Centenas de convidados prestigiaram a 30ª Festa do Porco, Costela e Carneiro no Rolete, evento tradicional da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA), realizado no domingo, 17 de agosto.
O evento, que aconteceu durante todo o dia na sede da entidade, reuniu famílias e autoridades, como o diretor-geral da Mútua São Paulo, Renato Archanjo, e o gerente regional do Crea-SP, André Luiz Abbiati, representando a presidente do Conselho, engenheira Lígia Mackey. Autoridades públicas locais e patrocinadores também marcaram presença.
A diretoria da AEA Marília se dedicou para a realização do evento e agradeceu a presença de todos os convidados, destacando o apoio dos patrocinadores que tornaram a festa possível. Entre os apoiadores estavam Andaimes Modular, Qualimix Concreto e Massa Usinada, Leati Elétrica e Iluminação, Mariloc Locação de Máquinas para Construção, Santo Antônio Hidráulica e Acabamento, MCC Concreto, São Geraldo Tintas, Salioni Areia Pedra e Cascalho, MWJ Agrícola, Palácio das Tintas e Construcasa Bordignon.
“Estamos felizes por mais uma edição de êxito, com um grande sucesso de público e um cardápio elogiado por todos”, destacou o presidente da AEA, Vitor Violante. A preparação dos assados no rolete ficou a cargo de Nedinho, de Toledo (PR). O evento também contou com a presença da imprensa local. O almoço foi animado pelo músico Rafa Bravos.
Painel Online é o boletim informativo da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília
Edição de Setembro 2025
Diretoria
CONSELHO ADMINISTRATIVO
Eng. Civil Vitor Manuel C. de Sousa Violante
Presidente
Eng. Agrônomo Nelson Martins Barreto Júnior
Vice Presidente
Eng. Agrônomo Walter Cação Júnior
Administrativo
Eng. Civil Haroldo de Mayo Bernardes
Adj.Administrativo
Eng. Eletricista Edson Navarro
Financeiro
Eng. Eletricista Antônio Carlos N. de Souza Júnior
Adj. Financeiro
Eng. Agrônomo Caetano Motta Filho
Social
Arquiteta Clédina Emiko Yamashita
Adj. Social
Eng. Civil Rúbio Galharim
Esportes e Lazer
Eng. Civil Leonardo Mathias Rampinelli
Adj. Esportes e Lazer
Eng. Civil Filipe Ceolin de Abreu
Cursos e Palestras
Eng. Civil James Lancaster D. de Moraes Salles
Adj. De Cursos e Palestras
Eng. Civil Nivaldo João da Cruz
Patrimônio
Arquiteta Larissa Yuri Ishi Amaral
Adj. De Patrimônio
Eng. Agrônomo Joaquim R. Mendonça Junior
Comunicação
Eng. Civil Lorena Sabaini da Silva
Adj.Comunicação
Jornalista-responsável Ramon Barbosa Franco – Mtb 32.103
03/09
José Martin Crulhas
Engenheiro Civil
Vitor Gazola dos Santos
Engenheiro Civil
04/09
João Victor Gonçalves Malacrida
Engenheiro Agrônomo
05/09
Eduardo Kirita Rodriguez
Arquiteto e Urbanista
Vitor Muchutti Maritan
Engenheiro Eletricista
08/09
Thais de Melo Parra Cupertino
Engenheira Civil
Vanderlei de Souza Azevedo
Engenheiro Civil
10/09
Antônio Sebastião Ribeiro
Engenheiro Civil
11/09
Danilo Miranda Escorpioni
Engenheiro Civil
12/09
José Luis Dátilo
Engenheiro Civil
13/09
Jefferson Silva
Engenheiro Civil
14/09
André Luís Sarmento Teixeira
Engenheiro Civil
Cezar Cardoso Filho
Engenheiro Civil
15/09
Maria Regina Baptista Ferrão
Engenheira Agrônoma
17/09
Rogério Sona
Engenheiro Mecânico
Rubio Galharim
Engenheiro Civil
18/09
Helio George Samesima
Engenheiro Civil
Ivanilton Bellini
Engenheiro Químico
José Carlos Caetano
Engenheiro Eletrônico
Marcelo Nogueira Merchan
Engenheiro Eletricista
Vitor Silva Brito dos Reis
Engenheiro Civil
19/09
Paulo Henrique de Mendonça Otoboni
Engenheiro Agrônomo
Vitor Manuel Carvalho de Sousa
Engenheiro Civil
20/09
Deise Marques Lopes
Engenheira Civil
Erik Rafael Ramos de Souza
Engenheiro Civil
21/09
Graziela Cristiane Paura
Arquiteta e Urbanista
25/09
Giovanna Moraes Paes
Engenheira de Produção
José Armando Bornello
Engenheiro Eletricista
Silvio Aquino Mussi Guimarães
Arquiteto e Urbanista
Valter Pontolio
Eletricista
26/09
François Regis Guillaum
Engenheiro Agrônomo
Larissa da Cunha Carvalho Leme
Arquiteta e Urbanista
Murilo Colombo Costa e Silva
Engenheiro Civil
27/09
Paulo Roberto Nunes
Engenheiro Civil
28/09
Janaina Cristina de Souza Bonato
Engenheira Civil
José Francisco do Nascimento
Engenheiro Civil
29/09
Cristina Sayuri Kushikawa Hirata
Engenheira de Alimentos
É com grande satisfação que compartilhamos os acontecimentos de agosto, um mês que marcou a união entre a tradição e a inovação em nossa Associação.
AEA Marília, reconhecida como uma das mais sólidas entidades do Interior de São Paulo, promoveu pela 30ª vez o tradicional almoço com porco, costela e carneiro no rolete. Centenas de convidados prestigiaram o evento, que contou com a presença de diretores da Mútua SP e do Crea SP, bem como de autoridades locais e empresas apoiadoras. Agradecemos imensamente o apoio de todos os patrocinadores que tornaram possível a realização deste encontro tão esperado.
Neste mesmo mês de celebração da tradição — que só não foi interrompida durante o período de isolamento da pandemia de COVID-22 — a AEA, em parceria com o Sebrae e o Poder Público Municipal, sediou uma conferência sobre o uso das tecnologias e das IAs para o aperfeiçoamento no empreendedorismo. Este ambiente singular para congregar passado e futuro é a essência da AEA. Com mais de cinco décadas de atividades, nossa entidade proporciona esta integração, permitindo avanços e cooperando para uma sociedade harmoniosa e equilibrada.
Adicionalmente, a diretoria realizou uma visita institucional ao prefeito de Marília, Vinicius Almeida Camarinha, onde foram abordados pontos estratégicos para o crescimento da cidade. É salutar a união dos esforços, e acreditamos que novos projetos frutificarão a partir dessas parcerias. Por fim, gostaria de expressar minha gratidão pela dedicação de cada associado e de toda a diretoria aos feitos deste mês, que demonstram o compromisso contínuo da AEA Marília com seus objetivos.
Com os meus melhores cumprimentos,
Vitor Manuel Carvalho Sousa Violante engenheiro civil e presidente da AEA Marília
A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA) foi palco no dia 3 de julho de 2025 de uma capacitação que trouxe o que há de mais avançado em geotecnologia para os profissionais da região. O evento, que contou com a presença do presidente da AEA, Vitor Violante, diretores e associados, destacou soluções inovadoras da empresa CPE Tecnologia, representada por Breno Corrêa Bueno.
Durante a apresentação, Breno Corrêa Bueno detalhou uma gama de equipamentos de ponta, incluindo sensores RTK com imageamento de câmera dupla, laser scanner SLAM (cinemático), drones com lidar e sistemas de batimetria autônoma. Segundo o representante da CPE Tecnologia, todos esses equipamentos estão disponíveis para locação por diária ou podem ser adquiridos diretamente pelo cliente final, oferecendo flexibilidade para diversas necessidades.
As tecnologias apresentadas possuem ampla aplicabilidade em várias áreas da engenharia, como topografia, engenharia civil e mecânica, geologia e engenharia ambiental (especialmente para batimetria). Além disso, são relevantes para a arquitetura, auxiliando em projetos de interiores, paisagismo, verificação de fachadas e reconstituição de patrimônio histórico.
Um dos destaques foi o uso de drones para georreferenciamento, com a possibilidade de integrar informações de diferentes sensores, como escaneamento interno de fábricas e voos externos de drones, para criar uma reconstituição 3D completa do ambiente. A CPE Tecnologia oferece tanto a comercialização de drones de mapeamento, cujo manuseio fica a cargo do cliente, quanto a locação de drones com sensor de escaneamento, que incluem a operação por um profissional da empresa.
Inovação em segurança e inspeção de ambientes confinados
O engenheiro civil e de segurança do trabalho, diretor de cursos e palestras da AEA Marília, Filipe Ceolin de Abreu, também presente na capacitação do dia 3 de julho, complementou o assunto com uma explicação sobre o uso de drones para inspeção em espaços confinados, como galerias subterrâneas e passagens insalubres. Conforme destacou Ceolin, essa tecnologia permite a medição de determinados tipos de gases, sendo aplicada nas áreas de engenharia e segurança. “A utilização desses drones possibilita inspeções em locais de difícil ou perigoso acesso para humanos, simplificando o processo e eliminando a necessidade de preparos rigorosos de segurança, como exames, treinamentos e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) específicos, que são exigidos para trabalhadores em tais ambientes”, observou.
A palestra na AEA Marília reforçou a importância da tecnologia para o aprimoramento e a segurança nas práticas profissionais, oferecendo aos associados e demais presentes uma visão abrangente das ferramentas que estão moldando o futuro da engenharia e arquitetura.
A poluição plástica é um problema global que transcende fronteiras, ecossistemas e até camadas da Terra. Da contaminação das águas subterrâneas aos microplásticos encontrados no corpo humano, o alerta científico é claro: não há mais separação entre o que descartamos e o que consumimos. Conversamos com o geólogo Everton de Oliveira, Ph.D em Hidrogeologia pela Universidade de Waterloo (Canadá) e diretor-executivo do Instituto Água Sustentável, e o biólogo Alexander Turra, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador da Cátedra da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para a Sustentabilidade do Oceano, para entender como a Engenharia e a ciência podem atuar em conjunto no enfrentamento a esse desafio.
Qual é a dimensão do problema dos microplásticos? Everton de Oliveira: Estudos apontam a presença de cerca de 15 milhões de toneladas de microplásticos no fundo marinho e nos oceanos profundos. A concentração é tão alta que já se estima a existência de 14 partículas de microplásticos para cada grão de areia. Isso mostra o quanto essa contaminação é extensa e preocupante. O problema é que estes microplásticos, ao se dispersarem no ambiente marinho, entram facilmente na cadeia alimentar. Peixes e outros organismos os ingerem, muitas vezes por engano, na ausência de alimento. O plástico se acumula na carne, e, quando consumimos esses peixes, também ingerimos microplástico. A verdade é que o plástico, especialmente em sua forma micro, passou a fazer parte de toda a cadeia alimentar, e estamos apenas começando a entender os impactos disso para a saúde humana. Alexander Turra: Os impactos são variados e em diferentes escalas. Temos, por exemplo, os associados à biodiversidade, que ocorrem por conta da ingestão de itens plásticos de variados tamanhos. Quanto menor o item, maior o número de organismos que podem ingeri-lo. Os microplásticos acabam sendo um problema adicional porque até mesmo organismos que não conseguimos ver a olho nu podem ingerir essas partículas. Além disso, há impactos por emaranhamento, como a morte de animais afogados ou presos em redes, e a degradação de recifes de corais por linhas e materiais de pesca. Outro ponto crítico é a capacidade dos plásticos de atuar como vetores de poluentes, tanto pelos aditivos usados em sua fabricação quanto por compostos que absorvem do ambiente.
Há conexão entre a poluição dos sistemas subterrâneos de água doce e os ecossistemas oceânicos?
EO: No contexto da poluição por microplásticos, é uma relação direta de conectividade e transporte. O descarte inadequado de resíduos em terra gera o chorume que pode infiltrar-se no solo e atingir as águas subterrâneas, que, por sua vez, se conectam a rios e outros corpos d’água. Esses rios funcionam como corredores entre o continente e o mar, levando não apenas água doce, mas também poluentes como microplásticos, vindos de lixo e aterros, e microfibras de roupas sintéticas.
O que ocorre em terra afeta diretamente o oceano, tudo está interligado em um único sistema. Quais iniciativas estão em andamento para enfrentar essa crise?
AT: Uma das iniciativas mais relevantes em andamento é o tratado global da Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente em discussão, que pode estabelecer mecanismos, diretrizes claras e caminhos mais abrangentes para que os países promovam mudanças e evitem que os materiais continuem chegando ao ambiente, aos rios e ao mar. Um dos pontos centrais é a definição dos chamados plásticos problemáticos, aqueles que não devem ser utilizados em nenhuma circunstância. Outro aspecto importante é a responsabilidade estendida do produtor, que envolve toda a cadeia de valor. Precisamos pautar essa discussão com base no conceito de circularidade, adotando uma visão holística da questão, desde a produção até o destino final do plástico.
EO: É preciso integrar o conhecimento técnico com políticas públicas eficazes, educação de qualidade, campanhas de comunicação bem estruturadas e ações locais coordenadas que envolvam o poder público, o setor privado, a sociedade civil e os próprios cidadãos. Como o projeto “Maré de Ciência”, um programa de extensão da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), no campus da Baixada Santista, dedicado a trabalhar a difusão científica e o engajamento para fortalecer a interface entre ciência, políticas públicas e sociedade. Assim como campanhas de conscientização, a exemplo do “Praia limpa, oceano protegido”, com participação direta do Crea-SP, ajudam a levar a ciência à sociedade e mostram que todos têm responsabilidade no ciclo da água e do lixo.
Qual o papel da Engenharia e da tecnologia nessa agenda?
EO: Profissionais da área tecnológica têm um papel central, seja no desenvolvimento de sensores e sistemas de monitoramento, seja em soluções eficazes, como caixas de gordura padronizadas em residências para evitar que o óleo de cozinha, um importante contaminante, atinja o sistema de esgoto. A inovação também está presente em ferramentas educacionais, como plataformas de realidade virtual que facilitam a conscientização ambiental. Além disso, surgem iniciativas com impacto social direto, como empresas que compram plástico reciclado de comunidades a preços subsidiados. Nesses casos, o material coletado se transforma em uma “moeda plástica”, que pode ser trocada por alimentos, créditos para celular ou outros benefícios.
E a indústria, como pode contribuir com essa agenda?
AT: É fundamental que a indústria entenda que este é o momento de repensar e mudar a lógica de produção, tanto no que se produz quanto a forma como se produz. É necessário investir em inovação, no desenvolvimento de novos produtos que sejam mais apropriados para a reciclagem e que contribuam para ampliar nossa capacidade de promover esse processo. Há bons exemplos, como o plástico verde, feito a partir da cana-de-açúcar, e a coleta de redes fantasmas do mar para produção de utensílios e acessórios. Mas é essencial que a produção esteja alinhada à capacidade de reciclagem local. A indústria precisa evitar a comercialização de plásticos problemáticos em locais sem estrutura para reciclá-los, adotando uma abordagem mais adequada a cada realidade.
Como transformar o comportamento social em relação ao plástico?
EO: A base de tudo está na educação, que deve ser tratada como prioridade estratégica e contínua, articulada entre governos, escolas, comunidades e empresas, com ações permanentes que dialoguem com a realidade local. A ciência tem o papel de evidenciar o problema, explicar as consequências e apontar soluções. Mas para surtir efeito, o conhecimento precisa ser acessível e conectado com a realidade das pessoas. A educação ambiental deve ser contínua, variada e emocionalmente engajadora.
AT: A cultura oceânica precisa ser cada vez mais amplificada, compreendida e valorizada pela sociedade em diferentes frentes — desde a educação formal até iniciativas culturais e de entretenimento, como filmes, séries, exposições, podcasts e jogos interativos que trazem o oceano para o centro do debate e da sensibilização pública. O “currículo azul”, protocolo de intenções assinado em abril deste ano pelo Brasil, com apoio da Unesco, insere a educação sobre os oceanos no ensino básico. Trata-se de um compromisso pioneiro, mas que depende da capacitação continuada dos professores e materiais educativos adequados. É um projeto estratégico para transformar comportamentos e engajar a sociedade.
Plásticos de curta duração e de utilização única
Aqueles projetados para serem usados uma única vez ou por um período muito breve, como embalagens descartáveis, sacolas plásticas, copos, talheres, canudos, etc. O grande volume de produção e descarte desses itens contribui massivamente para a poluição.
Plásticos que contêm microplásticos adicionados intencionalmente
Partículas plásticas minúsculas (geralmente menores que 5 milímetros) que são adicionadas a produtos como cosméticos, produtos de higiene pessoal (esfoliantes, pastas de dente) e detergentes. Eles são liberados diretamente no meio ambiente após o uso.
Plásticos de difícil reciclagem ou não recicláveis
Alguns tipos de plástico, ou embalagens com múltiplas camadas de materiais diferentes, são complexos ou inviáveis de serem reciclados pelos sistemas atuais, acabando em aterros sanitários ou no meio ambiente. Exemplos incluem isopor (poliestireno expandido), PVC e embalagens com “negro de fumo” (carbon black) que não são detectáveis pelos sistemas de triagem ótica.
Plásticos que liberam substâncias tóxicas
Certos plásticos, como o PVC (policloreto de vinila) e o policarbonato (que pode liberar BPA), podem liberar substâncias químicas perigosas durante sua produção, uso ou decomposição, impactando a saúde humana e o meio ambiente.
Artes de pesca abandonadas, perdidas ou descartadas (APAPD)
Redes e outros equipamentos de pesca feitos de plástico que são perdidos ou descartados no oceano, causando “pesca fantasma” (continuam a capturar animais marinhos) e poluição.
Fonte: Crea SP – visite o site oficial www.creasp.org.br
A poluição plástica representa um desafio global que atinge todas as esferas do planeta, desde as águas subterrâneas até o corpo humano. Especialistas alertam que não há mais distinção entre o que é descartado e o que é consumido. O geólogo Everton de Oliveira e o biólogo Alexander Turra, da USP, explicam como a engenharia e a ciência podem atuar para conter essa crise.
Estudos revelam a presença de cerca de 15 milhões de toneladas de microplásticos no fundo marinho, com uma concentração alarmante de 14 partículas para cada grão de areia. Esses microplásticos entram facilmente na cadeia alimentar marinha, sendo ingeridos por organismos e, consequentemente, por humanos, cujos impactos na saúde ainda estão sendo compreendidos. Além da ingestão, há impactos por emaranhamento e a capacidade dos plásticos de atuar como vetores de poluentes.
A poluição dos sistemas subterrâneos de água doce e dos ecossistemas oceânicos está diretamente conectada, com o descarte inadequado em terra levando microplásticos para rios e, por fim, para o mar. Iniciativas globais, como o tratado da ONU, buscam estabelecer diretrizes para que os países promovam mudanças e evitem a chegada desses materiais ao ambiente. Um ponto central é a definição de “plásticos problemáticos” – aqueles que não devem ser utilizados.
A engenharia e a tecnologia desempenham um papel crucial no desenvolvimento de sensores, sistemas de monitoramento e soluções eficazes, como caixas de gordura padronizadas e plataformas de realidade virtual para conscientização. A indústria deve repensar a lógica de produção, investindo em inovação e no desenvolvimento de produtos mais recicláveis, alinhados à capacidade de reciclagem local. A transformação do comportamento social, por sua vez, depende de uma educação ambiental contínua, acessível e engajadora, que valorize a cultura oceânica e promova a responsabilidade de todos no ciclo da água e do lixo.
Fonte: Crea SP – visite o site oficial www.creasp.org.br
Valorizar a história é essencial para construir um futuro sólido. Seguindo essa premissa, a presidente do Conselho, engenheira Lígia Mackey, recebeu três ex-presidentes em encontros marcados por troca de experiências e reconhecimento do legado deixado por eles, reforçando a continuidade do propósito institucional entre gerações e o compromisso com a evolução.
A visita do engenheiro agrônomo José Eduardo de Paula Alonso, que presidiu o Crea-SP de 2000 a 2002 e de 2003 a 2005, ocorreu em 10 de julho. No dia 22, foi a vez do Eng. André Monteiro de Fázio, que esteve à frente da autarquia de 1994 a 1996 e de 1997 a 1999. No dia seguinte (23), esteve na sede do Conselho o engenheiro João Abukater Neto, presidente de 1988 a 1990 e de 1991 a 1993. Em cada ocasião, foram feitas homenagens às respectivas lideranças.
“Receber aqueles que escreveram capítulos tão importantes da nossa jornada é mais que uma honra, é um aprendizado. São trajetórias que nos inspiram a conduzir o presente com responsabilidade, sempre com o olhar para o futuro”, destacou Lígia.
A conversa com de Fázio teve ainda um significado afetivo para a presidente: foi ele quem assinou sua carteira profissional em 1994, quando ela se formou e se registrou no Crea-SP. “Agradeço a gentileza em reconhecer o histórico de quem contribuiu com a construção do Conselho ao longo dos anos, em poder voltar aqui e ser lembrado com tanto respeito”, destacou de Fázio.
“Foi um trabalho de muita dedicação no Crea-SP e tenho certeza que estamos em excelentes mãos, com o esforço da atual gestão”, afirmou Alonso. Já Abukater Neto destacou o valor do andamento do projeto institucional ao longo do tempo. “Me sinto muito honrado de estar aqui, depois de tantos anos, e receber esta homenagem”, disse.
Também em julho, a presidente Lígia recebeu, anteriormente, os ex-presidentes Eng. José Tadeu da Silva, que assumiu o mandato entre 2006 e 2008 e de 2009 a 2011, e engenheiro Vinicius Marchese, que esteve à frente da autarquia de 2018 a 2023, e, atualmente, preside o Confea.
Fonte: Crea SP – visite o site oficial www.creasp.org.br
A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA) foi homenageada pela Fundação Pró-Sementes durante a abertura de um workshop técnico sobre os avanços na produção de sementes, realizado na sede da entidade em 23 de julho de 2025. O reconhecimento, entregue pelo presidente da Fundação Pró-Sementes, Alexandre Moscarelli Levien, ao diretor e engenheiro agrônomo Caetano Motta Filho, destacou o apoio da AEA ao evento e sua contribuição para o aperfeiçoamento técnico do setor.
O engenheiro agrônomo Caetano Motta Filho, diretor social da AEA, agradeceu a honraria e ressaltou a relevância do workshop, que reuniu em Marília grandes pesquisadores dedicados ao aperfeiçoamento de sementes. Ele enfatizou a importância de trazer para a cidade discussões e conhecimentos de ponta que beneficiam diretamente a cadeia produtiva local.
A região de Marília, reconhecida por sua proeminência na produção de amendoim, será diretamente beneficiada pelos avanços discutidos no evento. Caetano salientou que o treinamento de técnicos presentes na AEA resultará em melhorias significativas nas lavouras, impulsionando a produtividade e a qualidade do cultivo na área. O workshop, que se estendeu até 24 de julho, reforçou o papel da AEA como um centro de difusão de conhecimento e inovação para a comunidade profissional.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) iniciou em 1º de agosto de 2025, a emissão de sua nova Carteira de Identidade Profissional (CIP). O novo modelo, estabelecido pela Resolução nº 1.148/2025 do Confea, incorpora atualizações significativas alinhadas ao Decreto nº 8.727/2016, que trata do uso do nome social e do reconhecimento da identidade de gênero na administração pública federal.
A principal novidade da carteira física é a inclusão do campo de nome social, reforçando o compromisso do Conselho com a inclusão e o respeito à diversidade de seus profissionais. Essa mudança se aplica a todas as vias do documento, tanto em sua primeira emissão quanto em segundas vias.
Além do aspecto inclusivo, a nova CIP adota padrões técnicos definidos pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), integrando recursos de segurança como o QR Code, novos elementos gráficos e uma identidade visual modernizada. O cartão inteligente agora oferece a possibilidade de inclusão de até cinco títulos profissionais e permite que o profissional manifeste, se desejar, a condição de doador de órgãos e tecidos.
A presidente do Crea-SP, engenheira Lígia Mackey, destacou a importância da iniciativa. “A adoção do novo modelo reforça o nosso compromisso com a modernização dos serviços e com a valorização da área tecnológica, sempre alinhados às diretrizes do Sistema Confea/Crea. É uma iniciativa que também avança em termos de equidade, ao reconhecer e respeitar a identidade de cada profissional”, afirmou a presidente, cuja assinatura estará presente nas novas versões.
A Resolução nº 1.148/2025 estabelece que as versões física e digital da carteira possuem o mesmo valor jurídico. Nesta fase inicial de implementação, a atualização visual será aplicada exclusivamente à carteira impressa. A versão digital permanece válida e continua sendo emitida no modelo anterior, com aceitação em todo o território nacional.
Art. 1º Aprovar os modelos de Carteira de Identidade Profissional, de Carteira de Identidade Provisória e de Carteira de Identidade Temporária que constituem o Anexo desta resolução.
Art. 2º O Crea providenciará a expedição das Carteiras de Identidade Profissional, das Carteiras de Identidade Provisória e das Carteiras de Identidade Temporária de forma física e digital, por meio de solução tecnológica e especificações definidas pelo Confea, mantidas as características e as informações previstas no Anexo desta Resolução.
Art. 3º Para efeito desta resolução, considera-se:
I – Carteira de Identidade Profissional como a carteira definitiva emitida pelo Crea ao profissional após a anotação de seu diploma pelo Sistema Confea/Crea, em seus sistemas informatizados.
II – Carteira de Identidade Provisória como a carteira emitida pelo Crea no caso de o profissional estar com o registro de diploma em processamento no órgão competente do sistema de ensino;
III – Carteira de Identidade Temporária como a carteira emitida pelo Crea no caso de diplomado no exterior, brasileiro ou estrangeiro portador de visto temporário, com contrato de trabalho temporário no País, com a validade do registro anotado nos sistemas informatizados do Sistema Confea/Crea.
Parágrafo único. A Carteira de Identidade Provisória terá validade de um ano e seu prazo poderá ser prorrogado uma única vez por igual período, mediante documento oficial expedido pela instituição de ensino certificando que o diploma continua em processamento.
Art. 4º As carteiras de identidade serão um cartão inteligente confeccionado de acordo com as especificações estabelecidas pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), atendendo às exigências técnicas definidas nos regulamentos da Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil).
Art. 5º De posse da carteira de identidade, o profissional está autorizado a inserir um Certificado Digital padrão ICP-Brasil utilizando os serviços de uma Autoridade de Registro (AR) que seja parte de uma Autoridade Certificadora (AC) na hierarquia do ITI.
Art. 6º Os modelos de carteira de identidade profissional, adotados por Resoluções anteriores, serão gradualmente substituídos e continuarão válidas por período indeterminado para todos os profissionais que ainda não a tenham substituído.
Parágrafo único. Os Creas que ainda possuírem insumos para a confecção de carteiras de identidade profissional no modelo adotado por Resoluções anteriores poderão continuar a confeccioná-las no modelo antigo, em caráter transitório, até o esgotamento dos estoques de insumo ou a realização de novos processos licitatórios necessários à confecção da carteira profissional no novo modelo.
Art. 7º A Carteira de Identidade Profissional, a Carteira de Identidade Provisória e a Carteira de Identidade Temporária conterão o número de registro nacional.
Parágrafo único. O número de registro nacional somente será gerado após a anotação das informações referentes ao profissional nos sistemas informatizados do Sistema Confea/Crea.
Art. 8º A emissão das Carteiras de Identidade Profissional, das Carteiras de Identidade Provisória e das Carteiras de Identidade Temporária, no formato digital, deverá seguir a mesma padronização dos modelos em formato físico previstos no Anexo desta Resolução.
Art. 9º As carteiras de que trata esta resolução conterão QR Code bidimensional, com a possibilidade de verificação do perfil do profissional em página eletrônica a ser disponibilizada pelo Confea.
Art. 10. Será possível a inserção de até 5 (cinco) títulos profissionais na carteira de identidade emitida pelos Creas.
Art. 11. A expedição das carteiras de identidade de que trata esta resolução fica sujeita a taxa a ser definida em resolução específica do Confea.
Art. 12. Revoga-se a Resolução nº 1.059, de 28 de outubro de 2014, publicada no Diário Oficial da União, de 6 de novembro de 2014 – Seção 1, pág. 136.
Art. 13. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 28 de fevereiro de 2025
Eng. Telecom. Vinicius Marchese Marinelli
Presidente do Confea
Aprovada pela Decisão PL-0175/2025
Publicada na Seção 1 do D.O.U., em 13 de março de 2025 – Pág. 136
A diretoria da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos (AEA) de Marília e funcionários do Crea São Paulo, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo, foram recebidos no gabinete do prefeito de Marília, Vinícius Almeida Camarinha (PSDB), na terça-feira, dia 12 de agosto de 2025. O encontro teve como ponto principal a entrega do convite para a 30ª edição da tradicional Festa do Porco no Rolete, que será realizada no próximo domingo, dia 17 de agosto de 2025, na sede da AEA Marília.
A comitiva da AEA, liderada pelo presidente e engenheiro civil Vitor Violante, foi recebida de forma amistosa e calorosa pelo prefeito, que exerce seu segundo mandato. Vinicius Camarinha expressou grande felicidade com a visita e ressaltou que contará com o apoio da AEA Marília e da classe dos engenheiros, arquitetos e agrônomos para o sucesso de sua gestão e êxito da população mariliense. O prefeito agradeceu o convite, lembrando que frequentemente participa do almoço na sede, onde aproveita a oportunidade para rever amigos e reencontrar pessoas que admira, incluindo os diretores, associados e ex-presidentes da AEA.
Durante a audiência no segundo andar do Paço Municipal de Marília, os funcionários do Crea São Paulo destacaram a importância das Prefeituras paulistas como parceiras fundamentais do conselho, afirmando que a colaboração mútua permite o desenvolvimento de ações estratégicas e bem-sucedidas. Além do presidente Vitor Violante, a AEA Marília foi representada pelos diretores Clédina Yamashita, Caetano Motta Filho, Leonardo Rampinelli e Haroldo de Mayo Bernardes, bem como pelos colaboradores regionais do Crea São Paulo.
Neste ano de 2025, a realização da 30ª Festa do Porco no Rolete conta com a ajuda essencial de empresas e apoiadores. Os patrocinadores desta edição são: Mariloc, Construcasa Bordignon, Elétrica Leati, São Geraldo Tintas, MWJ Agrícola, Andaimes Modular, Salioni Areia e Pedra, Palácio das Tintas, Qualimix, Hidráulica Santo Antônio e MCC Concreto.
A 30ª Festa do Porco no Rolete, um dos eventos mais tradicionais da região e referência em todo o Estado, acontecerá neste domingo, dia 17, na sede social da AEA Marília, a partir do meio-dia. A festividade, que só foi interrompida durante o período de isolamento sanitário da pandemia de covid-19, é um momento de confraternização para a comunidade. Os convites podem ser adquiridos com os diretores da AEA Marília.
“Momento muito especial a entrega do convite da 30ª Festa do Porco no Rolete da AEA ao prefeito Vinicius Camarinha, onde reiteramos a disposição da nossa entidade em poder cooperar com Marília e nossa população”, concluiu o presidente da AEA Marília, Vitor Violante.
Diretora da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília participa de conferência que contou com presença do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Marília, Vitor Gazola
Postura de inovação e mudança do modelo mental de empresários e empreendedores para a adoção e uso das novas tecnologias foram incentivadas pelo conferencista Alexandre Robazza em palestra realizada pelo Sebrae-SP de Marília com o apoio da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília, a AEA Marília, em 14 de agosto. O evento teve a participação do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Marília, Vitor Gazola, e foi aberto com as palavras da gerente regional Cristiane Souza Aguiar e do presidente da AEA Marília, Vitor Violante. A realização teve incentivo da Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico e da Prefeitura de Marília.
“É uma satisfação enorme para a AEA Marília, para nós diretores e todos os associados a realização de uma palestra sobre algo tão imprescindível em nossas vidas. Queremos reiterar que é propósito da nossa entidade a atualização constante, a aprendizagem contínua e ainda mais quando se trata de inovação tecnológica e novas ferramentas para avanços coletivos”, observou o presidente da entidade em nome da diretoria.
O palestrante Robazza, que possui amplos conhecimentos nas áreas de inovação e marketing, reforçou a relevância na inclusão da tecnologia e ferramentas inteligentes disponíveis pelas IAs, as inteligências artificiais. “Aqui não se trata de uma palestra de tecnologia, mas de comportamento. O empresário, o empreendedor, o profissional em si, precisa adotar uma mudança do modelo mental, estar atento a lidar com as possibilidades que as inteligências artificiais apresentam. O momento exige inovação constante”, orientou.
Perfil do consumidor
Em um ponto da palestra, Robazza apresentou dados recentes sobre o comportamento e perfil do consumidor brasileiro. “O consumidor brasileiro é minimalista – um termo mais ameno para definir que o consumidor é rústico, simples – gasta por impulso e adora tecnologia. O brasileiro é o público que mais adere rapidamente a uma inovação tecnológica. Também adora uma promoção, por isso a promoção pode ser a atração estratégica para atrair mais vendas e clientes. Por isso, o empreendedor deve estar sempre atento ao hábito de promocionar”. Tendências globais e informações estratégicas – como a queda dos influenciadores na hora de decisão de compra dos consumidores – consistiram em outros pontos fundamentais da conferência do dia 14.