AEA Marília promove pelo 27º ano a Festa do Porco, Carneiro e Costela no Rolete e almoço de domingo reúne 450 convidados

Evento realizado no salão teve presenças da diretoria, familiares e visitantes que há dois anos aguardavam o momento especial

A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) promoveu no domingo, dia 28 de agosto, a 27ª edição da tradicional Festa do Porco, Carneiro e Costela no Rolete. Preparado pela equipe de Nedinho, vinda de Toledo, no Estado do Paraná, o almoço reuniu diretores, associados, profissionais da Engenharia e Arquitetura, autoridades e visitantes, totalizando 450 convidados.

“Estamos felizes em poder recebê-los novamente e muito grato por todo apoio que tivemos de toda Marília, através das empresas, profissionais, diretoria, associados e colaboradores para que tudo fosse realizado de forma perfeita”, observou o presidente da AEA, Joaquim R. Mendonça Júnior.

Patrocinadores

A 27ª Festa do Porco, Carneiro e Costela no Rolete contou com o apoio e patrocínio das seguintes empresas e instituições: Vidraça Vidraçaria, Teto Forte, Palácio das Tintas, Hauz, Hidráulica Tiradentes, Universidade de Marília (Unimar), AFR Pré Moldados (Lajes Tangará), Flex Imóveis, Construforte, Leti, Portobello Shop, Tangará, Casa Ucles, Pau Brasil, Future Portas, André Favorita (RCA), JRM Solar, engenheiro civil Nivaldo João da Cruz, NTW Marília Contabilidade, FCA & Sabaini, Matelar, Papá das Plantas, Barreto Poços, MCC e Andaimes Modular.

“Realmente estávamos sentindo muita falta deste almoço especial que os engenheiros, os arquitetos, os agrônomos e os profissionais que formam a AEA promovem”, comentou o empresário Juraci Leati, da Leati Elétrica e Iluminação, um dos patrocinadores da 27ª Festa do Porco no Rolete. Para Juraci Leati, apoiar uma realização desta envergadura é uma forma de reconhecer a essência dos engenheiros, arquitetos, agrônomos e demais profissionais da construção civil e área técnica. “Estamos prestigiando a todos e ficamos felizes por isso”, afirmou.

O avental deste ano teve o patrocínio da empresa Andaimes Modular, dirigida pelo empresário André Moita. Com três décadas de atuação no mercado mariliense, a Andaimes Modular fez questão de prestigiar a tradição da AEA Marília. “Sempre estamos presentes nas realizações da Associação dos Engenheiros, já patrocinamos algumas edições do jantar dos profissionais do ano e fazemos questão de trazer a família para celebrar com todos”, salientou.

O almoço teve som ao vivo do músico Júnior Carnaíba, o Dentinho. A empresária Rosi Bagnato, da Portobello Shop, parabenizou a 27ª Festa do Porco, Carneiro e Costela no Rolete. “A franqueada Portobello de Marília se confraterniza com os profissionais da AEA e está muito contente em poder acompanhar a retomada de uma festa típica e muito esperada”, disse.

“Quase três décadas atrás, a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília começou esta festa como uma forma de confraternização entre os associados e seus familiares. Com o passar dos anos, aquele almoço entre amigos e parentes ganhou proporção maior, uma dimensão incrível e hoje se tornou uma das principais realizações festivas dos engenheiros e arquitetos”, destacou durante o almoço o presidente Joaquim R. Mendonça Júnior.

Aniversários AEA Marília

03/09
Vitor Gazola dos Santos
Engenheiro Civil

05/09
Eduardo Kirita Rodriguez
Arquiteto e Urbanista

07/09
Ângela Regina Roselli
Engenheira Civil

08/09
Vanderlei de Souza Azevedo
Engenheiro Civil

 12/09
José Luís Dátilo
Engenheiro Civil

13/09
Jefferson Silva
Engenheiro Civil

14/09
Cezar Cardoso Filho
Engenheiro Civil

Sérgio Antônio Alves Moreira
Engenheiro Civil

15/09
Maria Regina Baptista Ferraro
Engenheiro Agrônomo

17/09
Rubio Galharim
Engenheiro Civil

Rogério Sona
Engenheiro Mecânico

18/09
Ivanilton Bellini
Engenheiro Químico

José Carlos Caetano
Engenheiro Eletrônico

Marcelo Nogueira Merchan
Engenheiro Eletricista

19/09
Vitor Manuel Carvalho de Souza Violante
Engenheiro Civil

20/09
Deise Marques Lopes
Engenheira Civil

21/09
Graziela Cristiane Paura
Arquiteta e Urbanista

Daniel Moreira Alves
Engenheiro Civil

22/09
Anderson Ricardo dos Santos
Engenheiro de Produção

Flávio Rocha Muniz
Engenheiro Civil

23/09
Luiz Gustavo Crepaldi Lopes
Arquiteto e Urbanista

24/09

Bento Roberto da Silva

Engenheiro Agrônomo

25/09

Silvio Aquino Mussi Guimarães

Arquiteto e Urbanista

François Regis Guillaumon

Engenheiro Agrônomo

26/09

Larissa da Cunha Carvalho Leme
Arquiteta e Urbanista

Murilo Colombo Costa e Silva
Engenheiro Agrônomo

27/09
Paulo Roberto Nunes
Engenheiro Civil

28/09
José Francisco do Nascimento
Engenheiro Civil

Janaina Cristina de Souza Bonato
Engenheira Civil

29/09

Cristina Sayuri Kushikawa Hirata
Engenheiro de Alimentos

Marcos Vinicius Depizol}
Engenheiro Eletricista

Palavra do Presidente

Uma tradição restabelecida com sucesso!

Com muita determinação, união e dedicação de todos, a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília conseguiu promover no domingo, 28 de agosto, uma tradição nascida há quase 30 anos: a Festa do Porco no Rolete. Oficialmente chamada de Festa do Porco, Carneiro e Costela no Rolete, a confraternização começou como uma forma de integração entre associados, familiares e comunidade. Com o passar dos anos, aquele almoço entre amigos e parentes ganhou proporções maiores, assumindo uma dimensão incrível e atualmente se tornou uma das principais realizações festivas dos engenheiros e arquitetos, considerada referência em todo o território do Estado de São Paulo.

Por conta do isolamento ao qual fomos impostos, nos dois últimos anos – 2020 e 2021 – não pudemos nos reunir para celebrar a Vida através deste tradicional evento social. Aliás, o isolamento ao qual fomos submetidos era justamente para garantir a Vida e combater um inimigo totalmente invisível. Controlada a pandemia ,e com a nossa população vacinada, retomamos a nossa tradição. E no domingo, 28 de agosto de 2022,  revivendo a harmonia e a alegria garantidas pela festa no salão da AEA.

Para que este evento pudesse ser realizado, tivemos o envolvimento e a dedicação de muitas pessoas, diretores, associados e colaboradores da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília. E, neste espaço do nosso boletim informativo, quero transmitir o agradecimento da diretoria a todos que se esforçaram para que este dia pudesse ser realizado novamente! Agradeço especialmente também às empresas que nos auxiliaram financiando os custos do evento . Agradeço às gestões anteriores e presidentes da AEA Marília que me precederam e que sempre acreditaram neste evento. Todos, com afinco e garra, deram sua valorosa contribuição para que tudo fosse feito com amor e carinho. Deixo um agradecimento especial, a todos os convidados que adquiriram os convites e fizeram questão de estar conosco no domingo que repetimos uma tradição marcante. Forte abraço a todos e boa leitura!

Joaquim R. Mendonça Júnior
Engenheiro Agrônomo

Presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília

Engenharia nos 200 anos de Independência

Evento de comemoração ao bicentenário destacou atuação da área tecnológica

Perpassar a linha do tempo dos 200 anos de Independência, tendo a contribuição da Engenharia no desenvolvimento do País como foco, e debater passado, presente e futuro do Brasil. Este foi o principal objetivo do evento de celebração do bicentenário da Independência, realizado dia 5 de setembro pelo Instituto de Engenharia (IE) em parceria com outras entidades, como o Crea São Paulo, no Teatro do Sesi, em São Paulo.

A vice-presidente no exercício da Presidência do Conselho, Eng. Lígia Marta Mackey, participou da solenidade e destacou a atuação do Crea-SP em diversas frentes, como a fiscalização, que segue batendo marcas históricas. “Em 2022, chegaremos às 400 mil ações de fiscalização, um número nunca registrado. Isso representa o empenho do Conselho em afastar leigos de funções que exigem profissionais habilitados. É uma proteção para toda a sociedade e é responsabilidade do Crea-SP garantir essa segurança nas atividades técnicas”, afirmou.

Representando o Conselho na Arena Passado, o ex-conselheiro e ex-diretor Prof. Dr. Eng. Agr. Valdemar Antonio Demétrio relembrou a instalação do Crea-SP há 88 anos, em maio de 1934, e discorreu sobre os momentos históricos que antecederam a criação dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia. Ainda neste eixo, o conselheiro do Instituto de Engenharia (IE), Eng. Civ. João Ernesto Figueiredo, tratou sobre fatos históricos envolvendo a instituição que nasceu em 1916. Sobre a relação com o Crea-SP, exaltou o esforço do trabalho desenvolvido pela Mútua, em prover auxílio aos registrados do Sistema Confea/Crea.


Já para a Arena Presente, o Eng. Roberto Racanicchi, coordenador adjunto da Câmara Especializada de Engenharia Civil (CEEC), ressaltou a importância da aproximação dos profissionais com o Conselho, que pode auxiliar no desenvolvimento e no aprimoramento dos registrados.


As profundas transformações que marcaram os anos de existência do Crea-SP foram abordadas pela vice-presidente no exercício da Presidência, que ponderou sobre o tamanho do ecossistema do Conselho, que conta com mais de 350 mil profissionais e 95 mil empresas registrados. “O ritmo acelerado das mudanças e das inovações tecnológicas nos impele a buscar melhorias. Por isso, o Conselho passa por um processo de transformação, que traz uma série de benefícios para os profissionais e a sociedade, como o Crea-SP Capacita e o CreaLab, plataformas criadas para dar suporte e incentivo à área tecnológica”, citou.

Em direção ao futuro

Entre os principais temas tratados nos painéis, a mobilidade urbana ganhou especial destaque na fala dos participantes. A alta demanda social e a necessidade de criação de transportes urbanos inteligentes continuam sendo grandes desafios para as cidades brasileiras.

O economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Domingues, observou que foram instituídos núcleos de estudos socioambientais no âmbito para a sociedade, para estudar os impactos das ações urbanas no meio ambiente. “As cidades precisam ser planejadas conforme as suas realidades”, disse.

O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Eng. Luiz Carlos Mantovani Néspoli, ponderou que o sistema de transportes é essencial para o funcionamento das cidades, pois mais de 50% da população utiliza o transporte coletivo. Além da importância para a sociedade, Néspoli observou que o sistema reúne diversas Engenharias, como Elétrica, Civil, de Transportes, de Produção e Ambiental, entre outras.

Sobre cidades inteligentes, a vice-presidente no exercício da Presidência do Crea-SP acrescentou a série de debates incentivados pelo Conselho durante os Colégios de Inspetores, que levaram o tema para os municípios, com a capacitação dos profissionais para projetos de cidades inteligentes e a produção de diagnóstico com os principais desafios por regiões do Estado. “As profissões do Sistema Confea/Crea estão em contato constante com a evolução tecnológica para trazer soluções cada vez mais inteligentes para as cidades e o Crea-SP participa ativamente deste processo através dessas diversas iniciativas apresentadas aqui”, concluiu.

Também participaram do evento: Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer); Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR); Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo); Associação Comercial de São Paulo (ACSP); Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP); Camargo Corrêa Infra (CCInfra) e Instituto Camargo Corrêa (ICC); Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco); e Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo (Sinicesp).

 

Confea publica carta aberta aos candidatos

Conselho Federal traz mensagem propositiva para o pleito de 2022

O Sistema Confea/Crea/Mútua divulgou uma carta aberta aos candidatos políticos nas eleições deste ano intitulada “Compromisso com o desenvolvimento do Brasil”. O objetivo principal é reforçar a necessidade da contribuição política com a formulação de propostas que coloquem o país no rumo do crescimento e da geração plena de empregos.

Para isso, são destacadas as três áreas consideradas vertentes prioritárias e que mais requerem investimentos: infraestrutura, inovação tecnológica e atuação profissional, temas escolhidos, inclusive, para o 11º Congresso Nacional de Profissionais (CNP), promovido para engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos do ecossistema entre 6 e 8 de outubro, em Goiânia (GO).

O documento foi aprovado por unanimidade no colegiado que reúne os presidentes dos Creas e avaliado pela Comissão de Articulação Institucional do Sistema (Cais), além de ter sido objeto de análise do Plenário do Conselho Federal.

Em um trecho da carta é reafirmado o compromisso do Sistema Confea/Crea/Mútua em colocar a favor do Brasil a experiência técnica e normativa na proteção da sociedade por meio dos profissionais das Engenharias, Agronomia e Geociências, para desenvolvimento das cidades, estados e país, gerando empregos e riqueza para a população.

Carta aberta aos candidatos políticos de 2022

Prezado(a) senhor(a) candidato(a),

O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) são autarquias especiais federais criadas por meio da Lei Federal nº 5.194/1966, e regulam o exercício das profissões de Engenheiro e Engenheiro Agrônomo, Geólogo, Geógrafo, Meteorologista e Tecnólogo.

 

O Sistema Confea/Crea/Mútua é o maior conselho profissional do mundo, com mais de um milhão de profissionais devidamente registrados, assegurando à sociedade que a prestação de serviços nas áreas da Engenharia, da Agronomia e das Geociências seja desenvolvida por profissionais legalmente habilitados.

 

Essenciais para o desenvolvimento do País, esses profissionais executam atividades de interesse público relativas a setores estratégicos da economia, tais como: infraestrutura viária (rodovias, ferrovias, portos e aeroportos); geração de energias, incluindo as renováveis; indústria

de petróleo; telecomunicações; edificações; serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais; economia do mar; mineração; geração de alimentos por meio da Engenharia, Agronomia, pecuária e

pesca; e indústria de transformação.

 

O Conselho tem como princípios básicos o compromisso com a democracia e o zelo pela defesa da sociedade e do desenvolvimento sustentável, observados os princípios éticos profissionais. Nesse

sentido e convicto do potencial para contribuir com o progresso do Brasil, o Sistema Confea/Crea/Mútua se coloca à sua disposição e apresenta a Vossa Senhoria subsídios técnicos para contribuir

com a formulação de propostas que coloquem nosso País no rumo do crescimento, da geração plena de empregos, com investimentos em infraestrutura, inovação tecnológica e atuação profissional.

 

Infraestrutura

  1. Impulsionar o planejamento e a transformação de cidades mais inteligentes e sustentáveis, providas de tecnologia da informação e comunicação, capazes de conectar e melhorar a infraestrutura, eficiência, conveniência e qualidade de vida para residentes e visitantes;

  2. Garantir segurança hídrica e saneamento básico à população, com acesso universal e equitativo à água potável, esgotamento sanitário e a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos;

  3. Aumentar a participação de energias renováveis na matriz energética nacional, possibilitando à população acesso universal, confiável, moderno, sustentável e a preços acessíveis a serviços de energia;

  4. Estimular a produção de alimentos, garantindo a segurança alimentar, por meio do agronegócio – em bases ambientalmente corretas, economicamente fortes e socialmente justas – assim como a agricultura e a pecuária familiar dos médios e pequenos produtores. Para tanto, é estratégico e necessário o fortalecimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária  (Embrapa) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)  nos Estados da federação;

  5. Destinar recursos públicos para tornar a infraestrutura de transporte adequada e eficiente para escoamento da produção nacional. Agilidade das obras e ampliação da diversidade de modais na matriz de transportes são ações igualmente necessárias;

  6. Estabelecer um programa nacional de assistência técnica em desenvolvimento urbano, com equipes multidisciplinares de profissionais (incluindo a Engenharia, Agronomia e Geociências), com base em projetos e execução de obras de forma humanizada e personalizada, com o propósito de implementar melhorias nas moradias de interesse social, regularização fundiária e reduzir o déficit habitacional no País;

  7. Fortalecer tecnicamente a política nacional de promoção da acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, com fito de minimizar obstáculos em espaço público e edificações e viabilizar acesso à educação, esporte, lazer, trabalho e transporte, melhorando, assim, a rotina dessa parcela da sociedade brasileira que soma 17 milhões de indivíduos;
  8. Retomar a capacidade estatal, com fortalecimento e valorização do serviço público brasileiro. Instituir, para tanto, a carreira de Estado para profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências que ocupam cargo efetivo nos serviços públicos federal, estadual e municipal, com o propósito de gerar melhores condições de desenvolvimento e atendimento à população  pelas administrações públicas;

  9. Criar políticas públicas para exploração e uso das nossas riquezas minerais, garantindo a proteção aos solos e aos minérios, por meio da valorização dos órgãos afins e dos profissionais da Engenharia e Geociências;

  10. Constituir uma política nacional de manutenção de monumentos públicos e obras de arte e estradas. Instituir a obrigatoriedade de inspeções técnicas visuais e periódicas em monumentos públicos, pontes, viadutos, rodovias, ferrovias, destinadas à conservação e/ou à recuperação dos empreendimentos;

  11. Instituir a participação de profissionais de Engenharia nas diversas fases do processo de planejamento, projeto, licenciamento ambiental, cronograma físico-financeiro, licitação, contratação, fiscalização, recebimento e operação de uma obra pública, desde os estudos preliminares, até a fase de operação da obra;

  12. Asseverar o cumprimento legal da cronologia de pagamentos de serviços contratados, a lisura dos processos de seleção na contratação de obras e serviços públicos e a conclusão das mais de 14 mil obras inacabadas, que somam R$ 144 bilhões em contratos.

Inovação tecnológica

  1. Aplicar tecnologias para conservar ecossistemas terrestres, gerir florestas de forma sustentável, combater a desertificação e, principalmente, reverter danos já causados ao meio ambiente, preservando a biodiversidade;

  2. Incentivar o desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias voltadas às fontes alternativas de energia, com a alteração e avanço na política energética, visando permitir incentivos fiscais e financeiros para o desenvolvimento de novas tecnologias;

  3. Prover pesquisa e extensão de serviços agrícolas, de maneira a aumentar a capacidade de produção rural, tornar os alimentos acessíveis aos mercados, e isso inclui desde a logística até a comunicação, sendo necessário o desenvolvimento de tecnologias também voltadas para telecomunicação e para utilização dos dados direcionados para a produtividade e para as condições meteorológicas;

  4. Mapear e estimular setores capazes de potencializar a presença da indústria brasileira no mercado mundial, como os segmentos de pesquisa espacial, de biotecnologia, de informação e comunicação;

  5. Priorizar a produção de biocombustíveis como fonte de energia alternativa e renovável, fomentando a pesquisa e o estudo de matérias primas, para a produção de biocombustíveis, a partir do beneficiamento de determinados vegetais, entre os quais: cana-de-açúcar, plantas oleaginosas, resíduos agropecuários, eucalipto, além de muitos outros.

 

Atuação profissional

  1. Fortalecer os cargos técnicos, estabelecendo que todos os concursos públicos, para cujos cargos exijam conhecimento específico de engenharia, Agronomia e Geociências, sejam ocupados por profissionais habilitados junto  ao Sistema Confea/Crea;
  2. Intensificar políticas públicas que ampliem a participação feminina no mercado de trabalho com igualdade salarial, nos setores da Engenharia, Agronomia e Geociências;
  3. Dotar o ensino superior, para a formação em Engenharia, Agronomia e Geociências, de modo que valorize a modalidade presencial, tendo em vista que, para a obtenção do conhecimento nessas áreas, é imprescindível a  ministração de disciplinas com aulas práticas e de forma presencial, o que é  inviável por meio da modalidade de Ensino à Distância (EaD).

 

 

 

Esta carta reafirma o compromisso deste Sistema Confea/Crea/Mútua em colocar a favor do Brasil a experiência técnica e normativa acumulada ao longo dos seus 89 anos, na proteção da sociedade por meio dos profissionais da Engenharia, Agronomia, Geografia, Geologia e Meteorologia, que juntos desenvolvem este País, gerando empregos e riqueza para a população.

 

O Sistema Confea/Crea/Mútua aposta no diálogo permanente e democrático como o melhor caminho para a construção coletiva de um Brasil mais tecnológico, produtivo, competitivo e inclusivo.

 

Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea)

Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas)

Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua)

Diversificação de culturas é saída para aumentar produtividade, defende pesquisador

Os desafios técnicos e as oportunidades para aprimorar o já consolidado sistema produtivo soja/milho segunda safra no Brasil foram apresentados pelo pesquisador Henrique Debiasi, da Embrapa Soja de Londrina, Paraná, durante congresso nacional de milho . A expansão do sistema no País viabilizou altas produtividades para a soja. Segundo dados da Fundação Mato Grosso, de 29 sacas por hectare na safra 2014/2015, quando somente a leguminosa era cultivada, sem uma cultura sucessora, o milho segunda safra possibilitou o aumento da produtividade da soja em 100%, com 58 sacas por hectare. 

“Os avanços tecnológicos associados à expansão do sistema são resultados de investimento em pesquisa, tanto pública quanto privada”, reforça Debiasi. Nessa vertente, segundo ele, estão o sistema plantio direto, o desenvolvimento de cultivares de soja de ciclo curto e adaptadas à antecipação da semeadura, híbridos de milho mais precoces e mais adaptados à semeadura na segunda safra, a adaptação das práticas de cultivo do cereal para essa época, o sinergismo entre as culturas (leguminosa e gramínea) e a mecanização agrícola.

No entanto, o uso contínuo do mesmo sistema produtivo já tem apresentado desafios ao produtor. “A degradação física do solo, plantas daninhas de difícil controle e o aumento dos danos associados a doenças, como os nematoides, são algumas das consequências da adoção e repetição de um sistema ao longo dos anos”, pondera. Uma das soluções, segundo o pesquisador, é a diversificação de culturas. “O sistema soja/milho segunda safra revolucionou a agricultura brasileira. Hoje, o grande desafio é aumentar a diversidade biológica e o aporte de palha e raízes, com especial atenção ao balanço de nutrientes”, reforça.

Entre as possíveis soluções apontadas pelo pesquisador estão a seleção, para a segunda safra, de culturas como sorgo, trigo, milheto, aveia, centeio, braquiárias e forrageiras do gênero Panicum, entre outras. “Essas culturas podem ser introduzidas em partes da área nos sucessivos anos agrícolas, nos períodos de segunda safra, melhorando a saúde do solo e trazendo ainda mais rentabilidade ao produtor”, afirma. De acordo com ele, a diversificação de culturas, com diferentes sucessões, e a rotação de culturas são práticas que permitem ganhos consistentes e comprovados para o produtor.

Crea verifica presença de responsável técnico e cumprimento de normas em condomínios

São diversas as possibilidades de atuação do profissional da área tecnológica em prédios e condomínios. Manutenção de para-raios e elevadores, limpeza de reservatórios de água, dedetização, instalação de sistemas de ar-condicionado e de aquecedores a gás, estudo de rotas de fuga e até a disposição de extintores de incêndio, sem contar todas as atividades relacionadas a obras da construção civil, são algumas das intervenções que devem ser diretamente acompanhadas por profissionais habilitados e com registro no Crea-SP.  

Para assegurar a proteção da sociedade e garantir a responsabilidade técnica nessas atividades, o Conselho realiza fiscalização focada no cumprimento das normas legais, como a apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), por exemplo. Já foram mais de 2 mil ações de fiscalização realizadas em todo o território paulista neste ano com foco específico nesse tipo de atuação.

“O agente fiscal, ao entrar em um condomínio, pede todas as documentações referentes às atividades técnicas. E, de posse desses registros, faz o mapeamento para identificar se as empresas e os profissionais contratados possuem registro regular no Conselho”, explica o conselheiro do Crea-SP, Eng. Joni Matos Incheglu. 

É nesse momento também que se pode instruir síndicos e zeladores sobre a importância e necessidade da ART. O papel do Conselho então avança pela fiscalização da atuação profissional para uma ação preventiva, conscientizando a sociedade de como a presença de profissionais devidamente habilitados reflete em sua segurança e na garantia da própria edificação. 

“Quando as técnicas são aplicadas corretamente, isso faz com que a garantia seja mantida e, consequentemente, a vida útil da edificação é prolongada. Ganham os moradores, aqueles que usam as instalações ou vivem próximos dela e os profissionais envolvidos”, completa Incheglu.

O que acontece quando serviços não são registrados?

A qualidade do resultado final não é garantida e a execução pode ser prejudicada, já que não foi comprovado que aquela pessoa passou pela formação necessária para desempenhar determinada função. A agente fiscal Kátia Silvina Patricio conta que a atuação de leigos caracteriza infração, podendo ser penalizada judicialmente.

Agora, se a atividade é desempenhada por um profissional ou empresa que de alguma forma descumpriu com as normas, como quando o registro está irregular ou não é apresentada a ART, o Crea-SP pode instaurar processo administrativo. “Primeiro, é feito um contato com a empresa ou o profissional, notificando-os para a regularização. Não havendo retorno no prazo estipulado, eles são autuados”, diz a agente. 

A autuação, como previsto em lei, pode gerar multas e penas, que vão desde uma advertência reservada a possível perda do registro, variando conforme a gravidade.

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