Aproximadamente 2.450 fraldas geriátricas foram obtidas pela Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) durante a realização de chá beneficente em 12 de novembro. Evento tradicional da entidade aconteceu na sede da associação e reuniu dezenas de convidados, profissionais associados e seus familiares. Diretoria organizou o chá visando angariar doações para entidades que prestam amparo aos idosos. “Graças ao empenho dos associados e diretoria conseguimos um número significativo de fraldas geriátricas, que são insumos fundamentais para o atendimento de idosos abrigados em entidades, como a Casa do Caminho e a Assistência Social São Vicente de Paulo, de Vera Cruz”, informou o presidente da AEA Marília, engenheiro agrônomo Joaquim Rodrigues Mendonça Júnior.
As fraldas foram entregues para as respectivas instituições nesta quarta-feira, dia 30 de novembro. Estiveram na sede da AEA Marília os representantes da Casa do Caminho, a assistente social Eliana Almeida Bento Mulato, e o diretor da Assistência Social São Vicente de Paulo, Marcos Ferreira. Atualmente a Casa do Caminho, localizada na zona Sul de Marília, ampara 54 idosos, enquanto a São Vicente de Paulo de Vera Cruz, 16 idosos. “Em média nossos idosos utilizam de três a quatro fraldas geriátricas diariamente. Praticamente todos utilizam para dormir”, explicou a assistente social Eliana Almeida Bento Mulato.
De acordo com o diretor Marcos Ferreira, os suprimentos doados pela AEA Marília serão suficientes para uma autonomia de dois a três meses no atendimento dos 16 idosos residentes na instituição de caridade.
Participaram da entrega das fraldas, além do presidente Joaquim Rodrigues Mendonça Júnior, os diretores: arquiteta e urbanista Clédina Yamashita, diretora social da AEA, e o engenheiro Haroldo de Mayo Bernardes, diretor de cursos e palestras. “A AEA tem abrangência regional e, portanto, definimos uma entidade de Marília e outra de Vera Cruz para serem contempladas com as doações”, concluiu o presidente.
Entramos no mês de dezembro, o que significa que passamos 12 meses juntos e faltam apenas quatro semanas para que o ano de 2022 chegue ao seu fim. Confesso que estou muito satisfeito com que promovemos e realizamos ao longo de 2022, um ano marcado de recomeço, vitórias e proximidade. Retomamos as atividades presenciais da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília, voltamos a promover as confraternizações e o nosso tradicional porco no rolete. Aliás, uma das festas mais esperadas de Marília e que, com os esforços de todos, conseguimos organizar um almoço inesquecível e muito agradável.
Celebramos os aniversários de cada período, promovemos ações solidárias, além de cursos e capacitações. Sempre que a sociedade nos procurou, estivemos prontos para atender. Assim foi, por exemplo, com questões alusivas a projetos de Lei, audiências públicas ou no caso da revisão do Plano Diretor do Município. Sempre estaremos à disposição da comunidade, cooperando para o bem-coletivo e para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e justa. Devo agradecer em nome da AEA Marília as doações de fraldas geriátricas durante o chá beneficente, que realizamos em novembro. As duas entidades que foram contempladas revelaram o quanto esse insumo é essencial para a qualidade de vida dos idosos atendidos. Vamos continuar o propósito solidário da AEA Marília em 2023, ano que será repleto de esperança!
Joaquim R. Mendonça Júnior
Engenheiro Agrônomo
Presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília
Para o agronegócio, o clima é um dos fatores mais importantes e determinantes para uma boa safra. E na apicultura não é diferente. Segundo especialistas, esse ano o clima está muito favorável para produção, principalmente no Sul (chuva retornando dentro da média histórica de pluviometria), Nordeste (com menos seca) e Sudeste (com bastante chuva). De acordo com dados da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (ABEMEL), foram produzidas, no Brasil, 55 mil toneladas de mel, em 2021. O professor Armindo Vieira Junior, fundador da Cia da abelha e membro da Escola de Apicultura, estima que, no fim de 2022, o Brasil deverá produzir em entre 56 e 60 mil toneladas de mel. “Tudo indica que será um recorde de safra, a maior produção já atingida”, prevê o especialista.
Manoel do Nascimento, de Goiás, resolveu empreender na apicultura há três anos e prevê uma superprodução para o seu negócio, neste ano. Aluno de apicultura do professor Armindo, o goiano aprendeu os manejos essenciais para superprodução do mel orgânico e hoje colhe os frutos dessa dedicação. “Tudo que eu sei hoje sobre apicultura aprendi na Escola de Apicultura. Foi tudo ensinado passo a passo: como montar o apiário, escolha do local para obter os primeiros enxames, como vender no atacado e no varejo, como obter os selos, entre outros aprendizados. E colocando tudo isso em prática consegui a superprodução”, conta o apicultor Manoel.
Hoje, Manoel tem 70 colmeias e com isso produz mais de 2.500 litros de mel por ano. Cada litro, ele vende por R$ 60,00. “Depois de muito trabalho, consigo faturar cerca de 150 mil, ao final de um ano”, diz o Goiano.
Não à toa, o Brasil é o maior produtor de mel orgânico do mundo. “Nosso mel é o mais procurado, prova disso é que mais de 80% do mel produzido aqui vai para o E.U.A e para Alemanha. Nossas abelhas são miscigenadas, elas são muito resistentes a patologias e aos predadores, por isso não necessitam de remédios e antibióticos. Esse mel puro e orgânico é muito disputado no mercado, mas ainda não temos tantos produtores disponíveis assim no Brasil para atender essa demanda”, explica Armindo.
Segundo o especialista em apicultura, atingir a maior produção de mel da história está nas mãos do Sul do país, mesmo essa região representando apenas 20% do território nacional. “O Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão entre os cinco estados que mais produzem mel no país. De acordo com o calendário apícola, criado pela Cia da Abelha, no sul, no período de outubro a dezembro é quando acontece a maior produção de mel”.
A solenidade de entrega do Prêmio #EuSouParanapanema, realizada em Londrina/PR, no dia 17 de novembro, foi marcada pela emoção. Durante a cerimônia, os finalistas da 1ª edição do Prêmio conheceram os resultados da votação popular que somaram mais 31 mil votos. Vale destacar, que todos os projetos são relevantes para a Bacia e contribuem para a gestão de recursos hídricos, os ganhadores se destacaram na mobilização feita para a votação popular, garantido os resultados apresentados.
O Prêmio tem como objetivo aproximar setores da sociedade ao Comitê e valorizar os trabalhos feitos em prol da Bacia Hidrográfica. Ele será realizado a cada dois anos e, nesta 1ª edição, a premiação visou reconhecer às iniciativas de Educação Ambiental desenvolvidas no âmbito da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema.
Com a presença do Superintendente de Regulação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Marco Neves, e toda a Diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (CBH Paranapanema), idealizadora e executora da premiação, foi ressaltado a importância das ações de Educação Ambiental e a valorização destas ações, já que apoiam a comunidade na busca do conhecimento e de práticas mais sustentáveis.
Categoria Poder Público
Modalidade – Capacitação e visita técnica
Prefeitura Municipal de Timburi (SP) – Limpeza do Rio Paranapanema: a Prefeitura Municipal de Timburi/SP realiza anualmente a limpeza do Rio Paranapanema. A ação, que acontece desde 2010, é divulgada por meio de cartazes para a mobilização de toda a população, conta com voluntários e recursos da Prefeitura Municipal para o combustível das embarcações, alimentação do pessoal e recolhimento dos resíduos retirados das águas do Paranapanema. Em 2021, por convite da Prefeitura de Timburi, a ação contou com a participação dos municípios de Ipaussu e Bernandino dos Campos, com o objetivo de tornar o projeto regional. 500 kg de resíduos foram retirados, por meio de 20 embarcações, e levados para reciclagem e descarte corretos.
Categoria Poder Público
Modalidade – Comunicação
Prefeitura Municipal de Ibirarema (SP) – Execução do Plano Municipal de Educação Ambiental: estabelecer um processo de educação ambiental humanista, democrática e participativa, formal e não-formal, foi o objetivo da criação e implementação do Programa de Educação Ambiental de Ibirarema/SP. Devido à pandemia, as ações iniciais focaram nas mídias e redes sociais da Municipalidade, com sua utilização nas unidades escolares e divulgação em eventos promovidos pelo Município. O resultado obtido no primeiro ano foi o alcance de cinco escolas municipais que possuem, aproximadamente, 835 alunos e 50 professores. Houve também a criação do Portal Ambiental no sítio eletrônico do Município, demonstrando as ações ambientais realizadas referente ao Programa Município VerdeAzul, ciclo 2021, abordando em conjunto as diretivas Gestão das Águas (GA) e Esgoto Tratado (ET). Foram realizadas 10 publicações no ano de 2021, referente à gestão municipal de recursos hídricos.
Categoria Usuários de Água
Modalidade – Eventos, Seminários, Workshops e Exposições
Klabin S.A. – Programa Klabin Caiubi: o Programa Klabin Caiubi deu início em 2001 no estado do Paraná, proporcionando aos educadores conhecimento e informações sobre questões ambientais. As escolas são convidadas a participarem do Programa através da Secretaria de Educação de cada município. As edições têm um tema escolhido após análise das necessidades locais. A duração anual do Programa é dividida em três etapas, sendo elas: 1ª etapa – especialistas compartilham seus conhecimentos com os educadores e orientam através de atividades práticas e teóricas a melhor forma de trabalharem em sala de aula o tema escolhido; 2ª etapa – educadores abordam em sala de aula o tema da capacitação colocando em prática ideias e projetos com os estudantes. Essa etapa varia conforme o calendário escolar e a disponibilidade da escola; e 3ª etapa – por meio de uma mostra ambiental os estudantes compartilham com outras turmas, familiares e comunidade seus aprendizados e as atividades desenvolvidas durante o projeto. Nos anos de 2019 a 2022 no estado do Paraná e São Paulo foram impactados 272 escolas, 690 professores e 9374 estudantes.
Categoria Usuários de Água
Modalidade – Capacitação e visita técnica
Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) – Capacitação “Rios e Suas Cidades: Um Novo Olhar”: com o objetivo de capacitar professores da rede municipal e privada para o desenvolvimento de ações de educação que discutam as problemáticas socioambientais ligadas aos rios urbanos nas bacias hidrográficas em que estão inseridos, articulando as questões socioambientais aos conteúdos curriculares, foi desenvolvida a Capacitação Rios e Suas Cidades: Um Novo Olhar, promovida pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Foram realizados dois cursos, divulgados em todos os municípios da bacia do Rio Paranapanema, com carga horária total ofertada de 16 horas e participação de 134 professores do ensino fundamental, de 18 municípios que atingiram aproximadamente 4020 alunos. Também foram produzidas e entregues 6700 cartilhas aos professores participantes do curso. Houve, ainda, visita síncrona às unidades operacionais, possibilitando a compreensão dos processos de tratamento de água e esgoto, bem como seus benefícios para a saúde pública e manutenção da qualidade dos recursos hídricos.
Categoria Usuários de Água
Modalidade III – Comunicação
Grupo Maringá – Vida na Água: o Dia Mundial da Água é uma data que compõe a agenda ESG do Grupo Maringá. Em 2022, a atuação teve um foco especial para promover a educação ambiental dos públicos internos e externos em relação às águas dos rios. Internamente foi promovido o concurso de desenho com os filhos dos colaboradores de até 10 anos com o Tema Rio. Houve, ainda, a elaboração e divulgação de uma cartilha com informações sobre os rios que circunvizinham as unidades (Paranapanema, Ribeirão Ourinhos, Jacarezinho, Itararé, Pirituba, Taquari e Tocantins). Externamente, foi produzida uma sequência de quatro vídeos para o Instagram falando dos Rios que circunvizinham as unidades do Grupo, além de disponibilizar uma aula no Youtube – ponto de destaque da campanha, em que foi produzido um vídeo educativo gravado com os colaboradores das unidades falando da importância de cada rio e dicas de como usar bem a água. A ação alcançou o recorde do Grupo em impressões no Instagram, com 14,9 mil e 910 visualizações do vídeo.
Categoria Entidades Civis
Modalidade – Capacitação e visita técnica
Rio Pardo Vivo – Repovoamento do Rio Pardo: o projeto de Repovoamento, desde sua criação no ano de 2010, fez a introdução de dois milhões e 600 mil novos peixes nativos, contribuindo com a melhora ambiental da fauna aquática de toda a bacia hidrográfica do Médio Paranapanema. Os eventos de repovoamento são anuais e realizados nas datas de comemorações ambientais, sendo que o evento em destaque foi realizado no dia 21 de março de 2019, na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo/SP, em comemoração ao Dia Mundial da Água e Dia do Rio Pardo, contando com a presença de 400 alunos de escolas públicas e particulares.
Categoria Entidades Civis
Modalidade – Comunicação
Grupo do Meio Ambiente Paroquial da Paróquia Sta Isabel de Portugal de Maringá – Grupo do Meio Ambiente Paroquial: a ação do Grupo do Meio Ambiente Paroquial da Paróquia Sta Isabel de Portugal (GMAP) ocorre desde 2017, atuando na área de preservação permanente do fundo de vale e do córrego Nazareth/Ribeirão Maringá, que fazem parte da bacia do Piraponema. A exposição na praça da Matriz, ação de Educação Ambiental, teve o objetivo de conscientização do cuidado com o meio ambiente: NOSSA CASA COMUM, houve ainda a confecção e distribuição de folders sobre o meio ambiente, junto à comunidade, Escolas e CMEIS. A partir das ações de educação ambiental do GMAP, notou-se uma crescente conscientização da comunidade paroquial, no sentido de ter um olhar atento ao meio ambiente. A partir destas ações, a imprensa também atuou na divulgação das ações como modelo a ser seguido.
Categoria Instituições de Ensino
Modalidade – Capacitação e visita técnica
Universidade Estadual de Maringá/PR – SOS Riachos: com uma equipe multidisciplinar (arquitetura, artes cênicas, biologia, comunicação, design, ecologia, economia, geografia, psicologia) e multi-institucional (UEM, UTFPR, associações de bairros, escolas, Instituto BiodiverCidade etc.) o projeto SOS Riachos elaborou ações que ocorreram, principalmente, no ensino fundamental público. Foram realizados jogos teatrais em 23 escolas. Além disso, ações abrangeram outros públicos (mostras científicas em parques e igrejas, palestras em aulas, disciplinas, divulgação em mídias, artigos e cartilhas). Os impactos e a repercussão instigaram a criação de um projeto irmão no município de Campo Mourão, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná: Projeto Rio do Campo Limpo; e de um Programa municipal pela Prefeitura de Maringá, Rio Limpo.
Categoria Instituições de Ensino
Modalidade – Comunicação
E.E. Ivens Vieira (Angatuba/SP) – Ivens Verde: a ação de educação ambiental IVENS VERDE desenvolvida na unidade escolar em Angatuba/SP, foi idealizada durante a pandemia, no ano de 2020, em que foi desenvolvido um trabalho inicial de revitalização da área verde atrás dos blocos de sala de aula atuais, sendo inserido diversas espécies vegetais, além de construir um painel em concreto onde se intitulou com o nome da ação/projeto. Nesse processo foi planejado possíveis formas de se trabalhar conceitos ligados à ecologia e às características ecológicas da região junto à participação dos estudantes. Foi produzido diversos materiais audiovisuais sobre Educação Ambiental e trabalhado em sequência didática junto ao currículo escolar nos bimestres seguintes, sendo aplicados atualmente como material de apoio didático e divulgação.
Categoria Imprensa
Modalidade – Comunicação
Jornal 360 (Santa Cruz do Rio Pardo/SP) – Matérias e Encartes: o Jornal 306 tem produção de conteúdo que expressa as ações do Movimento Rio Pardo Vivo, que acontece sob a liderança da ONG Rio Pardo Vivo. As reportagens abordando a luta pela preservação do Rio Pardo ocorrem desde 2012 e permanecem em evidência no jornal através de matérias e encartes. O objetivo é conscientizar as populações que dependem das águas do Rio Pardo, convocar autoridades a tomarem as atitudes cabíveis para proteção do rio e naturalmente evitar que seja alvo de ações de degrada
Entre os mais de 500 tipos de solos existentes no Brasil, 29,6% tem boa e 2,3% muito boa potencialidade ao desenvolvimento agrícola. Outros 33,5% apresentam potencialidade moderada, com problemas relativamente fáceis de serem corrigidos. As áreas com restrições significativas são 21,4% do território nacional e em 11% do país as áreas têm restrições muito fortes ao uso agrícola.
É o que mostra o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil divulgado no dia 5 de dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando se comemora o Dia Mundial do Solo, data implementada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O analista da pesquisa, Daniel Pontoni, destaca que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, o que demonstra a importância da publicação, que é inédita. “Buscamos entender melhor o potencial agrícola do solo do Brasil e suas limitações, fazendo uma análise não indicativa de uso, mas interpretativa do solo e do relevo”.
A publicação interpretou o potencial natural dos solos para a agricultura, a partir do mapeamento do IBGE, levando em consideração os recursos naturais, o solo e o relevo. O instituto destaca que os mais de 500 tipos de solos do Brasil foram classificados segundo características como textura, pedregosidade, rochosidade e erodibilidade, para definir se a terra tem potencialidade ou restrições ao desenvolvimento agrícola.
Os locais com potencialidade moderada são as que têm relevos ligeiramente acidentados e que exigem adequações para a agricultura, mas que são relativamente fáceis de serem corrigidos. As áreas com restrições significativas têm relevos mais acidentados, com problemas de fertilidade e restrições de profundidade, o que pediria ações mais complexas de manejo agrícola e uma agricultura especializada adaptada.
Já a classificação de áreas com restrições muito fortes ao uso agrícola indica locais com declividade muito acentuada, a presença de sais indesejáveis ou restrições importantes de profundidade, o que exigiria ações muito significativas e intensivas para tornar a terra adequada ao plantio.
Pontoni explica que também foram classificadas assim as áreas de preservação ou conservação em função da fragilidade do ambiente. “São locais onde a agricultura pode levar à degradação”, afirma.
O analista destaca ainda que o mapa não traz detalhamento local, apenas regional, e que não foram levadas em conta as atribuições legais de áreas como, por exemplo, as unidades de conservação do meio ambiente ou os territórios indígenas ou quilombolas. “As áreas que possuem algum enquadramento ou atribuição legal devem ser respeitadas de acordo com as leis estabelecidas”, ressalta o analista.
A AEA (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos) de Marília promoveu na quarta-feira, 23 de novembro, às 19h, em sua sede uma palestra técnica para profissionais e a comunidade em geral sobre a popularização cada vez maior do uso da tecnologia no dia-a-dia com a automação residencial.
A palestra foi organizada pelo diretor de cursos e palestras, Filipe Ceolin de Abreu, e contou com a presença do presidente da AEA de Marília, o engenheiro agrônomo Joaquim Mendonça Júnior, como da engenheira civil Cláudia Sornas.
O engenheiro eletricista e mestre em planejamento elétrico, Renato Archanjo, foi o convidado. Ele contou desde a História da Automação; como os Tipos de Automação (controle remoto, wifi e comando de voz); bem como o que pode ser automatizado; desde os Tipos de Assistentes virtuais; como suas formas de Programação (Alexa / Google Home); utilizando Dispositivos de automação wifi; demonstração de instalação elétrica de alguns modelos, para aprender o que ideal para cada casa / comércio.
O engenheiro eletricista Renato Archanjo de Castro é formado pela Universidade Salesiana – UNISAL (1994), com mestrado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela UNICAMP (2006); Foi professor da escola POLITEC – Americana nas disciplinas de Eletricidade; Membro da Comissão Auxiliar de Fiscalização (CAF) do CREA-SP na Modalidade Engenharia Elétrica; Coordenador do Grupo de Trabalho do CREA-SP “Geração de Energia Fotovoltaica e Sustentabilidade” (2018);
Além de promover palestras temáticas em congressos, seminários e cursos no Estado de São Paulo, também é fundador e diretor da Archanjo Engenharia e Consultoria Ltda, empresa especialista no seguimento de projetos, laudos e consultoria elétrica; e diretor da RISK Commerce Palestras e Cursos LTDA (empresa especializada em palestras e cursos voltados a engenharia e tecnologia. Pós-Graduado em Empreendedorismo e Tecnologia pela VUNESP, FAPESP e CREASP).
Segundo ele, a automação predial, residencial ou comercial, vem se popularizando rapidamente nos últimos anos, se tornando cada vez mais acessível ao consumidor e cada vez mais exigido nos projetos de engenharia civil de uma edificação.
“Com certeza a automação residencial chegou para ficar e nos próximos anos irá se tornar um serviço cada vez mais necessário e procurado pelo mercado”, disse o palestrante.
O engenheiro eletricista conta hoje que uma automação domiciliar varia de R$ 10 a R$ 25 mil, o que já é viável para uma parcela da sociedade. “Nos próximos anos, porém, a tecnologia digital, os computadores, a automação, o uso econômico e inteligente da energia elétrica será cada vez mais requisitado, tornando o engenheiro elétrico um profissional cada vez mais requisitado e necessário”, destacou o palestrante
Em 7/12, a partir das 18h30, em sessão plenária especial, o Crea-SP realizará a cerimônia do Mérito Paulista, quando irá homenagear profissionais e pessoas jurídicas com destacada atuação na área tecnológica em sua sede à Avenida Angélica, na Capital paulista.
As indicações são feitas pelas Câmaras Especializadas do Crea-SP, referendadas pela Comissão Especial do Mérito e homologadas pelo Plenário. Cabe à Comissão avaliar cada nome indicado tendo a meritocracia como base e identificando os feitos marcantes no âmbito das profissões da área tecnológica relacionados ao desenvolvimento econômico, cultural, acadêmico, científico, técnico, classista, político, ambiental, ético ou social do país, à melhoria do trabalho ou das condições de vida das pessoas, à defesa de princípios éticos ou a excelência dos serviços prestados pelo Sistema Confea/Crea/Mútua.
Compõem a Comissão do Mérito o Eng. Cartog. João Fernando Custódio da Silva (coordenador), o Eng. Quim. Luis Renato Bastos Lia (coordenador adjunto), o Eng. Agr e Eng. Seg. Trab. David de Almeida Pereira, o Eng. Seg. Trab. e Eng. Sanit. Evaldo Dias Fernandes, o Geol. Fernando Augusto Saraiva, o Eng. Mec. Giulio Roberto Azevedo Prado, o Eng. Eletric. Luiz Alberto Tannous Challouts e a Eng. Agr. Izildinha Valeria de Aguiar Nascimento.
Cada Câmara Especializada do Crea-SP fica responsável pela indicação de homenageados para três possíveis categorias: o Diploma de Mérito da Engenharia e Agronomia Paulista, a inscrição no Livro de Mérito e a Menção Honrosa.
Para o exercício de 2022, serão homenageados:
Indicações da Câmara Especializada de Engenharia Civil – CEEC
Eng. Civil Paulo Roberto de Queiroz Guimarães – in memoriam (inscrição no Livro de Mérito do Crea-SP)
Indicação da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica – CEEE
Engenheiro Eletricista – Eletrotécnica Vitor Wilson Garcia (Diploma do Mérito)
Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (Menção Honrosa)
Indicação da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica – CEEMM
Engenheiro Industrial Mecânico Antonio Carlos Tambellini Bettarello (Diploma de Mérito)
Indicação da Câmara Especializada de Engenharia Química – CEEQ
Centro Universitário FEI (Menção Honrosa)
Indicação da Câmara Especializada de Engenharia de Agrimensura – CEEA
Engenheiro Cartógrafo Cesar Antonio Francisco (Diploma de Mérito)
Indicação da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho – CEEST
Engenheira Civil e Engenheira de Segurança do Trabalho Fernanda Giannasi (Diploma de Mérito)
Indicações da Câmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas – CAGE
Engenheiro de Minas Lineu Azuaga Ayres da Silva (Diploma de Mérito)
Engenheiro de Minas Luiz Alberto Dias Menezes Filho – in memoriam (Livro do Mérito)
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Menção Honrosa)
Indicações da Câmara Especializada de Agronomia – CEA
Engenheiro Agrônomo Sizuo Matsuoka (Diploma do Mérito)
Engenheiro Agrônomo Anthero da Costa Santiago – in memoriam (Livro do Mérito)
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI (Menção Honrosa)
Serão ainda destacados com a Láurea de Reconhecimento do Crea-SP outros 387 profissionais com 50 anos de registro ativo, que serão representados na cerimônia por dois conselheiros e um inspetor do Conselho.
O presidente do Crea-SP, Eng. Telecom. Vinicius Marchese, foi convidado a integrar a equipe de transição do governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) para contribuir com a elaboração de projetos para o estado de São Paulo. A participação do engenheiro no grupo destaca o protagonismo da área tecnológica, especialmente das Engenharias, no desenvolvimento estadual, e marca o avanço dos debates realizados dentro do Conselho sobre a atuação dos profissionais para a resolução dos problemas dos municípios paulistas.
Em 29 de novembro aconteceu a primeira reunião da Coordenadoria de Desenvolvimento Social, Mulheres e Direitos das Pessoas com Deficiência (PcDs). “Nos reunimos para formatar propostas que possam auxiliar a gestão nas ações afirmativas de equidade e inclusão. Nosso papel é de ajudar a construir essa transição e pensar o Estado para o futuro, pensando na facilitação do serviço público para a transformação da vida das pessoas”, afirmou o presidente do Crea-SP.
A experiência das iniciativas implantadas pelo Conselho para empoderamento feminino – com a instauração do Comitê Gestor do Programa Mulher, em 2021 – e para inserção das práticas inclusivas em projetos públicos e privados – a partir de ações desenvolvidas pela Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), como a Cartilha de Acessibilidade, serão fundamentais para auxiliar o governo do Estado nessas frentes.
“Entendemos que é preciso, primeiro, avaliar o que está sendo feito no Estado, entender os problemas e, então, construir juntos novas propostas. Já temos um diagnóstico dos municípios mapeado pelo Conselho e podemos aproveitar desse conhecimento e capacidade para promover cidades mais preparadas para acolher as pessoas”, completou Marchese.