A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília, a AEA Marília, parabeniza a todos os profissionais pelo Dia do Engenheiro Eletricista, celebrado em 23 de novembro. Foi em 2009, com a Lei Nº 12.074, de 29 de outubro, que foi instituído o dia nacional do engenheiro eletricista.
O engenheiro eletricista é quem desenvolve o projeto elétrico de prédios, casas e demais instalações. Também é o responsável por criar estruturas e componentes elétricos, além de trabalhar a automação de processos.
É o profissional responsável por levar energia elétrica a toda população com segurança e qualidade. Seu trabalho também envolve a fabricação de equipamentos e o desenvolvimento de circuitos elétricos para pequenos componentes da indústria eletroeletrônica.
Para exercer a profissão, é obrigatório ter um diploma em curso superior de Engenharia Elétrica reconhecido pelo MEC e obter o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).
O presidente da AEA Marília, engenheiro agrônomo Joaquim Rodrigues Mendonça Júnior destacou que eles são os principais responsáveis por todo o conforto que a energia elétrica pode nos proporcionar. “Eles são peças imprescindíveis nas explorações sustentáveis, como os sistemas fotovoltaicos e eólicos. Sua busca por melhores formas de conservarmos e usufruirmos da energia nos impulsiona para o futuro. Recebam hoje nossa homenagem”, declarou.
Chegamos ao mês de novembro e desejamos a todos um período de muito sucesso e conquistas. Importante salientar que as férias se avizinham e, para quem for pegar a estrada, a dica de segurança diante do período chuvoso consiste em não cometer excessos. Trouxemos nesta edição um conteúdo sobre a principal causa de acidente no período chuvoso. Antecipo aqui que, a principal causa de acidente no período chuvoso é a imprudência dos motoristas. Portanto, para os associados e associadas que estão se programando dirigir nas próximas semanas, fiquem atentos ao volante!
Reconhecimento e solidariedade são duas funções essenciais da nossa entidade. Por isso, neste novembro estaremos celebrando o Dia do Engenheiro Eletricista e queremos destacar o papel essencial deste profissional para o bem-estar coletivo. Fica aqui o nosso reconhecimento e gratidão por todos os engenheiros eletricistas e engenheiras eletricistas associados da AEA Marília.
E quanto à solidariedade, nossa entidade sempre esteve promovendo o auxílio às entidades assistenciais e a caridade ao próximo. O nosso compromisso com o social é permanente, tanto que promovemos em novembro o chá beneficente. Iniciativas assim nos enchem de entusiasmo e de alegria, pois identificamos o quanto os profissionais da tecnologia são comprometidos com a sociedade e querem sempre colaborar.
Joaquim R. Mendonça Júnior
Engenheiro Agrônomo
Presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília
A AEA (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos) de Marília promoveu em 12 de novembro, às 19 horas, em sua sede palestra sobre automação residencial. O palestrante convidado foi o engenheiro eletricista e mestre em planejamento elétrico, Renato Archanjo.
A palestra abordou desde a história da automação; como os tipos de automação (controle remoto, wifi e comando de voz); bem como o que pode ser automatizado; incluindo os assistentes virtuais; como suas formas de programação (Alexa / Google Home); utilização de dispositivos de automação wifi; demonstração de instalação elétrica de alguns modelos, para aprender o que ideal para cada casa ou comércio.
O engenheiro eletricista Renato Archanjo de Castro é formado pela Universidade Salesiana – UNISAL (1994), com mestrado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela UNICAMP (2006); Foi professor da escola POLITEC – Americana nas disciplinas de Eletricidade; Membro da Comissão Auxiliar de Fiscalização (CAF) do CREA-SP na Modalidade Engenharia Elétrica; Coordenador do Grupo de Trabalho do CREA-SP “Geração de Energia Fotovoltaica e Sustentabilidade” (2018),
Além de promover palestras temáticas em congressos, seminários e cursos no Estado de São Paulo, também é fundador e diretor da Archanjo Engenharia e Consultoria Ltda, empresa especialista no seguimento de projetos, laudos e consultoria elétrica; e diretor da RISK Commerce Palestras e Cursos LTDA (empresa especializada em palestras e cursos voltados a engenharia e tecnologia. Pós-Graduado em Empreendedorismo e Tecnologia pela VUNESP, FAPESP e CREASP).
A temporada de chuvas tem início e, com ela, o cuidado no trânsito é necessário, especialmente na rodovia. Concessionária de rodovia que atua na região de Marília, a Cart, apurou que, nos acidentes registrados sob condições de pista molhada, de 2020 a 2021, a imperícia é apontada como principal motivo em 24,16% das ocorrências.
Levantamento do setor de operações da concessionária também revela que a maioria dos condutores confirmou ter perdido o controle sobre condições de pista molhada. No corredor de 444 quilômetros, durante o período avaliado, foram registradas 178 ocorrências com pista molhada: 67,46%, na SP-270 – Rodovia Raposo Tavares; na SP-225 – João Baptista Cabral Rennó (21,30%); e na SP-327 – Orlando Quagliato (11,24%).
Acidentes associados à chuva levantam ainda pontos de atenção da Concessionária em seu plano operacional. Em 2021, os municípios do corredor que apresentaram maior incidência de acidentes associados à chuva foram Santa Cruz do Rio Pardo, Presidente Prudente, Assis e Salto Grande.
Além de redobrar a atenção, potencializar estratégias operacionais com atuações ostensivas com viaturas e profissionais, informações nos painéis eletrônicos de mensagens nas rodovias são intensificados.
A chuva intensa reduz a visibilidade dos motoristas. A pista úmida, consequentemente, fica mais escorregadia. As altas temperaturas aumentam as possibilidades de pancadas ao fim do dia e à noite. Antes de pegar a estrada, o motorista deve verificar a previsão do tempo, checar as condições dos pneus, das lanternas, palhetas do limpador, limpeza e condições do para-brisa.
Há muito tempo que as questões internacionais relacionadas à Amazônia têm cunho geopolítico e político, para além da proteção da floresta. Agora, é também uma ferramenta de posicionamento estratégico para o Brasil no que tange à sua importância internacional para uma econômica mais sustentável.
Quando se trata dessa temática muito falada e ainda pouco conhecida, é preciso se perguntar de que Amazônia estamos tratando, pois a região é múltipla, a marca é internacional e a cultura é complexa.
O Brasil chega no Egito para a COP 27 com um posicionamento arrojado, onde vemos a junção de política, geopolítica e economia, com a colaboração e presença do consórcio dos governadores da Amazônia Legal e o convite feito ao presidente eleito, Luiz Inácio da Silva.
Existe um protagonismo esperado e inevitável a ser explorado. No entanto, existe o que há, de fato, como demanda regional, e o que existe como expectativa externa. Para todos os fins, nenhum país do mundo entende melhor de Amazônia do que a própria região em si, pois temos um novo paradigma a ser construído, uma economia da floresta. E só quem vive e conhece pode compartilhar a experiência.
Para que a Amazônia cumpra o seu papel nesse cenário político internacional, faz-se necessário olhar para a região com a sua pluralidade. Afinal, não existe árvore dando frutos sem raízes. Isso porque o storytelling e a construção de narrativa movem o mundo há séculos, agitam mercados e conquistam consumidores. E nesse momento em que mecanismos financeiros serão discutidos na COP 27, isso se torna ainda mais relevante.
E qual a narrativa de Amazônia no plano internacional?
A Amazônia é um berço de soluções, tecnologias, conhecimento, tradições e pessoas das mais diversas que carregam a cultura regional como herança. Com isso, as questões ambientais para as quais tanto o mundo quanto o Brasil olham estão intrinsecamente atreladas às questões sociais e econômicas na região.
É preciso conhecer para transformar. A construção de narrativa internacional da Amazônia a partir da ótica regional é uma visão estratégica que enfatiza a lógica do local indo para o global. Na prática, isso reflete a potência da região para o desenvolvimento de um ecossistema e ambiente de negócios que transformem a Amazônia em destino de investimentos que fomentem o valor da sociobiodiversidade regional.
Geopoliticamente, aqueles que estiverem melhor posicionados quanto à pauta verde terão vantagens competitivas. Nesse sentido, quanto mais apropriados os países estiverem sobre a questão da Amazônia, melhor posicionados estarão, afinal, não é só sobre proteger a maior floresta do mundo e, sim, sobre o que a região dessa floresta tem a oferecer, desde propriedade intelectual e acesso a patrimônio genético a minérios e demais commodities. O Brasil também precisa se apropriar dessa discussão.
Para isso, uma nova forma de olhar a região se faz necessária, haja vista que o Brasil agora que está começando a entender que Amazônia e norte do país são a mesma coisa e que índices de pobreza na região versus o que ela pode proporcionar precisam ser questionados. A história de uma Amazônia de vanguarda é a narrativa propícia para lidar com as oportunidades e questionamentos que o plano internacional pode oferecer.
“É nossa a responsabilidade co-criar e levar ao mundo soluções que integrem os conhecimentos e interesses locais. Para isso é necessário ambição, coragem e ação para ocupar a cena nacional e internacional através de impacto, comunicação e, principalmente, união”, relata Lise Tupiassu, professora da Universidade Federal do Pará e coordenadora da Clínica de Direitos Humanos da Amazônia.
Considerando a Amazônia plural, existe aquela devastada e noticiada internacionalmente, mas também existe uma Amazônia que pode se tornar um destino para investimento e um hub de negócios, no intuito de desenvolver uma economia mais consciente e de base tradicional que faça o mundo conhecer a floresta a partir da sua potência criativa, econômica e cultural. Isso é um posicionamento estratégico a ser considerado.
Mayra Castro é CEO da InvestAmazônia, amazônida, designer de conexões e parcerias, mestre em direito internacional e europeu pela Universidade de Genebra, na Suíça.
Um exercício para ampliar o olhar sobre a cidade e encontrar soluções criativas para resolver problemas do cotidiano. Com esse ponto de partida, os jovens profissionais, recém-formados e estudantes, que acompanharam o XIII Encontro Crea-SP Jovem, de forma presencial ou online, foram convidados a participar de um concurso de inovação aberta para criar projetos que ajudem no desenvolvimento dos municípios paulistas em cidades inteligentes. As inscrições se encerram em 30 de novembro.
O presidente do Crea-SP, engenheiro Vinicius Marchese, destacou que o desafio “De olho nas cidades” é uma forma de incentivar que os participantes exercitem não só a criatividade, mas a criticidade. “A provocação que queremos fazer é para que possam enxergar um universo de possibilidades que poucas pessoas olham e utilizar o conhecimento técnico para desenvolver soluções tecnológicas, que sejam aplicáveis às suas realidades. Afinal, quem convive com os problemas em seu cotidiano tem o potencial de encontrar respostas efetivas”, observou.
O lançamento da iniciativa aconteceu na 13ª edição do evento, que é organizado pela Comissão Crea-SP Jovem, responsável por aproximar o Conselho desse público. Para se inscrever, além de ter participado do encontro, é preciso ser estudante regularmente matriculado em instituições de ensino tecnólogo e/ou graduação, ou formado nas profissões do Sistema Confea/Crea.
“Esse desafio mostra como a Engenharia pode ser uma ferramenta de solução e cumpre um outro papel importante, que é a mobilização dos estudantes para assumir o protagonismo no desenvolvimento urbano”, avaliou Marchese.
As propostas de soluções inovadoras para as problemáticas urbanas devem estar amparadas em três eixos temáticos:
O resultado será divulgado no dia 15 de dezembro, no Summit, principal evento de tecnologia e inovação da área tecnológica, que neste ano acontece no Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Com a Copa do Mundo 2022 se aproximando é comum que os brasileiros façam pequenas reformas e reparos em casa ou em seus negócios para que possam acompanhar os jogos do torneio, em especial os da seleção verde-amarela, com total conforto junto aos amigos, familiares e colegas de trabalho. A dica para quem planeja preparar tudo em tempo e de forma consciente é aliar engenharia à sustentabilidade para obras seguras e com menos impacto ao meio ambiente.
A adoção de práticas mais sustentáveis leva em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), viabilizando uma construção civil mais verde – forte tendência atual. “A Engenharia anda de ‘mãos dadas’ com a sustentabilidade e a contratação de um profissional registrado implica na garantia de uma obra eficiente, executada dentro das normas legais e que assegure o bem-estar de todos”, destaca o presidente do Crea-SP, engenheiro de telecomunicações Vinicius Marchese.
Tendo isso em vista, o Conselho elencou dicas de sustentabilidade que podem fazer a diferença na reforma de casa, apartamentos ou de estabelecimentos comerciais.
Contratação de profissionais registrados
Contar com um profissional habilitado e registrado em Conselho que emita a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) pode fazer toda a diferença na qualidade final de quaisquer atividades técnicas de Engenharia. Até porque situações de irregularidade podem ser autuadas, com multa e penalização administrativa para o profissional ou responsabilização criminal para o executor não habilitado. A contratação de um profissional com registro no Crea-SP garante que os projetos e serviços sejam desenvolvidos dentro das normas legais e socioambientais vigentes.
Reaproveitamento de água
A instalação de sistemas de calhas pode impedir o desperdício durantes as etapas de execução do projeto. Para obras maiores, também existe a opção de caminhões betoneiras que realizam a decantação e filtração para reuso da água.
Criação de microclima
Os vidros com redução da propagação de ondas de calor nas fachadas e os telhados verdes contribuem para um microclima local. Além disso, a criação de mecanismos de compensação ambiental e reflorestamento também pode ser adotada, com plantio de novas árvores que permitem a captura e o armazenamento de dióxido de carbono, o que ajuda no combate às emergências climáticas ao evitar que o gás de efeito estufa permaneça na atmosfera.
Incentivo aos pequenos produtores
Priorizar a compra de fornecedores locais é uma forma de promover um gasto menor de combustível e, consequentemente, uma menor emissão de gases de efeito estufa.
Reaproveitamento de materiais
Separar os resíduos para coleta seletiva e a destinação correta de óleo, pilhas e baterias é uma forma de reaproveitar os materiais. Para isso, é preciso que haja a implementação de políticas de estímulo ao consumo consciente nos processos produtivos, como gestão de resíduos, logística reversa, controle de emissões em equipamentos e máquinas, e economia solidária.
Eficiência energética
A escolha por alternativas verdes para iluminação, como lâmpadas LED, sensores de presença e sistemas de microgeração de energia solar, por exemplo, impacta diretamente na redução do consumo de matrizes tradicionais. A utilização de telhas translúcidas nos canteiros de obra para iluminação natural é uma boa alternativa para diminuir o consumo de energia elétrica durante o dia.
Nas cidades as árvores desempenham um papel importante na qualidade de vida da população. Além de promover bem-estar psicológico, garantem sombra para os pedestres, proteção contra o vento, barreira para poluição sonora, auxílio na diminuição da temperatura, entre muitos outros benefícios. É devido a essa importância que os serviços realizados para a arborização urbana devem ser executados por um profissional com registro no Crea-SP.
Entre os dias 16 e 18 de novembro, o Conselho realizou uma força-tarefa, com alcance estadual, para a fiscalização do exercício profissional em serviços e projetos relacionados à arborização urbana, em especial sobre a execução do trabalho de podas e as retiradas necessárias de árvores. Serão fiscalizadas, por exemplo, empresas que fazem serviço de poda na zona urbana.
Os agentes fiscais verificaram, ainda, se as empresas têm registro no Crea-SP e se possuem um responsável técnico, pois a poda de árvores é uma ação que só pode ser realizada por um engenheiro agrônomo ou florestal.
Segundo a superintendente de Fiscalização do Crea-SP, engenheira civil Maria Edith dos Santos, com essa força-tarefa, o Conselho assegura que as atividades técnicas sejam desenvolvidas por um profissional legalmente habilitado. “A nossa missão é salvaguardar a sociedade e, assim, colaborarmos para que a segurança da população seja garantida, sem sacrificarmos a saúde das árvores dentro das cidades”, destaca.
A arborização é um tema frequentemente trabalhado pelo Conselho com a atuação do Comitê de Arborização Urbana, que tem como objetivo garantir que a arborização seja realizada com planejamento e acompanhamento profissional especializado, para evitar transtornos como o manejo inadequado.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem pouco mais de 107 milhões de veículos no País, entre carros, caminhões, motocicletas, ônibus e outros. Para manter tantos veículos em funcionamento é necessário um alto volume de combustíveis. Em 2021, por exemplo, foi registrada a máxima histórica de consumo de 62,1 bilhões de litros de óleo diesel, fora 39,3 bilhões de litros de gasolina (volume 9,7% maior que em 2020), conforme dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os números fazem do Brasil um destaque no setor, sendo considerado o quarto maior mercado do mundo, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Estado de São Paulo também se destaca com o maior número de postos de combustíveis. São mais de 8,3 mil estabelecimentos, total superior aos vizinhos Minas Gerais (4,4 mil) e Rio de Janeiro (3 mil) juntos, que ocupam o segundo e terceiro lugar, respectivamente, no ranking de quantidade de postos. E a construção, a manutenção e as atividades técnicas desses espaços passam pelas Engenharias, levando a fiscalização do Crea-SP a atuar para garantir a presença de profissionais das áreas de Química, Elétrica, Mecânica, Segurança do Trabalho e Civil e, consequentemente, a segurança da sociedade.
Luiz Gustavo Moimaz, agente fiscal do Conselho há mais de 16 anos, explica que é observado o controle e manejo dos contaminantes inflamáveis, como combustíveis e outros produtos químicos, para evitar a ocorrência de incêndios; a manutenção de equipamentos de ar comprimido que, no caso de falha, podem causar uma explosão de grandes proporções; a estanqueidade, que analisa a presença de possíveis sinais de corrosão ou desgaste nos tanques de abastecimento subterrâneo; e a destinação do óleo trocado dos automóveis e das embalagens descartadas.
Desburocratizar dentro dos princípios da legalidade e eficiência. Com essa máxima, o Crea-SP apresentou, para deliberação do órgão consultivo, na quarta-feira, 16 de novembro, durante a reunião do Colégio de Entidades Regionais – CDER-SP na Sede Angélica, o novo termo de colaboração com as entidades de classe, cujo foco passa a ser o cumprimento do objeto, objetivos e metas para o alcance das finalidades institucionais.
“Esta mudança significa uma evolução muito grande na relação entre o Crea-SP e as entidades. O objetivo é tornar o processo menos burocrático, deixá-lo mais simples dentro da legalidade. Um ato administrativo novo, totalmente remodelado, mais moderno, mais simplificado, mais seguro, buscando sim facilitar a vida das associações, mas com o mesmo rigor da fiscalização, para melhorar o atendimento ao profissional”, disse o presidente do Crea-SP, engenheiro de telecomunicações Vinicius Marchese Marinelli, ressaltando ainda que “as ferramentas usadas nesta parceria existem para atender os 350 mil profissionais do Estado, que estão cada vez mais exigentes com os serviços prestados. Com a sua ramificação, as associações cumprem um papel fundamental para chegarmos a esses profissionais”.
Unificando os instrumentos atualmente em vigor, o novo termo de colaboração traz uma nova forma de análise de prestação de contas que, ao mesmo tempo simplifica e desburocratiza as operações, além de trazer maior eficiência aos processos administrativos e maior segurança jurídica.
O foco na qualidade e no cumprimento do objeto e das metas trará maior celeridade na devolutiva das análises das prestações de contas. As entidades deverão manter os registros e documentos referentes à execução financeira dos recursos das parcerias a fim de viabilizar a realização da prestação de contas da execução dos recursos, nas hipóteses definidas na Lei nº 13.019/2014.
O Crea-SP chegou em novembro ao recorde de 404 mil ações de fiscalização, ultrapassando a meta estabelecida para todo o ano de 2022, de 400 mil operações. Com isso, o Conselho supera os números alcançados no último ano, que havia sido consolidado como maior registro fiscalizatório de sua história, com 291.234 ações.
O feito pode ser traduzido em mais eficiência para a área tecnológica e reflete diretamente na segurança da sociedade, como explica o presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese. “Esse resultado é uma conquista do fortalecimento da atuação do Conselho. Temos trabalhado nos últimos anos com o compromisso de assegurar o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, pois é exatamente nisso que chegamos quando os engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos aplicam seus conhecimentos técnicos e as normas éticas nas obras e nos serviços prestados”, afirma.
De 2015 a 2022, por exemplo, o aumento no número de ações realizadas no estado de São Paulo foi de cerca de 1.400%. A adoção de forças-tarefas com treinamentos regulares dos agentes fiscais, o atendimento às demandas levantadas pelas Comissões Auxiliares de Fiscalização (CAFs), a apuração das denúncias recebidas pelo Conselho e, mais recentemente, o desenvolvimento de um aplicativo exclusivo foram algumas das melhorias implementadas no período.
A transformação do próprio Crea-SP, aliada à adoção do plano estratégico de fiscalização e ao uso de tecnologias para análises antes da atividade em campo, projeta expectativas para os próximos anos. O balanço de 2022 traz os respectivos números de fiscalizações, conforme as áreas de atuação profissional, como de Engenharia Civil e Engenharia Elétrica, que somaram 242.051 ações. Em seguida, foram pontuadas 77.303 operações em Engenharia Mecânica e Metalúrgica; 33.624 em Engenharia de Segurança do Trabalho; 21.030 em Engenharia Química; 20.677 em Agronomia; 4.781 em Geologia e Engenharia de Minas; e, por fim, 4.561 em Agrimensura.
Denúncia
O Crea-SP abre canais em todas as unidades de atendimento para o registro de queixas, além do site www.creasp.org.br; dos telefones 0800 017 18 11 ou 0800 770 27 32 e do e-mail: faleconosco@creasp.org.br.
São infrações à legislação profissional: a ausência de responsável técnico em projetos, execuções ou prescrições; obras clandestinas; falta de placa na obra ou de identificação de responsável em atividades sujeitas à fiscalização; produção irregular de material ou insumo aplicáveis na Engenharia, Agronomia e Geociências; e outras situações relacionadas à violação do exercício técnico.
A AEA (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos) de Marília promoveu em 12 de novembro, em sua sede – localizada na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207 – chá beneficente. A realização visou arrecadar fraldas no padrão geriátrico. As doações puderam ser nos tamanhos G ou GG. Para participar do evento solidário, os participantes tiveram que adquirir o convite a R$ 20,00 e efetuar a doação.
Conforme observou o presidente da AEA Marília, engenheiro agrônomo Joaquim R. Mendonça Júnior, o chá beneficente além de propor um olhar ao próximo, também visou promover a integração dos associados com a comunidade. “O ano de 2022 vem sendo marcado pela retomada da nossa agenda social. Retomamos o tradicional Porco no Rolete e os almoços gourmets onde celebramos os aniversariantes do mês. Dentro dos princípios de trabalho da AEA, mantemos a solidariedade e o auxílio às entidades assistenciais de nossa comunidade e o chá beneficente cumpre esse papel fundamental”, salientou o presidente.