Edição Outubro de 2025

Educação e competências: a carreira do futuro em transformação

Especialistas apontam as habilidades exigidas pelo mercado e a importância da adaptação

O avanço exponencial da tecnologia exige uma nova mentalidade para profissionais e estudantes. É com essa premissa que o projeto Crea-SP Capacita — iniciativa do Conselho que oferece atualização contínua — promoveu a palestra “Mudança no ensino, uma necessidade do Brasil” durante o Colégio de Inspetores 2025 e do 12º Congresso Estadual de Profissionais (CEP) do Crea-SP, realizados neste mês de agosto, no Mercado Pago Hall, no Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo.

O tema foi conduzido por Egon Daxbacher, pesquisador, consultor, professor e coordenador Acadêmico do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli). Daxbacher defendeu o conceito de long life learning, ou aprendizado contínuo, como algo fundamental para a carreira moderna, que “vai, volta e dá muito giros”. Como exemplo, mencionou o início de seu doutorado aos 51 anos, rompendo com o modelo tradicional e linear de carreira.

O pesquisador posicionou a transformação tecnológica, que saiu de uma área de apoio para se tornar protagonista, como um ponto central para a educação atualmente. “A verdadeira revolução veio após 2015, impulsionada pela pandemia, que consolidou a tecnologia como um agente de extrema relevância no mercado. Para exemplificar a velocidade dessa transformação, enquanto o avião levou 68 anos para atingir 50 milhões de usuários, a IA Generativa alcançou este marco em apenas cinco semanas”, disse. Essa velocidade impacta diretamente o mercado de trabalho. Um estudo do Fórum Econômico Mundial projeta o desaparecimento de 22% dos empregos até 2030.

Segundo Daxbacher, todo negócio, na verdade, virou um negócio de tecnologia. Ele ressaltou que essa transformação não se restringe a áreas óbvias como TI e Engenharia, mas atinge também Medicina, Direito, Agronomia, entre outras. Apesar da centralidade da tecnologia, Daxbacher enfatizou que o sucesso profissional no futuro exigirá a combinação de habilidades técnicas com competências humanas. 

Ele também provocou a plateia com uma reflexão: “A tecnologia não vai substituir os humanos. Os humanos que não utilizarem tecnologia serão substituídos por aqueles que usam”. O perigo da substituição reside nos trabalhos rotineiros e repetitivos. Daxbacher aconselhou que os profissionais se dediquem ao desenvolvimento de habilidades como pensamento analítico, pensamento crítico, criatividade, liderança e influência, que sempre serão essenciais. 

Ao final, o especialista fez um alerta sobre a qualificação profissional no Brasil. Comparando o percentual de profissionais formados nas áreas de Engenharia, Computação, Estatística e Matemática, o Brasil tem apenas 17%, enquanto países como a China e a Índia jogam um jogo bem diferente e investem pesadamente na formação de seus profissionais. Para ele, a mudança no ensino é uma necessidade urgente para que o país possa competir nesse cenário global.

Dando continuidade à discussão, o painel  “Competências do Futuro: Oportunidades e Desafios para os Profissionais”, oferecido pelo Banco de Talentos do Crea-SP – plataforma que conecta profissionais às vagas no mercado -, aprofundou o tema. O debate, mediado por Stefania Bulhões, gerente de Gestão de Pessoas do Crea-SP, contou com a participação de Vanessa Carlim, gerente de Sucesso do Cliente da Gupy, e Lilian Quatrocchi Poppi, especialista em Seleção de Pessoas da Nissan do Brasil, que discutiram a conexão entre o domínio técnico e as habilidades comportamentais.

Bulhões destacou que, no Brasil, o mercado de trabalho está migrando de um modelo baseado em diplomas e cargos para um centrado em habilidades, principalmente as socioemocionais. “Competências superam diplomas. A capacidade de adaptação, o pensamento crítico e a solução de problemas são critérios de progressão de carreira”, ressaltou.

Poppi enfatizou que o desafio não é mais o que pensar, mas como pensar. Ela explicou que o desenvolvimento de novas habilidades passa pelo entendimento de como funciona a mente humana, que é baseada nos princípios de sobrevivência, economia de energia e previsibilidade. A especialista argumentou que, para estabelecer uma conexão, é preciso compreender como a mente do outro funciona. “A nossa mente funciona com base em padrões, cada um tem uma história de vida. Eu só consigo me ajustar à necessidade do outro se eu conheço como penso e qual é a minha experiência”, pontuou.

Já Carlim, ao abordar as competências mais procuradas pelas empresas, destacou a learning agility, que consiste em “aprender, desaprender e reaprender novamente”. Ela explicou que, de acordo com o relatório The Future of Jobs 2025, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, 39% das competências existentes serão transformadas ou ficarão obsoletas até 2030 e, por isso, a adaptabilidade é fundamental. Também reforçou que o profissional do futuro precisará entender sobre temas como prompt (texto criado com o objetivo de descrever a tarefa que a inteligência artificial deverá executar) para saber se comunicar com a IA, que assumirá as tarefas operacionais. “O que nós, seres humanos, vamos precisar fazer? Ser estratégicos ao ponto de colaborar com a IA”, afirmou Carlim.

Para as palestrantes, o grande diferencial do ser humano, e que a inteligência artificial não tem, é a consciência e a empatia. “Tudo é IA, mas a gente não tem ainda a consciência artificial. A consciência é do ser humano”, disse Poppi, reforçando a importância da capacidade de avaliar as respostas da IA e de adaptá-las para as relações humanas. 

No encerramento, as especialistas abordaram o papel da liderança e da empresa na preparação dos profissionais para o futuro. Poppi ressaltou que as empresas precisam “desenvolver possibilidades para que as pessoas possam saber os caminhos para melhorar todo esse processo”, enfatizando que a valorização das relações humanas não poderá ser substituída por robôs. Já Carlim incentivou as lideranças a valorizarem os encontros presenciais, praticarem a escuta ativa e manterem a mente aberta para a nova geração, aprendendo com seus modelos de trabalho.

Fonte: Crea SP – visite o site oficial www.creasp.org.br

Expediente

Painel  Online é o boletim informativo da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília

Edição de Outubro 2025

Diretoria 

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Eng. Civil Vitor Manuel C. de Sousa Violante
Presidente

Eng. Agrônomo Nelson Martins Barreto Júnior
Vice Presidente

Eng. Agrônomo Walter Cação Júnior
Administrativo

Eng. Civil Haroldo de Mayo Bernardes
Adj.Administrativo

Eng. Eletricista Edson Navarro
Financeiro

Eng. Eletricista Antônio Carlos N. de Souza Júnior
Adj. Financeiro

Eng. Agrônomo Caetano Motta Filho
Social

Arquiteta Clédina Emiko Yamashita
Adj. Social

Eng. Civil Rúbio Galharim
Esportes e Lazer

Eng. Civil Leonardo Mathias Rampinelli
Adj. Esportes e Lazer

Eng. Civil Filipe Ceolin de Abreu
Cursos e Palestras

Eng. Civil James Lancaster D. de Moraes Salles
Adj. De Cursos e Palestras

Eng. Civil Nivaldo João da Cruz
Patrimônio

Arquiteta Larissa Yuri Ishi Amaral
Adj. De Patrimônio

Eng. Agrônomo Joaquim R. Mendonça Junior
Comunicação

Eng. Civil Lorena Sabaini da Silva
Adj.Comunicação

Jornalista-responsável Ramon Barbosa Franco – Mtb 32.103

Reportagens Mariano Rocha

Aniversários AEA Marília

2/10
Alberto Luis Nicolav
Arquiteto e Urbanista

Carlos Roberto Gino
Engenheiro Civil

Paulo Roberto de Oliveira
Geólogo

4/10
Hernani Daun Men
Engenheiro Civil

8/10
Ailton Aparecido Luiz da Silva
Engenheiro Civil

Helio Cesar Villani
Agrônomo

Tassiane Pepe Sabbag
Arquiteta e Urbanista

9/10
Edson Carlos Rizzo
Engenheiro Civil

10/10
José Alfredo de Araújo Sant’Ana
Engenheiro Civil

Leonardo da Silva Penha
Engenheiro Eletricista

15/10
Ariane Bonadio Imafuku
Arquiteta e Urbanista

18/10
Elaine Renata Guizzi de Campos
Arquiteta e Urbanista


19/10
Denise Guarezzi Gonçalves
Arquiteta e Urbanista

20/10
Paulo Henrique Martinho Bonifacio
Engenheiro Civil

21/10
Marcos Henrique Liatti
Engenheiro Civil

Ramon Destro Abdo
Arquiteto e Urbanista


22/10
Denis Emanuel de Araújo
Engenheiro Civil

Lilian Cristina Muzzi Sant’Anna
Arquiteta e Urbanista

Ricardo da Cunha Bagnato
Engenheiro Mecânico

Sergio Roberto Souza Rocha
Engenheiro Civil

23/10
José Coelho Neto
Engenheiro Civil

24/10
Diego Antonio Geraldo
Agrônomo

26/10
Clédina Emiko Yamashita
Arquiteta e Urbanista


27/10
João Antonio Hamamoto Leati
Engenheiro Eletricista

28/10
Mariana Maki Takagi
Arquiteta e Urbanista

30/10
José Carlos Rayes Arantes
Arquiteto e Urbanista

31/10
Haislan Cavalcanti Borges
Urbanista

Palavra do Presidente

AEA Marília no protagonismo do crescimento regional

por engenheiro civil Victor Manuel Carvalho Sousa Violante

Temos o prazer de apresentar nesta edição conteúdos que celebram a tradição das profissões da área tecnológica ao mesmo tempo em que apontam para o futuro digital e a integração de saberes. Nossos destaques incluem a cobertura da 44ª Festa do Agrônomo em Marília, um evento que, com o apoio da AEA Marília, reuniu mais de 400 pessoas para reforçar os laços da comunidade e celebrar a profissão. A data, que tradicionalmente comemora o 12 de Outubro — dia em que o Decreto-Lei nº 23.196 de 1933 regulamentou a Agronomia no país —, mostra a força e a tradição dos agrônomos na região.  Antes, tivemos o nosso jantar gourmet, com a paella caipira preparada pelo chef Dotti, num momento muito fraterno realizado em 12 de setembro. Já a 44ª Festa do Agrônomo ocorreu em 27 de setembro.

Trazemos novidades importantes no cenário regulatório. O Crea-SP deu um passo significativo em sua agenda de transformação digital com a unificação da plataforma de emissão de Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) na versão Nova ART. O superintendente de Tecnologia e Inovação, Marcelo Pessoa, e a presidente do Conselho, engenheira Lígia Mackey, afirmam que a mudança visa eliminar a burocracia, oferecendo uma ferramenta mais ágil e segura. Com a nova interface, o tempo de preenchimento da ART é reduzido pela metade, incorporando funcionalidades como salvamento em nuvem, duplicação de registros e autenticação via QR Code. O objetivo é simplificar os processos e valorizar a prática profissional.

Por fim, em nosso Conteúdo Técnico, aprofundamos a discussão sobre a integração de duas especialidades vitais: a Engenharia Cartográfica e a de Agrimensura. As especialistas Eltiza Rondino Vasques e João Fernando Custódia detalham como o currículo brasileiro converge as três principais áreas do mapeamento—coleta de dados, processamento de imagens e visualização—em um perfil profissional único, diferenciando-se dos títulos de surveying e geomatics engineer usados internacionalmente. A consolidação dessa união no Brasil, exemplificada por cursos como o da Universidade Federal de Viçosa, reflete-se na legislação (Resolução Confea nº 218/1973 e nº 1.095/2017) e na estrutura do Crea-SP, onde esses profissionais integram a Câmara Especializada em Engenharia de Agrimensura. Esperamos que estas matérias ofereçam uma visão completa tanto da rica história profissional quanto das inovações que moldam o futuro da Engenharia e Agronomia. Boa leitura

 

Vitor Manuel Carvalho Sousa Violante engenheiro civil e presidente da AEA Marília

Conteúdo Técnico

Estudo inédito comprova potencial do Estado de São Paulo para alavancar a produção de biogás

Com apoio do governo de São Paulo, análise revela que Estado tem potencial para liderar a transição energética

Um estudo inédito revela o significativo potencial do Estado de São Paulo para se tornar um líder na produção de biometano, um combustível renovável com múltiplos benefícios ambientais e econômicos. A análise aponta que, em um curto prazo, o estado pode gerar cerca de 6,4 milhões de metros cúbicos de biometano por dia, atraindo mais de R$ 30 bilhões em investimentos e criando aproximadamente 20 mil empregos. Esta transição energética promete avançar em até 16% nas metas de mitigação de emissões de gases de efeito estufa, além de melhorar a qualidade do ar e impulsionar uma nova indústria local.

A importância deste potencial foi um dos temas centrais no bloco ‘Explorando as potencialidades do mercado de biogás’, durante o 12º Congresso Estadual de Profissionais do Crea São Paulo, realizado em 9 de agosto de 2025, em São Paulo. O debate reforçou que a área requer a atuação de uma gama diversificada de profissionais registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), a exemplo de engenheiros ambientais, engenheiros agrônomos, engenheiros químicos, engenheiros mecânicos e engenheiros eletricistas.

Apesar do cenário promissor, a competitividade figura como o principal desafio para o desenvolvimento da indústria de biometano em São Paulo. Para que o biometano seja uma alternativa viável ao consumidor final, especialmente no setor industrial, é fundamental que ele se equipare economicamente a outros energéticos substitutos, como o gás natural, com o qual é totalmente intercambiável. A localização do potencial de produção em regiões distantes dos grandes centros de demanda paulistas adiciona custos logísticos ao preço final, dificultando sua competitividade no mercado.

Para superar esse obstáculo, são necessárias ações estratégicas de curto e longo prazo. No curto prazo, a valoração do atributo ambiental, financiamentos adequados e incentivos tributários são cruciais. A longo prazo, a adaptação de tecnologias e indústrias em São Paulo será essencial para fortalecer a cadeia produtiva do biometano e garantir sua inserção definitiva na matriz energética do estado.

Um planejamento territorial integrado é imperativo para que o biometano seja efetivamente incorporado à matriz energética paulista. Isso implica em estabelecer uma nova lógica de planejamento de infraestrutura que conecte diversos produtores de biometano às redes de distribuição de gás. A criação de um programa de polos de biometano, negociações durante as renovações das concessões de distribuição de gás e a participação do estado em investimentos prioritários para o mercado são passos fundamentais.

Além disso, estimular a demanda por biometano na indústria e no transporte pesado é crucial. No setor industrial, o foco deve estar em empresas que valorizam a descarbonização e estão dispostas a investir em soluções sustentáveis. No transporte, é vital incentivar o consumo de biometano pelos próprios produtores em suas frotas, facilitar condições de financiamento e desenvolver equipamentos adaptados. A criação de corredores sustentáveis, com incentivos fiscais e financiamento, será essencial para veículos de carga e para atrair investimentos em novas frotas e transformações de caminhões existentes.

Em suma, São Paulo precisa desenvolver um programa estratégico abrangente para o biometano. Este plano deve estar alinhado às metas de redução de emissões de carbono e ao plano energético estadual, contendo diretrizes claras para aumentar a competitividade do biometano, planejar a infraestrutura logística, ativar a demanda nos setores de transporte e indústria, e fomentar o desenvolvimento de uma cadeia industrial de biometano no estado. A incorporação de ações de curto e longo prazo, juntamente com um conjunto adequado de incentivos, será determinante para o sucesso dessa iniciativa transformadora.

Acesse ao estudo pelo link:

https://abiogas.org.br/wp-content/uploads/2025/06/O-Biometano-em-Sao-Paulo_Potencial-e-Medidas-para-alavancar-a-producao_Sumario-Executivo-2025.pdf

Fonte: Crea SP – visite o site oficial www.creasp.org.br

Biogás: conheça os tipos e as vantagens do uso

Você já ouviu falar em biogás? Esta alternativa vem sendo muito considerada para driblar as mudanças climáticas na produção de energia mundial, já que, além de ser sustentável, foge da futura escassez de combustíveis fósseis. 

Neste conteúdo técnico, você verá quais são os tipos e as vantagens do uso de biogás para o meio ambiente e como ele pode ser um aliado para a sustentabilidade. O biogás é um gás produzido por meio da decomposição de matérias orgânicas, como resíduos de alimentos, esterco animal, lodo de esgoto, entre outros resíduos biodegradáveis.

Ele é um biocombustível de fonte alternativa, limpa e eficiente, que é produzido através da fermentação anaeróbica de bactérias presentes nesses resíduos e dejetos.

Isso acontece devido à conversão da energia química do gás para a energia mecânica do movimento por meio de um processo controlado de combustão que pode ser tanto direta quando por gaseificação e, por fim, por decomposição. Com os debates de grandes instituições sobre o futuro da produção da energia no mundo, o biogás tem recebido grande destaque, já que não causa impacto ambiental em comparação com as usuais tecnologias de geração energética.

Tipos de biogás

Biogás espontâneo

O biogás espontâneo ocorre naturalmente em ambientes onde a matéria orgânica se decompõe na ausência de oxigênio em um processo conhecido como fermentação anaeróbica. 

Isso acontece em ambientes como pântanos, lagoas de decomposição de resíduos orgânicos e fundos de lagos. O gás produzido é uma mistura de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), com pequenas quantidades de outros gases.  

Biogás antrópico 

O biogás antrópico é produzido por meio de intervenção humana com o objetivo de aproveitar a produção de gás a partir de resíduos orgânicos. Isso é frequentemente feito em instalações chamadas biodigestores.

Biodigestores são sistemas fechados nos quais a matéria orgânica é decomposta anaerobicamente, resultando na produção de biogás. Esse biogás pode ser utilizado como fonte de energia para aquecimento, eletricidade e até mesmo como combustível para veículos.

Vantagens do uso do biogás

Como qualquer energia limpa, uma das grandes vantagens do biogás está na sua produção sustentável, já que é uma energia renovável que utiliza resíduos em decomposição para acontecer.  Diferente de outras energias renováveis e limpas, o biogás é uma alternativa relativamente viável e de processo sustentável em comparação com as demais, já que reduz o lixo existente no mundo, evitando a contaminação do solo e da água. 

A desvantagem da produção de biogás está no teor elevado de metano e dióxido de carbono, o que colabora para a piora do efeito estufa.

Mesmo assim, quando produzido da forma correta, essa alternativa impede que esses gases, que já seriam emitidos naturalmente na atmosfera, sejam liberados na atmosfera ao se transformarem em água e em gás carbônico por meio do processo da queima. Em outras palavras, a produção de biogás é muito vantajosa para o meio ambiente.

Biogás e biometano impulsionam transição energética e economia circular

Especialistas apresentam os meios de implementação da alternativa à área tecnológica

Transformar resíduos em energia limpa, reduzir emissões e gerar oportunidades econômicas: esse foi o foco do bloco ‘Explorando as Potencialidades do Mercado de Biogás’, realizado no dia 9 de agosto, durante o Colégio de Inspetores 2025 e o 12º Congresso Estadual de Profissionais (CEP) do Crea-SP, ocorridos no espaço Mercado Pago Hall, no Mercado Livre Arena Pacaembu. A atividade integrou a programação do palco com a temática de Cidades Resilientes, uma das quatro atrações simultâneas oferecidas aos cerca de 3 mil profissionais da área tecnológica que participaram dos encontros.

Mediado pelo engenheiro Wagner Mancini, gerente comercial de Inovação e Novos Negócios na Ecogen Brasil, o painel reuniu diferentes frentes da cadeia produtiva e consumidora de biogás e biometano. Mancini destacou a visão da indústria sobre segurança no fornecimento de recursos, sustentabilidade e descarbonização, citando o caso do biodigestor da Unilever, que produz energia térmica limpa e verde para o setor alimentício. “O biometano é uma porta aberta para descarbonizar a indústria e fortalecer a economia. São Paulo tem condições reais de operar com energia 100% limpa no futuro”, afirmou.

A Eng. Bruna Biazzi, gerente de Novos Negócios na Necta, empresa integrante do Grupo Cosan, ressaltou o biogás como vetor estratégico para a transição energética, com potencial para substituir os combustíveis fósseis. “Quando conseguimos transformar resíduos em energia limpa, unimos sustentabilidade e economia em uma mesma equação de valor”, disse.

Já a Eng. Waleska Kronitzky, consultora da Amplum Biogás, apresentou dados do estudo ‘O Biometano em São Paulo: Potencial e medidas para alavancar a produção’, elaborado em parceria entre entidades e órgãos governamentais. O levantamento detalha a cadeia de valor do biogás e sua logística, além de comparar o desempenho do biometano ao diesel na redução de emissões de poluentes. “O biometano pode reduzir significativamente os gases de efeito estufa, gerar empregos e transformar a gestão de resíduos em oportunidade econômica. Para isso, é fundamental alinhar oferta e demanda de forma inteligente”, defendeu Waleska.

Após as exposições, foi promovida ainda uma roda de conversa que aprofundou os debates sobre as questões de viabilidade econômica, avanços regulatórios e ampliação da infraestrutura necessária para expandir o uso do biogás e do biometano no Brasil.

O diálogo evidenciou como o avanço dessas fontes depende de um ecossistema integrado, capaz de unir inovação tecnológica, investimento privado e políticas públicas consistentes.  Mais do que uma alternativa energética, os recursos representam um caminho para fortalecer a economia circular, reduzir impactos ambientais e impulsionar a autonomia do país, passos essenciais para a construção de cidades mais resilientes e sustentáveis.

O assunto também ganhou espaço no videocast ‘Cidades em Transformação’, produzido pelo portal Metrópoles durante o evento. No episódio, a jornalista Brenna Farias conversou com Bruna e o convidado Thiago Roza, gerente comercial de Soluções de Recarga da BYD e integrante do Comitê de Carregadores de Veículos Elétricos do Crea-SP, sobre os desafios da descarbonização no transporte e o papel estratégico das soluções de Engenharia nesse processo.

Fonte: Crea SP – visite o site oficial www.creasp.org.br  

Regulamentação da profissão de tecnólogo avança no Senado

Proposta que valoriza profissionais agora segue para Comissão de Assuntos Sociais

A regulamentação da profissão de tecnólogo nas áreas de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, deu mais um passo no Senado. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou em 2 de setembro de 2025, o Projeto de Lei (PL) 384/2024, de autoria do senador Izalci Lucas (PL-DF), que define as atribuições desses profissionais no âmbito do Sistema Confea/Crea. A proposta agora segue para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

A presidente do Crea-SP, engenheira Lígia Mackey, reforçou que a regulamentação representa um progresso para todo o Sistema. “Com a aprovação, nossos tecnólogos terão mais segurança jurídica para atuar no setor. Esses profissionais são parte essencial do Sistema e fazem a diferença no trabalho conjunto com outras modalidades da área tecnológica”, afirmou.

“Estamos perto de definir os rumos de uma atividade que já integra o Sistema, mas que sairá ainda mais fortalecida após a aprovação desse projeto”, afirmou o Eng. Vinicius Marchese, presidente do Confea. Para ele, esse resultado é fruto das articulações feitas pelo Confea  no Congresso Nacional. “Esse diálogo contempla o posicionamento dos profissionais”, completou.

Durante a sessão, a relatora, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), destacou que os tecnólogos têm papel estratégico para suprir a escassez de mão de obra qualificada no país e acelerar processos de inovação. Segundo o texto, poderão atuar profissionais diplomados por instituições nacionais em cursos superiores de tecnologia, reconhecidos oficialmente; e diplomados por instituição estrangeira de ensino superior, em curso considerado equivalente aos oferecidos em território nacional, com diploma revalidado. As atribuições variam conforme o projeto pedagógico e a matriz curricular da formação.

O presidente da Federação Nacional dos Tecnólogos (FNT) e do Sindicato dos Tecnólogos do Estado de São Paulo (SINTESP), tecnólogo Pedro Alves de Sousa Júnior, celebrou o progresso do PL 384/2024 e reconheceu a participação ativa do Sistema Confea/Crea no processo. “Havia uma falta de conhecimento sobre as atividades profissionais dos tecnólogos que agora está sendo adequada. Estamos chegando em um lugar muito importante. O nosso trabalho com o Confea está sendo muito produtivo. Assim, estamos garantindo uma situação mais justa dentro do Sistema”, declarou.

Entre as atribuições que poderão ser desempenhadas pelos tecnólogos, estão a elaboração de laudos e pareceres, a realização de vistorias e perícias, além da supervisão e fiscalização de serviços e obras dentro de sua área de formação. A expectativa é que a regulamentação contribua para reduzir o déficit de profissionais qualificados.

Fonte: Crea SP. Visite e acesse ao site do Crea SP, https://www.creasp.org.br/

Presidente recebe homenageados do Prêmio Crea-SP

Profissionais estiveram na Sede Angélica, conhecendo os espaços e programas do Conselho

A engenheira Lígia Mackey, presidente do Crea-SP, recebeu em 2 de setembro de 2025, um grupo de 11 jovens profissionais reconhecidos nas últimas edições do Prêmio Crea-SP de Formação Profissional. O encontro teve como objetivo proporcionar aos convidados a oportunidade de conhecerem mais de perto o trabalho desenvolvido pelo Conselho do qual fazem parte. 

“Tenho muito orgulho de ser engenheira e presidente do Crea-SP, e o que estamos construindo aqui é para que vocês também se sintam assim”, disse Lígia ao receber a turma. “O Conselho está aberto, buscando ouvir suas sugestões e demandas, porque o futuro da autarquia e das nossas profissões está nas mãos de vocês. Essa é uma realidade muito diferente de quando eu me formei”, completou.

A engenheira aeronáutica Alexia Gau Vignard-Rosez se formou na Universidade de Taubaté (UNITAU) há cerca de três anos, e contou que foi uma honra ter seu esforço acadêmico reconhecido. “Recebi o e-mail do Crea-SP sobre a premiação e comecei a chorar em casa, por olhar para aquilo e ver que todo o meu trabalho valeu a pena. E agora, poder estar aqui, tomando um café com a presidente e vendo que o Conselho quer estar presente em nossas vidas, acolhendo nossas ideias e opiniões, isso nos faz sentir valorizados”, afirmou. 

Para o Eng. Alberto Ramos Oliveira, que concluiu a graduação em Engenharia Civil em 2024, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, receber o Prêmio Crea-SP trouxe um gás a mais para ingressar na profissão. “Nos coloca em outro patamar, reconhecendo o valor acadêmico para que sejamos ainda melhores na carreira profissional”, comentou. 

O sentimento foi comum aos demais presentes, chegando a ser uma grata surpresa para quem ainda não havia tido nenhum contato com o Crea-SP. “Descobri o Conselho na minha colação de grau e logo percebi o Prêmio como uma conquista que agrega ao currículo, porque muitas vezes pensamos que as notas ou o desempenho na faculdade não significam nada, mas o Crea-SP tem possibilitado outra visão para nós”, destacou Sophia Maya, formada na turma de 2023 do curso de Engenharia Civil da Universidade Santa Cecília (UniSanta). 

André Matheus de Almeida Freitas, recém-formado como engenheiro civil pelo Centro Universitário Campo Limpo Paulista (UNIFACCAMP), comparou a jornada com a experiência de profissionais mais velhos. “Existe uma ideologia antiga sobre o Conselho que, quem está se formando agora, tem a oportunidade de mudar. Isso é bem legal, diria até que único, porque muitas pessoas não tiveram essa chance antes”, contou. 

A mudança foi percebida e comentada por Beatriz Fontes Andrade, geóloga formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2024, mas que já tem o curso de Geografia, pela Universidade de São Paulo (USP), também no currículo. “Antes, eu sabia que o Crea-SP era o Conselho que eu precisava pagar a anuidade, mas não sabia como poderia me beneficiar de tudo que ele oferece. Estar aqui e ver ainda outras mulheres, em termos de representatividade, com a primeira presidente eleita em 90 anos, faz muita diferença para quem está começando uma nova carreira”, argumentou.

Ao grupo foram apresentados os espaços da Sede Angélica, como a plenária — onde ocorrem as reuniões mensais de conselheiros e votação de processos que ditam o futuro da área tecnológica paulista —, bem como os principais programas do Conselho, como o Crea-SP Capacita, a rede CreaLab Coworking e o Estágio Visita, que está com inscrições abertas até o dia 07/09. “O Estágio Visita é uma iniciativa que faz muito sucesso com estudantes e recém-formados. Vocês podem participar e devem compartilhar com os colegas também”, incentivou Lígia.

Os convidados esclareceram suas dúvidas sobre a fiscalização, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e a Certidão de Acervo Técnico (CAT), conforme cada um dos serviços eram detalhados. “Nossas profissões são apaixonantes e carregam um valor muito fundamental, que é o de desenvolvimento e inovação na sociedade. Para isso, vocês têm o apoio permanente desta autarquia”, finalizou a presidente.

Fonte: Crea SP – visite o site oficial www.creasp.org.br 

AEA Marília promoveu jantar especial de paella caipira no dia 12 de setembro

Evento contou com o chef Dotti e terá bebidas inclusas Convites devem ser adquiridos até o dia 11 de setembro

por Ramon Barbosa Franco, @ramonbarbosafranco

A Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Marília (AEA) promoveu em 12 de setembro, a segunda edição do seu Jantar Gourmet, com um menu especial de Paella Caipira. O evento teve a participação do chef convidado Dotti, responsável por preparar o prato para todos os presentes.

O jantar aconteceu na sede da AEA, localizada na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207, no Jardim Maria Izabel. Os valores dos convites variaram conforme a faixa etária.

Crea-SP promove fórum para debater soluções sustentáveis em resíduos da construção civil no próximo dia 16

Secretária estadual do Meio Ambiente e especialistas se reúnem para discutir políticas públicas, tecnologias e o gerenciamento de entulho para reduzir impactos no setor

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) promove no próximo dia 16 de setembro de 2025 o Fórum de Resíduos da Construção Civil, um evento híbrido que reunirá autoridades e especialistas para debater os desafios e as soluções sustentáveis para os resíduos gerados pelo setor.

A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, participará da abertura e de um painel sobre o tema.

O encontro contará com a presença de diversos especialistas, incluindo Liedi Bernucci e Flávia Cavalcante, que abordarão as tecnologias e soluções para o tratamento de resíduos, e Carina Ulsen e Robson Willians, que discutirão as políticas públicas para a revalorização desse material.

O evento pode ser acompanhado de forma presencial no auditório Crea-SP Angélica, em São Paulo, ou on-line.

Presencial: auditório Crea-SP Angélica – avenida Angélica, nº 2.364 – Consolação – São Paulo – SP

On-line: plataforma do Crea-SP Capacita – https://capacita.creasp.com.br/  e Youtube do Crea-SP @TvCreaSP https://www.youtube.com/watch?v=0tSBfntfPBs

Programação

09:30 – Credenciamento        

10:00 – Abertura: Natália Resende    

10:25 – Painel 1: Tecnologias e Soluções para Resíduos

Liedi Bernucci – Flávia Cavalcante – Mediação: Lais Lariva                                                                                    

11:30 – Painel 2: Políticas Públicas para Revalorização de Resíduos

Carina Ulsen – Robson Willians – Mediação: Valdemir Ravagnani

12:30 – Encerramento

Com quem você vai aprender

Natália Resende Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Governo de São Paulo. Procuradora Federal. Doutora em Regulação de Infraestruturas de Rede. Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos. Pós-graduação em Direito Tributário. Graduação em Direito. Engenharia Civil e Ciências Contábeis.  

Painelista: Liedi Bernucci Doutora em Engenharia de Transportes. Mestrado em Geotécnica, Engenheira Civil e Professora titular na Poli-USP. Membro do Conselho Curador da CIETEC – Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia da USP e IPEN. Membro da Unidade de Acompanhamento (Conselho) do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Portugal.

Painelista: Flávia Cavalcante – Engenheira de Produção. Especialização em Gestão de Projetos. Possui 13 anos de carreira em excelência operacional, performance, melhoria contínua e processos. Atualmente é Gerente de Gestão e Processos da Verdera, unidade de gestão e destinação sustentável de resíduos da Votorantim Cimentos.       

Mediação: Lais Lariva Engenheira Ambiental. Ampla experiência em licenciamento ambiental, gestão de resíduos sólidos, PGRS e sustentabilidade. Assessoria de mais de 120 empresas de diferentes segmentos, levando soluções práticas e inovadoras para garantir conformidade legal e resultados sustentáveis.

Painelista: Carina Ulsen Livre Docente na Poli-USP na especialidade de Caracterização Tecnológica de Matérias Primas Minerais. Doutora em Reciclagem de Resíduos de Construção e Demolição. Engenheira de Minas. Dentro de matérias-primas minerais, tem experiência principalmente com caracterização e processamento de resíduos da construção, caracterização de minérios e resíduos sólidos.

Painelista: Robson Willians Engenheiro Ambiental. Doutor e pós-doutor pela USP. Mestrado em Geociências. Atua na Secretaria de Meio Ambiente de Piracicaba, liderando processos de licenciamento ambiental. Mais de 20 anos de atuação nas áreas de resíduos, hidrologia, biogeoquímica e gestão ambiental.

Mediação: Valdemir RavagnaniSuperintendente no Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos da RMC – CONSIMARES. Engenheiro Agrônomo. Especialização em Gestão de Resíduos e Empreendedorismo e Inovação Tecnológica nas Engenharias.

Fonte: Crea SP. Visite e acesse ao site do Crea SP, https://www.creasp.org.br/

 

CreaDay Marília 2025: futuro profissional em pauta em 14 e outubro na sede da AEA

Evento em outubro visa discutir o Conselho Profissional e a atuação do Crea-SP com engenheiros, arquitetos e agrônomos da região

por Ramon Barbosa Franco, @ramonbarbosafranco

A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) sediará em 14 de outubro, uma terça-feira, o CreaDay, um evento focado em promover um diálogo sobre a atuação profissional e o papel do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP). O encontro, que começa às 9h30, é uma oportunidade para profissionais e estudantes discutirem o futuro de suas carreiras e trocarem experiências.

O CreaDay foi concebido como um espaço para “bater um papo” sobre o Conselho Profissional, oferecendo informações detalhadas sobre a estrutura e as entidades de classe que o compõem. A iniciativa busca aproximar a comunidade de engenheiros, arquitetos e agrônomos do trabalho do Crea-SP, esclarecendo dúvidas e fortalecendo a rede de contatos na região.

A programação  acontecerá na sede da AEA, que fica na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207, no bairro Maria Izabel, em Marília, das 9h30 às 16 horas. A participação é aberta a todos os interessados em aprofundar seu conhecimento sobre o mercado de trabalho e as responsabilidades de seus respectivos conselhos de classe.

Inscrições

https://www.sympla.com.br/evento/crea-day-marilia/3104031?referrer=www.google.com

AEA Marília sedia o 1º Marília World Connection

Programado para acontecer no próximo dia 24 de setembro, evento contará com a participação de empresários nacionais e internacionais para incentivar o comércio exterior

A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília e Região, localizada na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207, no Jardim Maria Izabel, foi escolhida para sediar o 1º Marília World Connection. O evento, focado em comércio exterior, acontecerá no dia 24 de setembro, a partir das 8h.

Organizado pela Prefeitura Municipal de Marília, através da Secretaria Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, em parceria com o Sebrae-SP, o evento é gratuito e oferece orientações para quem deseja exportar ou importar, além de apresentar diferentes tipos de negociações internacionais.

O objetivo da iniciativa é atender a demanda de micro e pequenas empresas do setor agro, e também despertar o interesse em outros setores da indústria, comércio e serviços de Marília e região. O evento contará com dois talkshows mediados pelo Sebrae-SP, que abordarão temas como processos de exportação e importação, com a participação de empresas como Comexus Comércio Exterior e FlyTour Soluções de Viagens.

O segundo painel discutirá as demandas do comércio exterior, com a presença de empresários nacionais e internacionais, representando companhias como Xiangdfood (China), Belavista (Canadá), Amanna (França), IPD (Alemanha) e Capricornio (Brasil).

A realização do evento também conta com o apoio de entidades como Ciesp, Acim, Adipa e AEA Marília.

Serviço

1º Marília World Connection

Sexta-feira, dia 24/09/25

8h

Associação Engenheiros Arquitetos e Agrônomos de Marília e Região – rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207, Jardim Maria Izabel

Inscrição gratuita: https://forms.office.com/r/D4n87fUVPq 

2º Jantar Gourmet da AEA Marília celebra aniversários e agrada o paladar do público

A Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Marília (AEA) promoveu em 12 de setembro de 2025 a 2ª edição do Jantar Gourmet, com um menu especial de paella caipira, preparado pelo chef convidado Dotti. O evento, realizado na sede da associação, na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207, foi um sucesso e reuniu os membros para celebrar amizades e aniversários.

O presidente da AEA, Vitor Violante, expressou sua satisfação com o resultado do evento: “O sucesso do nosso Jantar Gourmet é motivo de grande alegria. É muito gratificante ver todos juntos, compartilhando este momento. A AEA tem a missão de agregar, compartilhar e auxiliar no crescimento de todos os nossos associados. Eventos como este fortalecem nossos laços e nossa comunidade”, afirmou.

Além do prato principal, o jantar incluiu bebidas como cerveja, refrigerante e água, com consumo exclusivo no local. A ocasião proporcionou um ambiente de confraternização e amizade, reforçando o papel da AEA como um ponto de encontro e união para a comunidade de engenheiros, arquitetos e agrônomos de Marília.

2º Jantar Gourmet da AEA Marília celebra aniversários e agrada o paladar do público

O 12 de outubro, no Brasil, é considerado o Dia do Engenheiro Agrônomo

por Ramon Barbosa Franco

A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) foi parceira da 44ª Festa do Agrônomo, um evento que se consolidou como uma forte tradição entre os profissionais da área em Marília e região. O evento aconteceu no sábado, dia 27 de setembro de 2025, na sede da própria AEA Marília, localizada na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207.

O encontro reuniu 120 agrônomos e suas famílias, totalizando mais de 400 pessoas. A festa contou com diversas atrações, como música ao vivo com a apresentação de bandas e uma atividade com premiações, sorteios e brindes.

Para o público infantil, foi montada uma área de lazer com monitores, além de sorvetes, pipoca e algodão doce. O cardápio incluiu espetinhos, maionese, farofa, molho, pão, pastéis, dobradinha, cachorro-quente e caldo de piranha. “Os agrônomos mantêm uma tradição ao celebrar o dia da profissão e a nossa associação sempre foi uma parceira para este encontro, que marca gerações de profissionais da agronomia”, comentou o presidente da AEA Marília, engenheiro civil Vitor Violante.

O 12 de outubro, no Brasil, é considerado o Dia do Engenheiro Agrônomo, isso porque em 12 de outubro de 1933, através do Decreto-Lei nº 23.196, houve a regulamentação da profissão de agrônomo no Brasil. Outra data importante alusiva aos engenheiros agrônomos é o 13 de setembro, quando é celebrado o Dia Mundial do Agrônomo. Embora as duas datas sejam relevantes, normalmente os agrônomos festejam o 12 de outubro, justamente por estar mais diretamente ligada à história da profissão no Brasil.

Crea SP unifica sistema da ART

Plataforma traz mais agilidade, usabilidade e segurança para os usuários

O Crea-SP inicia uma nova fase na emissão de Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs), com a unificação definitiva da plataforma na versão Nova ART. A antiga interface será descontinuada, e os registros passarão a ser feitos exclusivamente pelo sistema atualizado, que já está em funcionamento.

Entre as principais melhorias da Nova ART está a interface mais moderna, intuitiva e adequada para todos os dispositivos, o que reduz significativamente o tempo de preenchimento das Anotações. O processo, que levava em média oito minutos, agora pode ser concluído na metade do tempo, graças à redução de campos obrigatórios e à adoção de recursos como preenchimento automático e duplicação de registros.

Para o assessor Vinicius Pacheco, a mudança representa um salto de qualidade. “Estamos entregando uma experiência mais simples e rápida, sem perda de funcionalidades. Quem já utilizava a Nova ART perceberá apenas os ganhos trazidos pela atualização”, afirma.

A Nova ART também incorpora funcionalidades que ampliam a praticidade, como o salvamento de rascunhos na nuvem, possibilidade de duplicar ARTs registradas, busca de endereços por mapa, preenchimento automático de contratantes previamente cadastrados, envio direto no WhatsApp após o pagamento e inclusão de QR Code para autenticação rápida, entre outras. Além disso, o sistema alerta o usuário sobre tentativas de registro fora do prazo, garantindo maior conformidade com as normas regulamentadoras.

Recursos já disponíveis, como a exibição do valor da ART, aviso de ART fora do prazo e a opção de imprimir rascunho já na etapa de finalização do preenchimento, também foram incorporados ao novo ambiente. A tela de consulta também foi remodelada para, além de integrar rascunhos e documentos já registrados, oferecer opções de busca rápida que facilitam a organização e o acompanhamento das atividades técnicas.

O superintendente de Tecnologia e Inovação da autarquia, Marcelo Pessoa, reforça o papel do Conselho na oferta de soluções digitais eficientes. “A unificação da plataforma elimina burocracias e coloca na mão dos profissionais uma ferramenta mais ágil, segura e adaptada ao dia a dia deles”.

A presidente do Crea-SP, engenheira Lígia Mackey, destaca que a atualização faz parte da agenda de transformação digital do Conselho. “Com a Nova ART, reafirmamos nosso compromisso em simplificar processos e fortalecer a valorização da prática profissional, oferecendo soluções alinhadas às demandas da classe e trazendo ganhos diretos para o exercício dos trabalhos relacionados à área tecnológica”, enfatiza.

O acesso continua sendo realizado pelo CreaNet, agora de forma simplificada. Todas as ARTs emitidas anteriormente permanecem disponíveis para consulta no novo sistema, inclusive aquelas que ainda não foram pagas, e poderão ser recuperadas e concluídas pelo ambiente atualizado.

Em caso de dúvidas, os canais de atendimento do Crea-SP seguem disponíveis para auxiliar os profissionais durante a transição.

Conteúdo Técnico

Crea SP unifica sistema da ART

A Engenharia Cartográfica é a especialidade que estuda, planeja, projeta e realiza a base e o arcabouço referencial que sustentam a representação cartográfica

por Eltiza Rondino Vasques e João Fernando Custódia

Os pilares técnico-científicos da Engenharia Cartográfica são representados por três áreas principais: (A) de campo, que coleta os dados fundamentais em contato com a região objeto de mapeamento; (B) de processamento e análise de imagens, que extrai mais informações sobre a área com base nos dados da fase anterior; (C) de representação e visualização dos dados obtidos em uma ou ambas as fases anteriores.

As universidades brasileiras estruturaram as grades curriculares dos cursos de Engenharia Cartográfica para formar profissionais aptos a atuar nas três áreas.

A denominação de engenheiro cartógrafo é raramente encontrada em outros países. Nos Estados Unidos e Canadá, prevalece o título surveying engineer (engenheiro de levantamentos, em tradução livre), com formação mais voltada às fases A e B. Nesses países, o cartógrafo costuma ser um geógrafo especializado em Cartografia (fase C).

Na década de 1980, surgiu o título geomatics engineer (engenheiro geomático), que ganhou força nos anos de 1990, integrando as três fases, semelhante ao engenheiro cartógrafo brasileiro.

Na Austrália e Nova Zelândia, predomina o engenheiro de levantamentos. No entanto, o título de engenheiro geomático começa a aparecer, seguindo a tendência internacional. Assim como na América do Norte e em países asiáticos, a Cartografia é vista como uma especialização da Geografia.

Na Europa Ocidental, em geral, distinguem-se: (I) o geodesista ou engenheiro geodésico, especializado em levantamentos geodésicos e na determinação da forma da Terra e de seus parâmetros gravimétricos;

(II) o fotogrametrista ou engenheiro fotogramétrico, que atua com imagens aéreas e orbitais, especializado em mapeamento e aplicações não cartográficas da Fotogrametria; (III) o cartógrafo (desenhista cartógrafo), que se dedica à reprodução gráfica e visualização dos resultados obtidos nas etapas anteriores. Esses profissionais correspondem, respectivamente, às fases A, B e C mencionadas.

Portugal e Espanha formam o engenheiro geógrafo, semelhante ao engenheiro de levantamentos (surveying engineer), mais focado nas fases A e B. No entanto, a atuação do engenheiro geógrafo português é quase idêntica à do engenheiro cartógrafo brasileiro, dado o currículo universitário semelhante.

Na América do Sul, coexistem o engenheiro agrimensor (Argentina), o engenheiro cadastral e de geodésia (Colômbia) e o engenheiro geômetra (Chile). No Brasil, o engenheiro agrimensor e o engenheiro cartógrafo se distinguem pela aplicação de seus conhecimentos técnicos e científicos. O cartógrafo também mede porções da Terra para mapeamento, enquanto o agrimensor o faz com o intuito de dividir e cadastrar propriedades imobiliárias. Ambos utilizam os mesmos métodos, técnicas e equipamentos e atuam sobre o mesmo objeto: o planeta.

Legislação

As atribuições do engenheiro cartógrafo estão descritas no artigo 6º da Resolução Confea nº 218/1973; as do engenheiro agrimensor, no artigo 4º da mesma resolução. Já os artigos 2º e 3º da Resolução Confea nº 1.095/2017 também tratam das atribuições de ambos. A análise desses documentos deixa claro que as atribuições dos engenheiros agrimensores e cartógrafos coincidem com as dos profissionais denominados engenheiros cartógrafos e engenheiros agrimensores.

Considerando também as disciplinas específicas de formação, é possível concluir que os engenheiros agrimensores e cartógrafos, os engenheiros cartógrafos e agrimensores, os engenheiros cartógrafos e os engenheiros agrimensores têm um perfil único e convergente. Por isso, a integração entre as Engenharias Cartográfica e de Agrimensura está consolidada no Brasil, com destaque para a iniciativa da Universidade Federal de Viçosa, que, em 2008, passou a oferecer o curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica.

 

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o Brasil conta atualmente com sete cursos de graduação de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica, 14 de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, um de Engenharia de Agrimensura e dois de Engenharia Cartográfica.

No Crea-SP, esses profissionais, junto aos geógrafos e tecnólogos da modalidade, integram a Câmara Especializada em Engenharia de Agrimensura (CEEA), responsável por apreciar e definir questões relativas à fiscalização do exercício profissional e propor ações para o aprimoramento das atividades do Conselho

Eltiza Rondino Vasques é geógrafa, engenheira agrônoma e de segurança do trabalho, além de coordenadora adjunta das Câmaras Especializadas de Engenharia de Agrimensura (CEEAGRI), no Confea, e coordenadora da Câmara Especializada de Engenharia de Agrimensura (CEEA) do Crea-SP

João Fernando Custódio da Silva é engenheiro cartógrafo e diretor técnico adjunto do Crea-SP

Saiba mais sobre a Resolução 218/1973 do Confea

A Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), é um marco regulatório essencial que discrimina as atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia no Brasil, tanto em nível superior quanto em nível médio. Seu principal objetivo é orientar a fiscalização do exercício profissional no Sistema CONFEA/CREA, detalhando o campo de atuação de cada especialidade

Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973

Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.  O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das atribuições que lhe conferem as letras “d” e “f”, parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,

CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos;

CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea “b” do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,

RESOLVE:

Art. 1º – Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 – Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 – Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 – Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 – Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 – Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 – Desempenho de cargo e função técnica;

Atividade 08 – Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 – Elaboração de orçamento;

Atividade 10 – Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 – Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 – Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 – Produção técnica e especializada;

 

Atividade 14 – Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 – Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 – Operação e manutenção de equipamento e instalação;

Atividade 18 – Execução de desenho técnico.

Art. 2º – Compete ao ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores; planejamento físico, local, urbano e regional; seus serviços afins e correlatos.

Art. 3º – Compete ao ENGENHEIRO AERONáUTICO:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a aeronaves, seus sistemas e seus componentes; máquinas, motores e equipamentos; instalações industriais e mecânicas relacionadas à modalidade; infra-estrutura aeronáutica; operação, tráfego e serviços de comunicação de transporte aéreo; seus serviços afins e correlatos;

Art. 4º – Compete ao ENGENHEIRO AGRIMENSOR:

I – o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referente a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; locação de:

  1. a) loteamentos;
  2. b) sistemas de saneamento, irrigação e drenagem;
  3. c) traçados de cidades;
  4. d) estradas; seus serviços afins e correlatos.

II – o desempenho das atividades 06 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referente a arruamentos, estradas e obras hidráulicas; seus serviços afins e correlatos.

Art. 5º – Compete ao ENGENHEIRO AGRôNOMO:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações complementares; irrigação e drenagem para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia de transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservação dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parques e jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia; bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.

Art. 6º – Compete ao ENGENHEIRO CARTóGRAFO ou ao ENGENHEIRO DE GEODéSIA E TOPOGRAFIA ou ao ENGENHEIRO GEóGRAFO:

I – o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; elaboração de cartas geográficas; seus serviços afins e correlatos.

Art. 7º – Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAçãO e CONSTRUçãO:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Art. 8º – Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTéCNICA:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.

Art. 9º – Compete ao ENGENHEIRO ELETRôNICO ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRôNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAçãO:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos.

Art. 10 – Compete ao ENGENHEIRO FLORESTAL:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a engenharia rural; construções para fins florestais e suas instalações complementares, silvimetria e inventário florestal; melhoramento florestal; recursos naturais renováveis; ecologia, climatologia, defesa sanitária florestal; produtos florestais, sua tecnologia e sua industrialização; edafologia; processos de utilização de solo e de floresta; ordenamento e manejo florestal; mecanização na floresta; implementos florestais; economia e crédito rural para fins florestais; seus serviços afins e correlatos.

Art. 11 – Compete ao ENGENHEIRO GEóLOGO ou GEóLOGO:

I – o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076, de 23 JUN 1962.

Art. 12 – Compete ao ENGENHEIRO MECâNICO ou ao ENGENHEIRO MECâNICO E DE AUTOMóVEIS ou ao ENGENHEIRO MECâNICO E DE ARMAMENTO ou ao ENGENHEIRO DE AUTOMóVEIS ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE MECâNICA:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a processos mecânicos, máquinas em geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos mecânicos e eletro-mecânicos; veículos automotores; sistemas de produção de transmissão e de utilização do calor; sistemas de refrigeração e de ar condicionado; seus serviços afins e correlatos.

Art. 13 – Compete ao ENGENHEIRO METALURGISTA ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL E DE METALURGIA ou ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE METALURGIA:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a processos metalúrgicos, instalações e equipamentos destinados à indústria metalúrgica, beneficiamento de minérios; produtos metalúrgicos; seus serviços afins e correlatos.

Art. 14 – Compete ao ENGENHEIRO DE MINAS

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à prospecção e à pesquisa mineral; lavra de minas; captação de água subterrânea; beneficiamento de minérios e abertura de vias subterrâneas; seus serviços afins e correlatos.

Art. 15 – Compete ao ENGENHEIRO NAVAL:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a embarcações e seus componentes; máquinas, motores e equipamentos; instalações industriais e mecânicas relacionadas à modalidade; diques e porta-batéis; operação, tráfego e serviços de comunicação de transporte hidroviário; seus serviços afins e correlatos.

Art. 16 – Compete ao ENGENHEIRO DE PETRóLEO:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas pretrolíferas, transporte e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos.

Art. 17 – Compete ao ENGENHEIRO QUíMICO ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE QUíMICA:

I – desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à indústria química e petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento de água e instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus serviços afins e correlatos.

Art. 18 – Compete ao ENGENHEIRO SANITARISTA:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos.

Art. 19 – Compete ao ENGENHEIRO TECNóLOGO DE ALIMENTOS:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à indústria de alimentos; acondicionamento, preservação, distribuição, transporte e abastecimento de produtos alimentares; seus serviços afins e correlatos.

Art. 20 – Compete ao ENGENHEIRO TêXTIL:

I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à indústria têxtil; produtos têxteis, seus serviços afins e correlatos.

Art. 21 – Compete ao URBANISTA

I – o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a desenvolvimento urbano e regional, paisagismo e trânsito; seus serviços afins e correlatos.

Art. 22 – Compete ao ENGENHEIRO DE OPERAçãO:

I – o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;

II – as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.

Art. 23 – Compete ao TéCNICO DE NíVEL SUPERIOR ou TECNóLOGO:

I – o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;

II – as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.

Art. 24 – Compete ao TéCNICO DE GRAU MéDIO:

I – o desempenho das atividades 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;

II – as relacionadas nos números 07 a 12 do artigo 1º desta Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo. Revogado pela Resolução 1.057, de 31 de julho de 2014

Art. 25 – Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.

 

Parágrafo único – Serão discriminadas no registro profissional as atividades constantes desta Resolução.

Art. 26 – Ao já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios:

I – àquele que estiver registrado, é reconhecida a competência concedida em seu registro, salvo se as resultantes desta Resolução forem mais amplas, obedecido neste caso, o disposto no artigo 25 desta Resolução.

II – àquele que ainda não estiver registrado, é reconhecida a competência resultante dos critérios em vigor antes da vigência desta Resolução, com a ressalva do inciso I deste artigo.

Parágrafo único – Ao aluno matriculado até à data da presente Resolução, aplicar-se-á, quando diplomado, o critério do item II deste artigo.

Art. 27 – A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 28 – Revogam-se as Resoluções de nº 4, 26, 30, 43, 49, 51, 53, 55, 56, 57, 58, 59, 67, 68, 71, 72, 74, 76, 78, 79, 80, 81, 82, 89, 95, 96, 108, 111, 113, 120, 121, 124, 130, 132, 135, 139, 145, 147, 157, 178, 184, 185, 186, 197, 199, 208 e 212 e as demais disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 29 JUN 1973.

Professor FAUSTO AITA GAI

Presidente

Engº.CLóVIS GONçALVES DOS SANTOS

1º Secretário

Publicada no D.O.U. de 31 JUL 1973.

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