fertilizantes.

O conflito na Ucrânia vem gerando preocupações nos custos de manutenção das lavouras. Isso porque, conforme lembrou o agrônomo Joaquim Mendonça, antes da guerra os preços dos fertilizantes estavam em queda. “O agronegócio, que responde por 30% do Produto Interno Bruto, PIB, está vulnerável à escalda dos preços internacionais. Outro ponto que preocupa é que o Brasil só detém cerca de 3% das reservas mundiais de potássio e fósforo, insumos estratégicos para a fabricação de fertilizantes e 90% das reservas desses minerais do mundo estão concentradas na Rússia, Belarus e Canadá”, contextualizou.

Diante deste cenário, Joaquim Mendonça observou que o campo precisa ser prioritário nas políticas públicas com um plano de safra robusto, dotado de seguros, crédito e estratégia para que se diminua a médio prazo a dependência brasileira das exportações de fertilizantes. “Necessitamos retomar a indústria nacional de fertilizantes, diminuindo assim a dependência do agronegócio das importações”, concluiu.

A contribuição da Agricultura de Precisão (AP) no uso de fertilizantes

Os fertilizantes ou adubos são compostos químicos que visam suprir a deficiência de nutrientes essenciais dos vegetais e são aplicados na agricultura com o intuito de melhorar a produção.

Há uma grande discussão sobre o uso dos fertilizantes. Por um lado, temos os problemas ambientais causados pela intensificação de seu uso como contaminação dos lençóis freáticos, riscos à saúde dos consumidores e trabalhadores rurais. De outro, temos a necessidade do uso desses fertilizantes para ter uma produção de alimentos que atenda à demanda mundial.

Com crescimento superior a 10 milhões de toneladas em relação ao ciclo anterior, a produção de grãos no Brasil deve chegar a 265,7 milhões de toneladas, conforme aponta o 6º Levantamento da Safra 2021/22 realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O documento mostra ainda um incremento de 4,3% na área a ser plantada, estimada em 72,7 milhões de hectares – o que corresponde à incorporação de 3 milhões de hectares, influenciados, sobretudo, pelo crescimento da área de soja e de milho.

Segundo as informações da pesquisa “Indicadores da ANDA – Associação Nacional para Difusão de Adubos” em 2019, a quantidade de fertilizantes usados em áreas plantadas no Brasil, passando de 36,2 milhões de toneladas entregues em 2019 para 45,8 milhões de toneladas entregues em 2021. 

A grande preocupação apontada por esse relatório é de que esse aumento não foi proporcional ao avanço no uso da terra, apontando assim um uso excessivo de fertilizantes.

O uso intensivo de fertilizantes também acarreta prejuízos econômicos, já que representa um gasto a mais na produção. Isso pode ser justificado pelo fato de que no Brasil, ainda é praticada a agricultura convencional, que considera a propriedade homogênea. Nesse sistema, os insumos são aplicados considerando uma necessidade média, ou seja, a mesma quantidade de fertilizantes é usada em toda área.

O engenheiro Agrônomo que tem a atribuição para indicar corretamente a dosagem desses fertilizantes, suas atribuições vêm do art 5º resolução 218/73 do CONFEA, que Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Art. 5º – Compete ao ENGENHEIRO AGRÔNOMO: I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações complementares; irrigação e drenagem para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia de transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservação dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parques e jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia; bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.

E uma das áreas que o Engenheiro Agrônomo atua é a agricultura de precisão (AP), que pode ser a solução para esse impasse. A AP considera a heterogeneidade do solo e a aplicação de fertilizantes é feita de maneira exata, considerando a quantidade requerida em cada parte do terreno.

A AP faz uso de tecnologias como Sistema de Posicionamento por Satélites (GPS- Global Positioning System) e sistema de informações geográficas que permitem o tratamento e análise dos dados coletados no campo.

A análise dos dados permite a aplicação otimizada dos insumos agrícolas, já que só é aplicada a quantidade exata e necessária, evitando excessos que representam riscos ao meio ambiente. Com a redução da quantidade desses fertilizantes temos um ganho econômico para o agricultor, resultando na redução do custo do produto final.

Segundo dados divulgados no site da Organização dos Estados Ibero Americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (http://www.oei.es/divulgacioncientifica), o pesquisador José Paulo Molin da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo diz que a AP surgiu na Holanda e Dinamarca pela necessidade de adaptação à legislação ambiental. Molin também afirma que a agricultura de precisão é pouco explorada no Brasil, mas que temos a obrigação de entrar nessa tecnologia para melhorar tecnicamente o padrão da nossa agricultura.

Voltando à questão dos fertilizantes, acho difícil eliminar ou proibir o seu uso, porém, a AP seria um grande aliado para manter os índices de produtividade e diminuir os impactos ambientais. Feita de maneira exata, a aplicação considera a quantidade requerida em cada parte da área plantada.

 

Fonte: http://diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=23743&secao=Colunas%20e%20Artigos

 

Palavra do Presidente

A relevância da AEA no contexto social

Amigas e amigos da AEA Marília, é com muita satisfação que me dirijo a vocês nesta nossa segunda edição online do boletim informativo Painel. Concluímos o primeiro mês de nossa gestão à frente de uma instituição que cumpre a sua função não apenas junto aos associados e profissionais, mas também – e acima de tudo – junto à comunidade em que está inserida. Nestes primeiros trinta dias de trabalho da nossa gestão realizamos uma série de atividades e estudos. Fomos chamados a discutir questões estratégicas que envolvem nossa comunidade e abrimos espaços para o aperfeiçoamento contínuo. Realizamos cursos e palestras, apresentando inovações nas áreas de atuação dos profissionais associados. Também oferecemos oportunidades de conhecimento de questões técnicas e jurídicas, como no caso da palestra sobre o papel de uma Câmara de Arbitragem, que muitos problemas podem evitar de forma preventiva.

Em outro importante momento de nossa entidade, sediamos a abertura dos trabalhos da Força-Tarefa do Crea São Paulo, que de 25 a 29 de abril percorreu as cidades de Marília e Garça com 10 agentes de fiscalização. Nosso associado e promotor de Justiça, o engenheiro civil José de Alfredo de Araújo Sant’Anna palestrou sobre a atuação do assistente técnico em processos profissioanis, o que permitiu a integração em nossa sede de profissionais da área da Engenheira, Agronomia e Arquitetura, com advogados e profissionais do Direito que aqui estiveram. Aqui também sediamos a reunião da Unacop, a União das Associações de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Centro Oeste Paulista, quando estiveram representantes das entidades de Lençóis Paulista, Lins, Marília, Paraguaçu Paulista, Promissão, São Manuel, Assis, Avaré e Garça, entre outras. Compartilho aqui neste espaço a foto deste momento emblemático. Outro ponto relevante do mês que se encerrou foi o documento que protocoloamos ao governador Rodrigo Garcia, que esteve em Marília com governo estadual itinerante, com reivindicação técnica. Seria de extrema valia se o governo do Estado pudesse rever o Decreto estadual de número 63.911, emitido em 10 de dezembro de 2018, que instituiu o Regulamento de Segurança contra Incêndios das Edificações e áreas de risco no Estado.

Teremos nesta edição importantes ponderações acerca dos fertilizantes, que desde a famigerada Guerra da Rússia contra a Ucrânia se tornou um dos elementos mais preocupantes para a produção agrícola brasileira. Maio está aí, teremos uma programação de atividades ao longo deste ano e espero contar com todos nas atividades técnicas, instrutivas e festivas!

 

Joaquim R. Mendonça Júnior
Engenheiro Agrônomo

Presidente da AEA Marília

Câmara de Arbitragem: aprenda a evitar despesas inesperadas

Palestra gratuita oferecida pela Câmara de Arbitragem do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e a AEA (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos) de Marília destacou pontos estratégicos para se evitar despesas inesperadas em obras e projetos.

O conferencista foi o pós-graduado em Negócios e Finanças pela Sydney University (Austrália), Douglas Tempel, da Câmara de Arbitragem Crea-Asas, que abordou ‘Custeio e precificação, evitando despesas imprevisíveis na engenharia’.

De acordo com o palestrante, além de engenheiros, arquitetos e agrônomos, a palestra foi voltada para profissionais de outras áreas do conhecimento e da economia, além de empresários, consultores, autônomos e técnicos.

“A legislação que instituiu as Câmaras de Arbitragem é de 1996, estabelecendo, assim, um novo paradigma da Justiça. Contudo, a valorização deste trabalho arbitral é pouco incipiente justamente por falta de uma visão de mercado”, observou. As abordagens em Câmaras de Arbitragem costumam ser mais pragmáticas.

Custeio e precificação são realidades em quaisquer frentes de trabalho: seja na concorrência para prestação de serviços nas esferas públicas (Municípios, Estados e Federação), ou nas privadas. “É uma realidade que não foge de qualquer empresa, porque se não for uma concorrência pública, o custeio e a precificação precisam ser levados em conta quando de uma concorrência privada”, explicou.

“Abordamos um assunto importante: aquilo que não conseguimos prever de gastos no orçamento – ou seja – os custos imprevistos”, detalhou. Muitas vezes, mencionou Tempel, as contratações profissionais em projetos de engenharia ou arquitetura respeitam as regras que envolvem prestadores de serviços como pessoas jurídicas e pessoas físicas. “Contudo, ao término de tais projetos – mesmo após a reforma trabalhista – pessoas jurídicas ou pessoas físicas podem se sentir prejudicados e ingressar com ações trabalhistas”, contextualizou. Estas possíveis ações trabalhistas são gastos imprevisíveis, por exemplo.  “Outros consistem em quebras de equipamentos, ocorrências de acidentes, etc…”, pontuou.

O palestrante possui mais de 20 anos de atuação na área comercial e de gestão no segmento de Engenharia Civil, Geotecnia, Infraestrutura, Montagem e Manutenção Eletromecânica, Projetos BIM, além de ser especialista em custeio e precificação de obras de engenharia. “Muitas vezes, quando da precificação e custeio, o profissional não tem essa lembrança dos gastos imprevisíveis e acabam deixando de conferir mais atentamente os contratos que vão resguardá-los”.

 

Possibilidades sofisticadas de acabamentos são temas de palestra promovida pela AEA Marília

A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) promoveu em 28 de abril, às 19h30, em sua sede – à rua Mecenas Pinto Bueno, n.º 1.207, a palestra ‘Cores e acabamentos para a Arquitetura de Interiores’, com William Chiea. Chiea é gerente nacional de revestimentos de estilo italiano.

“Apresentamos algumas possibilidades de acabamentos para o mobiliário juntamente com nossa proposta de cores do ‘Color Design Lechler’”, detalhou o conferencista. O ‘Color Design Lechler’ consiste num programa de atividades que une a química com suas alternativas eficazes de efeitos e acabamentos de superfície. “Também inclui a orientação de utilização das cores para todas as superfícies do habitat”, contextualizou Chiea.

A conferência foi voltada para associados da AEA Marília, profissionais de Marília, designers de interiores  e todo público especificador de acabamentos para ambientes residenciais, corporativos, paredes, mobiliário, bem como pessoas que trabalham com objetos de decoração. Ao final da palestre, houve sorteio de  presentes e entregas de brindes.

Palestra do promotor e engenheiro civil José Araújo Sant’Anna defende entrosamento das áreas do Direito, Engenharia e Arquitetura

São mais de quatro décadas de atuação no Ministério Público em Marília e, além da formação em Direito, possui a de engenheiro civil. Todo este vasto conhecimento técnico-jurídico alicerçou a palestra que o 2º promotor da Cidade de Marília, José Alfredo de Araújo Sant’Anna ministrou na sede da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) em 26 de abril. A conferênciafoi voltada para profissionais das áreas do Direito, Engenharia, Agronomia, Arquitetura, consultores jurídicos e os consultores da construção civil.

“A palestra ‘Atuação do assistente técnico em processos judiciais’ visou o entrosamento de advogados, engenheiros e arquitetos em todos os casos que a Engenharia e a Arquitetura precisam ser consultadas”, contextualizou o promotor de Justiça e engenheiro civil associado da AEA Marília. Sant’Anna, que detém 42 anos de dedicação ao Ministério Público do Estado de São Paulo, com ampla atuação na comarca de Marília, ponderou que advogados, engenheiros e arquitetos precisam se harmonizar justamente para que o trabalho possa fluir de modo cooperado e, consequentemente, receber seus respectivos honorários.

Dessa forma, o palestrante reiterou que a conferência teve o enfoque voltado aos profissionais da Engenharia, principalmente na área Civil, profissionais da Arquitetura associados ou não, bem como operadores do Direito, incluindo advogados e consultores jurídicos. Engenheiros, arquitetos e advogados prestigiaram a conferência do promotor.

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