Edição Julho de 2025

Conselho Regional de Profissional traz Engenharia integrada ao desenvolvimento

Mais de 210 profissionais participaram da etapa em Presidente Prudente

Em continuidade ao compromisso com o desenvolvimento regional e à busca por soluções fundamentadas na Engenharia, o Crea São Paulo (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) realizou o Congresso Regional de Profissionais (CRP) em 24 de maio de 2025, no campus da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), em Presidente Prudente, a 200 quilômetros de Marília. O evento reuniu mais de 210 profissionais da área tecnológica, em um ambiente de diálogo e construção coletiva, reafirmando o papel estratégico desses especialistas na formulação de propostas que atendam aos desafios locais e contribuam para políticas públicas mais eficazes.

Ao longo do dia, engenheiros, agrônomos, geocientistas, tecnólogos e designers de interiores puderam contribuir com ideias e propostas em cinco eixos temáticos: acessibilidade e mobilidade urbana; saneamento básico; engenharia pública; qualidade ambiental e desenvolvimento sustentável energético para municípios. O presidente do Confea, engenheiro Vinicius Marchese, destacou o engajamento dos profissionais na iniciativa. “A presença expressiva dos profissionais da Engenharia no CRP, em Presidente Prudente, reforça nosso compromisso coletivo com o desenvolvimento sustentável e a inovação. É por meio desse engajamento que construímos soluções eficazes para os desafios regionais e fortalecemos a atuação do Sistema em todo o país”, apontou.

Presidente do Crea-SP, a engenheira civil Lígia Mackey reafirmou a relevância da iniciativa, em sua segunda edição no ano. “O diálogo proposto pelo CRP, entre diferentes modalidades da área tecnológica, fortalece a construção de propostas consistentes, conectadas com as reais necessidades da sociedade”, afirmou. Para a vice-presidente do Conselho, engenheira Marilia Gregolin, as soluções propostas pelos profissionais vão além da Engenharia e têm um impacto direto em toda a sociedade, promovendo o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida.

Durante o CRP, os participantes foram organizados em grupos temáticos, cada um acompanhado por um especialista responsável por apresentar cenários e orientar a formulação de propostas. É a partir desse processo que se constroem as agendas que irão nortear as ações do Confea, influenciando políticas públicas e legislações. As ideias desenvolvidas são encaminhadas à Comissão Organizadora Regional (COR), que as seleciona para votação no Congresso Estadual de Profissionais (CEP). As propostas aprovadas seguem, então, para o Congresso Nacional de Profissionais (CNP).

Participante do eixo de desenvolvimento sustentável energético para municípios, o Eng. Kaio Murilo Pereira, inspetor do Crea-SP pelo município de Panorama, disse: “O grande desafio é transformar as propostas discutidas no CRP em ações efetivas junto às comunidades e associações, levando soluções eficientes fundamentadas na ciência e na tecnologia que a Engenharia oferece”, afirmou.

Já a engenheira Mariane Primo, que colaborou com propostas voltadas ao saneamento básico, enfatizou a necessidade de atenção específica à zona rural. “Nossa preocupação está voltada aos moradores da área rural, especialmente no que se refere ao saneamento, à proteção do solo e à conservação ambiental. Identificamos que muitas propriedades ainda utilizam fossas negras, e nosso objetivo é implementar soluções como biodigestores, além de capacitar e informar os produtores rurais, contribuindo para a preservação ambiental”, ressaltou.

O engenheiro Caio Mantiqueira, inspetor-chefe do Crea-SP pelo município de Penápolis e participante da sala temática de qualidade ambiental, destacou a urgência do tema. “Atuo há 14 anos na área e percebo que esse eixo aborda questões fundamentais e cada vez mais urgentes, como a gestão de resíduos e o controle das emissões de dióxido de carbono (CO₂), alinhando-se a uma tendência global de sustentabilidade”, disse.

Na temática da engenharia pública, a engenheira Maiara Ribeiro, que participou das discussões, defendeu o papel social da profissão. “Nosso foco principal foi o planejamento técnico aliado ao compromisso social, com o objetivo de garantir habitação digna à população, promovendo inclusão e sustentabilidade”, explicou.

Representando o eixo de acessibilidade e mobilidade urbana, o Eng. Ruis Tokimatsu, conselheiro do Crea-SP, destacou o protagonismo da Engenharia nos desafios urbanos. “A Engenharia é protagonista na construção de soluções técnicas para os desafios das cidades. É fundamental atuarmos em parceria com o poder público, pois a discussão de políticas públicas tem potencial direto para influenciar decisões que impactam a vida urbana”, apontou.

O encerramento das atividades foi marcado pela eleição dos delegados regionais que levarão as propostas ao Congresso Estadual de Profissionais (CEP) e representarão São Paulo no Congresso Nacional de Profissionais (CNP). Foram escolhidos oito, entre aqueles com mandato – conselheiros titulares e suplentes e inspetores do Crea-SP -, e sem mandato – profissionais registrados no Conselho e em dia com suas obrigações.

Entre os eleitos, o engenheiro Eduardo David Figueiredo, representante do município de Assis, obteve o maior número de votos e destacou a importância do cargo. “O delegado tem o papel de levar as propostas dos profissionais ao Congresso Nacional de Profissionais (CNP). Isso nos permite apresentar minutas de lei nas Câmaras Municipais, especialmente em temas como parcelamento do solo e Regularização Fundiária Urbana”, destacou.

Ao todo, as etapas regionais do Congresso elegerão 44 delegados paulistas. Além de Eduardo, foi eleito o engenheiro Kaio Murilo Pereira, inspetor do Crea-SP pelo município de Panorama, entre os representantes com mandato. A engenheira Vanessa Oliveira dos Santos; o engenheiro Gabriel Alves Dias Pereira; o engenheiro Alan dos Santos Silva; o engenheiro Ailton Nonato; o engenheiro Gerson Pretti; e o engenheiro Lincoln da Silva Massuda, entre os representantes sem mandato.

Os próximos CRPs estão previstos para os dias 6 e 7 de junho, em Barretos; e 4 e 5 de julho, em Botucatu, encerrando o ciclo regional. O CEP, por sua vez, acontece entre 15 e 16 de agosto.

Conteúdo jornalístico produzido pelo Crea-SP

Fonte site oficial do Crea-SP – Visite, www.creasp.org.br

Expediente

Painel  Online é o boletim informativo da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília

Edição de Julho 2025

Diretoria 

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Eng. Civil Vitor Manuel C. de Sousa Violante
Presidente

Eng. Agrônomo Nelson Martins Barreto Júnior
Vice Presidente

Eng. Agrônomo Walter Cação Júnior
Administrativo

Eng. Civil Haroldo de Mayo Bernardes
Adj.Administrativo

Eng. Eletricista Edson Navarro
Financeiro

Eng. Eletricista Antônio Carlos N. de Souza Júnior
Adj. Financeiro

Eng. Agrônomo Caetano Motta Filho
Social

Arquiteta Clédina Emiko Yamashita
Adj. Social

Eng. Civil Rúbio Galharim
Esportes e Lazer

Eng. Civil Leonardo Mathias Rampinelli
Adj. Esportes e Lazer

Eng. Civil Filipe Ceolin de Abreu
Cursos e Palestras

Eng. Civil James Lancaster D. de Moraes Salles
Adj. De Cursos e Palestras

Eng. Civil Nivaldo João da Cruz
Patrimônio

Arquiteta Larissa Yuri Ishi Amaral
Adj. De Patrimônio

Eng. Agrônomo Joaquim R. Mendonça Junior
Comunicação

Eng. Civil Lorena Sabaini da Silva
Adj.Comunicação

Jornalista-responsável Ramon Barbosa Franco – Mtb 32.103

Reportagens Mariano Rocha

Aniversários AEA Marília

02/07
Fernando Cesar Favinha Rodrigues
Engenheiro Civil

Marcos Silva de Souza
Engenheiro Civil

04/07
Valéria de Melo Viana
Arquiteta e Urbanista

05/07
Leonardo Salomão Aidar
Engenheiro Civil

06/07
Francisco Alberto Furtado
Engenheiro Civil

Sergio Yoshiharu Narazaki
Engenheiro Civil

07/07
Gustavo Henrique Moretti Ferreira
Mecânico

Marcelo Presumido
Engenheiro Agrônomo

Victor Viana Rodrigues
Arquiteto e Urbanista

08/07
Antonio Julio Peres
Engenheiro Eletricista

09/07
Fábio Higawa
Engenheiro Eletricista

11/07
Wagner Paulo Prates Sanches
Engenheiro Ambiental

12/07
Renato Magnoler Dias
Engenheiro Civil

Thiago Caldeira Verga
Engenheiro Civil

14/07
Dante Dias Vivan
Engenheiro Civil

Eduardo Magnani
Cartógrafo

17/07
Celso Jose Primo Velanga
Engenheiro Civil

Michel Sudaia Filho
Engenheiro Agrônomo

19/07
Guilherme Henrique de Freitas Meirelles
Engenheiro Civil

Luis Sérgio de Oliveira
Engenheiro Civil

Osmar Reis
Engenheiro Agrônomo

Paulo Cesar Lapa
Engenheiro Civil

Reinaldo Caires Ramos
Engenheiro de Produção Mecânica

Sandro Adriano de Oliveira
Engenheiro Civil

22/07
Felipe Cristal dos Santos
Engenheiro Civil

23/07
Aglays Silva Damaceno
Arquiteta e Urbanista

26/07
Gildo Pereira de Souza
Engenheiro Eletricista

27/07
Carlos Roberto Barbosa da Silva
Engenheiro Mecânico

Erica Aparecida Fernandes da Mota Araujo
Engenheira Ambiental

28/07
Francisco Paulo Almeida Vieira
Engenheiro Civil

31/07
Renan Fernando Miola
Engenheiro Civil

Palavra do Presidente

O futuro da Engenharia e Agronomia no Brasil

Presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília, Vitor Manuel Carvalho Sousa Violante, reflete sobre estudo inédito que revela desafios e oportunidades para as profissões tecnológicas

É com grande interesse e uma perspectiva de futuro que a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília analisa os resultados do inédito minicenso do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), realizado pela Quaest e apresentado em Brasília no dia 28 de maio de 2025.

Este estudo histórico, que entrevistou 48 mil profissionais em todo o País, oferece um panorama detalhado sobre o cenário atual e os desafios que se impõem às áreas tecnológicas no Brasil. A pesquisa revela um paradoxo: embora haja uma preocupante redução no número de engenheiros formados e uma baixa procura pelos cursos de graduação, o mercado de trabalho se mostra aquecido, com 92% dos profissionais em exercício e 78% atuando diretamente em suas áreas de formação.

A iniciativa do Confea, a maior pesquisa quantitativa da história do Sistema Confea/Crea e Mútua, é um passo fundamental para compreender a realidade dos cerca de 1,2 milhão de profissionais registrados e traçar o perfil dos engenheiros, agrônomos e geocientistas brasileiros. O presidente do Confea, engenheiro Vinicius Marchese, destacou a importância de mapear o pensamento dos agentes responsáveis pelo desenvolvimento do Brasil, reconhecendo que é a primeira vez que se tem informações tão precisas para entender a dimensão dos desafios.

Em São Paulo, que concentra 29% da força da área tecnológica nacional, a presidente do Crea-SP, engenheira civil Lígia Mackey, reforçou a necessidade de uma atuação direcionada e conjunta entre o Sistema, gestão pública, academia, mercado e sociedade.

Além do aquecimento do setor, a pesquisa aponta para uma alta formalização, com 40% dos profissionais atuando em regime CLT e 11% no serviço público. A satisfação com o mercado de trabalho é evidenciada em 67% dos profissionais, em todas as idades e formações, e metade dos entrevistados acredita que o mercado vem melhorando nos últimos cinco anos. Os dados também revelam que os profissionais registrados ganham mais do que a média nacional, com um crescimento progressivo dos ganhos conforme avançam na carreira, e a maior transição de renda ocorre entre os 30 e 34 anos, quando a maioria ultrapassa os cinco salários mínimos.

Os profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua são, de fato, movidos por um propósito, encarando suas atividades como uma verdadeira missão em prol da população. Cerca de 95% dos entrevistados acreditam que sua atuação contribui para um Brasil e uma sociedade melhores, e 79% indicariam a carreira para as futuras gerações.

Novos talentos

É com grande satisfação e orgulho que a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília recebe a notícia da indicação de dois universitários de Marília à 28ª edição do prestigioso Prêmio Crea São Paulo. Esta iniciativa do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo é um reconhecimento de suma importância, que contempla o desempenho acadêmico e científico nas áreas da Engenharia, Agronomia, Geociências, Tecnologia e Design de Interiores.

As indicações, realizadas pelas próprias universidades, como o Univem e a Unimar, refletem não apenas o mérito individual de cada um, mas também a excelência do ensino praticado em nossas instituições de Marília. A dedicação e o talento demonstrados em suas trajetórias acadêmicas são exemplos inspiradores para todos os estudantes e profissionais de nossas áreas.

A Engenharia de Produção e a Engenharia Agronômica são campos de conhecimento vitais para o desenvolvimento de nossa sociedade. A distinção de vocês neste prêmio tão tradicional reforça a qualidade dos futuros profissionais que Marília está formando, e a contribuição que trarão para o avanço tecnológico e social.

Antes de encerrar a Palavra do Presidente, quero relatar a alegria de estar com todos os associados e familiares no almoço gourmet que promovemos recentemente. Momentos assim só comprovam a grande missão da nossa entidade, aliando a harmonia e o aperfeiçoamento.

Fraternalmente,

Vitor Manuel Carvalho Sousa Violante Engenheiro Civil e Presidente da AEA Marília

Corrida da transição energética

Brasil produz mais energia do que consome e tem a maior porcentagem de geração vinda de fontes renováveis entre as nações comprometidas com a diversificação de matrizes

Era 13 de dezembro de 2023, quando os 195 países participantes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 28),realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, estipularam, no último dia do encontro, o prazo de até 2050 para promover a transição energética. Mas, antes mesmo do período limite, a capacidade de geração de energia por fontes renováveis deve ser triplicada a nível mundial.

Uma mudança prevista para acontecer até 2030. Para o Brasil, a decisão é estimulante. Visto com grande potencial na corrida pela transição energética, o país reconhece a necessidade de um engajamento amplo para inflar a diversificação das matrizes e criar um impacto significativo nas ações de combate às mudanças climáticas.

Por aqui, graças à variedade de insumos, as fontes renováveis sempre existiram, sendo responsáveis por 89% da eletricidade brasileira, segundo dados do Balanço Energético Nacional 2024, e por 47% de toda a energia produzida, de acordo com o Atlas da Eficiência Energética 2023. Ambas publicações são da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Os índices se sobressaem ainda mais no contexto global. A comparação da participação de fontes renováveis na Oferta Interna de Energia (OIE) entre as demais nações não passa da média de 14%. Isso faz com que o Brasil tenha chances de se tornar uma referência. “Já temos uma matriz predominantemente renovável, com destaque para as hidrelétricas, e estamos investindo cada vez mais em energia solar e eólica. Além disso, temos vastos recursos naturais e condições climáticas favoráveis para expandir essas fontes. Isso contrasta com muitos países que ainda dependem fortemente de fontes não renováveis, como petróleo e carvão”, explica o engenheiro eletricista Laércio Pereira Cardoso, especialista em eficiência energética na Secretaria de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (SAERP) e professor na Faculdade de Tecnologia (FATEC) ribeirão-pretana.

O protagonismo ganha reforços com a presidência temporária no Grupo dos 20 (G20), que tem sua 19ª reunião de cúpula marcada para os dias 18 e 19 de novembro deste ano, no Rio de Janeiro, além da COP 30, que também tem sede garantida para 2025, em Belém, no Pará. Há uma estimativa de que o G20 – formado por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e da União Europeia – possa representar quase 80% das emissões de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N20) na atmosfera. “Pelo uso de fontes renováveis, emitimos menos gases de efeito estufa por habitante do que a maioria”, conta o Prof. Dr. engenheiro agrônomo  Marcelo de Almeida Silva, conselheiro do Crea-SP pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (FCA/Unesp), campus Botucatu.

De qualquer forma, o desafio de descarbonizar e até de neutralizar a atividade energética brasileira existe e é presente. Até porque a transição não é uma novidade. De tempos em tempos, com o avanço da humanidade, surge a necessidade de substituir as fontes de maior impacto por aquelas que apresentam maior eficiência. Diante da crise climática, a demanda se torna urgente. Para onde vai tanta energia? Antes de tudo, é preciso saber como é gasta toda a energia gerada. “O maior consumo energético do Brasil se divide em dois setores principais: o de transportes [35%] e o industrial [34%]”, aponta o engenheiro eletricista Heverton Bacca Sanches, coordenador adjunto licenciado da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) do Crea-SP. Em seguida, estão as residências, o setor energético, o agronegócio, serviços e outros.

“Na mobilidade, ainda se usa muito combustível fóssil. Para resolver, teríamos que trocar os veículos por opções eletrificadas”, completa o  engenheiro eletricista. A eletrificação, no entanto, atinge um outro ponto de preocupação, que é a capacidade estrutural dos municípios de alimentar grandes frotas, o que pode gerar um novo problema. Em uma análise na cidade de Lins, no interior do estado de São Paulo, por exemplo, os impactos potenciais se mostraram tão prejudiciais quanto os da própria combustão. Paralela a uma nova forma de consumir, o Brasil também precisa resolver uma outra questão, que é a inconstância das gerações hídrica, solar e eólica. É justamente pela mutabilidade dessas fontes, que dependem do clima e da natureza, que ocorrem os famosos apagões, momentos em que o pico de consumo é tão alto que as subestações não conseguem suprir a demanda e desligam automaticamente ou precisam ser resetadas. A falha costuma ser mais frequente à noite, quando o número de pessoas utilizando eletrodomésticos e eletrônicos.

Razão pela qual é muito difícil que a matriz energética seja 100% renovável, pois, nessas situações, as usinas termelétricas são acionadas. “Considerando os fatores de segurança, ter fontes não renováveis também é um mecanismo para configurar um sistema diverso para caso de variações climáticas”, defende Sanches.

Como a solução não vem de um único lugar e não será única, articular as políticas públicas é um trilema energético entre segurança, equidade e sustentabilidade. Fazer essa conexão é um processo complexo, difícil e de longo prazo, mas o primeiro passo foi dado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) com a elaboração da Política Nacional de Transição Energética (PNTE), que prevê ainda a criação do Plano Nacional de Transição Energética (PLANTE) e do Fórum Nacional de Transição Energética (FONTE). Contudo, o Brasil gasta bem menos energia do que o que gera. Em 2023, o consumo de energia elétrica no país foi de 69.363 megawatts (MW) médios, sendo que a potência chegou a 200 gigawatts (GW), indicam divulgações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Comparada à uma projeção do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 2027, a oferta pode chegar a 281,56 gigawatts (GW), sendo que apenas 1 GW já é capaz de fornecer eletricidade para cerca de 1 milhão de residências por ano. Ou seja, a sobra de hoje vai aumentar e muito. “Seria legal que o mundo percebesse essa disponibilidade energética e trouxesse operações menos eficientes de consumo elétrico [que ainda não usam energia renovável] para cá”, sugere Sanches.

Outra opção é exportar essa carga, transformando-a em hidrogênio verde. “Ainda não alcançamos a tecnologia necessária, mas o trabalho vem sendo executado”, afirma. Enquanto isso não acontece, o que é produzido a mais pelas hidrelétricas e fazendas eólicas e solares acaba sendo desperdiçado, pois os sistemas atuais exigem que o consumo seja simultâneo à geração, não havendo como guardar a energia sobressalente. “É necessário desenvolver e expandir a infraestrutura de transmissão e distribuição”, diz Cardoso.

O transtorno não é só para as geradoras, como também para os consumidores, uma vez que essa dinâmica se traduz em custo na cobrança final. Sendo assim, surge aqui um novo conflito a ser solucionado. Água, vento, sol e o que mais? Biomassa e biocombustíveis. A crescente oferta de energia derivada do setor sucroalcooleiro e do agronegócio potencializam a matriz sustentável. Uma das matérias-primas mais conhecidas é a cana-de-açúcar, que concede ao Brasil o título de maior produtor mundial. Em 2022, os produtos da cana foram responsáveis por quase 26% da Oferta Interna de Energia (OIE) e, nesta safra de 2023-2024, devem ser produzidos mais de 600 milhões de toneladas da planta. Para o Prof. Dr. engenheiro agrônomo Antonio César Bolonhezi, conselheiro da Câmara Especializada de Agronomia (CEA), representante da Faculdade de Engenharia da Unesp, campus Ilha Solteira, a energia vinda dos campos é resultado de uma tradição e experiência no cultivo de canaviais.

“O ProÁlcool [Programa Nacional do Álcool] deixou como herança uma rede de distribuição em praticamente todo o território brasileiro. Temos terra e tecnologia adequada, com universidades públicas que formam técnicos qualificados para atuar no setor. Além das instituições de pesquisa, como o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético, da Universidade Federal de São Carlos”, detalha.

Segundo a Agronomia, isso se dá porque se trata de uma espécie com enorme adaptação às condições edafoclimáticas e passível de exploração por vários anos, extremamente eficiente em transformar CO2, água e luz em sacarose, insumo para o açúcar na forma como é comercializado. Outros produtos derivados são o álcool e o etanol. Por meio do bagaço se produz ainda a energia elétrica e, da vinhaça, o biogás. “O pé da cana é aproveitado 100%. Do caldo, produzimos açúcar e etanol. Do bagaço, temos papel, celulose, bioplástico e cogeração de energia elétrica com a queima em caldeiras. Da palha, fazemos etanol de segunda geração e também podemos produzir energia. Da vinhaça, temos o adubo rico em potássio, que reduz a utilização de fertilizantes químicos. Da cinza, mais adubo e corretivo de solo. É a cultura mais sustentável que eu conheço”, acrescenta o engenheiro agrônomo Fábio Freixo Brancato, inspetor chefe do Crea-SP pela cidade de Araçatuba. Outra iniciativa que ganha força e que dialoga com a produção e consumo de energia é o crédito de carbono.

O mecanismo surge como uma possibilidade para interação para alcançar medidas de menor emissão de GEE. A Política Nacional de Biocombustíveis, instituída pela Lei 13.576/2017 e chamada de RenovaBio, tem o Crédito de Descarbonização (CBIO) como instrumento legal de negociação. “Os CBIOs contribuem para a conservação do meio ambiente, pois as usinas certificadas têm obrigação de garantir desmatamento zero, o que estimula a produção sustentável da cana-de-açúcar”, sintetiza Bolonhezi. O título pode ser comprado, na bolsa de valores, por empresas, grupos e nações que têm consumo energético de fontes não renováveis. Nesta perspectiva, é possível que funcione ainda como um potencializador da transição, valorizando países que geram energia de forma sustentável. “Para uma transição bem sucedida, precisamos enfrentar a modernização da infraestrutura elétrica, garantir investimentos em tecnologias limpas, e criar políticas que incentivem o uso de energias renováveis. Também é essencial promover a educação e a conscientização sobre a importância do tema”, finaliza Cardoso.

Conteúdo produzido pelo Crea-SP – fonte site oficial do Crea-SP – www.creasp.org.br

Dois universitários de Marília são indicados ao 28º Prêmio Crea São Paulo

Formandos da área de Engenharia concorrem a um dos mais tradicionais títulos que contempla o desempenho acadêmico

por Ramon Barbosa Franco, @ramonbarbosafranco

A formanda de Engenharia de Produção, Lívia Alves de Oliveira, aluna do Univem (Centro Universitário Eurípides de Marília), e o formando José Eduardo Leite, do curso de Engenharia Agronômica da Universidade de Marília (Unimar), foram indicados à 28ª edição do Prêmio Crea São Paulo. Iniciativa tradicional do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo reconhece os destaques acadêmicos na área tecnológica.

De acordo com as informações do conselho, as indicações são realizadas pelas próprias universidades e o objetivo do prêmio é contemplar o desempenho acadêmico e científico nas áreas da Engenharia, Agronomia, Geociências, Tecnologia e Design de Interiores.

A lista completa, com todos os indicados – inclusive vários de municípios do Interior, como Bauru e Lins – foi disponibilizada no site oficial do Crea, e pode ser conferida no link abaixo:

https://www.creasp.org.br/novo_site/wp-content/uploads/2025/05/Premio-Crea-SP-Formandos-e-Docentes-2024.pdf

Com informações do site oficial do Crea São Paulo (Crea SP), https://www.creasp.org.br/

Conteúdo produzido pela Patmus Editorial – jornalista-responsável Ramon Barbosa Franco, Mtb 32.103

92% dos profissionais registrados estão em exercício e 78% atuam em sua área de formação, revela pesquisa do Confea

Estudo inédito e histórico entrevistou 48 mil profissionais em todo o País

Pesquisas recentes apontam para um cenário desafiador nos próximos anos no Brasil: falta de mão de obra especializada na área tecnológica. Entre as principais causas, há uma redução significativa no número de engenheiros formados, com impacto direto em setores como infraestrutura, tecnologia e energia, além de uma baixa procura por esses cursos na graduação. A crescente demanda reflete no mercado de trabalho aquecido: 92% dos profissionais estão em exercício. Destes, 78% atuam em sua área de formação, segundo dados do minicenso do Confea, realizada pela Quaest. Os dados foram apresentados durante o lançamento do estudo, realizado no dia 28 de maio de 2025, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Para entender a realidade dos cerca de 1,2 milhão de profissionais registrados em todo o País e traçar o perfil dos engenheiros, agrônomos e geocientistas brasileiros, o Conselho Federal apresenta os resultados da maior pesquisa quantitativa da história do Sistema Confea/Crea e Mútua. A preocupação com o futuro das profissões é amplamente debatida pelo presidente do Confea, engenheiro  Vinicius Marchese, que destacou o ineditismo da iniciativa e como o resultado deve contribuir para ações mais direcionadas às demandas e necessidades da área tecnológica.

“Quando falamos em impulsionar o desenvolvimento do Brasil, precisamos mapear como pensam os agentes responsáveis para tirar os projetos do papel. É a primeira vez que temos informações que nos permitem entender a dimensão dos desafios, quando falamos da atuação técnica e qualificada na área tecnológica brasileira. De um lado, a baixa procura por cursos nestes segmentos. Do outro, profissionais indispensáveis para gerar infraestrutura, inovação, sustentabilidade, mobilidade e outras temáticas que transformam a vida das pessoas. Esse foi o nosso objetivo com a pesquisa”, afirmou Marchese.

“Quase um terço dos profissionais registrados em todo o Brasil está em São Paulo: representamos 29% da força da área tecnológica nacional. Entender a realidade e as demandas do mercado, que impactam diretamente na formação dessa mão de obra especializada, é necessário para uma atuação direcionada e conjunta do Sistema, da gestão pública, da academia, do próprio mercado e da sociedade”, reforçou a presidente do Crea-SP, engenheira civil Lígia Mackey, durante a solenidade de lançamento. Entre as lideranças paulistas, estiveram presentes também os conselheiros federais por São Paulo: o engenheiro Daniel Robles (titular), Geol. Ronaldo Malheiros (suplente), e engenheira agrônoma   Andrea Sanches (suplente de Instituições de Ensino Superior de Agronomia).

A alta formalização é outro indicador do aquecimento do setor: 40% dos profissionais estão em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e 11% no serviço público. A satisfação com o mercado de trabalho também é evidenciada na pesquisa, com 67% dos profissionais satisfeitos com suas atuais posições, em todas as idades, profissões, formações e Estados. E mais: metade dos entrevistados acredita que o mercado de trabalho vem melhorando nos últimos cinco anos.

Além disso, os profissionais registrados ganham mais do que a média nacional. Os dados também apontam que a relação entre idade e renda indica um crescimento progressivo dos ganhos conforme os profissionais avançam na carreira. A maior transição de renda ocorre entre os 30 e 34 anos, faixa etária em que a maioria ultrapassa os cinco salários mínimos.

Felipe Nunes, CEO da Quaest, pontuou que a pesquisa demonstra a força do mercado de engenharia no Brasil. “Além de satisfeitos, os engenheiros têm renda muito acima da média nacional, e se sentem vocacionados a contribuir para a construção de projetos de impacto para o País”, disse.

Nunes observou que o estudo vai ajudar jovens de todas as partes do país a compreender melhor o futuro que lhes espera com uma carreira nas engenharias. “Os resultados são inspiração para quem sonha em seguir a carreira. Está provado que decisões estratégicas a partir de dados tendem a gerar resultados muito mais eficazes. A iniciativa inédita do Confea terá efeito decisivo para a área, gerando valor que vai além dos resultados do estudo em si”, complementou.

A analista responsável pelo estudo, Graziele Silotto, gerente da área de Inteligência da Quaest, ressaltou que a mensagem geral é que o mercado de trabalho da engenharia brasileira está passando por uma profunda transformação. “A categoria mostra sinais claros de renovação, com maior diversidade, bom posicionamento no mercado de trabalho e forte orgulho profissional. Os desafios estão na valorização da carreira e na necessidade de uma atuação institucional mais próxima e relevante para os profissionais”.

Profissão com propósito

Diretamente ligados ao desenvolvimento dos municípios e à construção de um futuro mais igualitário e sustentável, os profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua são movidos por propósito e encaram suas atividades técnicas como uma verdadeira missão em prol da população. Quando perguntados sobre suas profissões, 95% dos entrevistados acreditam que sua atuação contribui para um Brasil e uma sociedade melhores, e 79% indicariam a carreira para as futuras gerações.

“São pessoas que acreditam na transformação das cidades e entendem o valor das suas profissões para o contexto nacional, empreendendo seus esforços para o bem comum, sempre em busca de melhores condições para todos, por meio da atuação técnica segura e responsável e do bom uso da tecnologia”, reforçou Marchese.

Sobre a pesquisa

Foram entrevistados 48 mil profissionais registrados, das áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências, com uma confiabilidade de 95% para a amostra geral. A coleta dos dados foi realizada em todos os Estados brasileiros, entre 23 de setembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025.

Fonte: Crea SP, visite o site oficial www.creasp.org.br

Em almoço gourmet, AEA Marília celebra aniversários e destaca a harmonia na vivência da entidade

Evento festivo reúne associados e famílias, reforçando a união e o propósito da entidade em Marília

por Ramon Barbosa Franco, @ramonbarbosafranco

A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) realizou um almoço gourmet neste domingo, 1º de junho de 2025, para celebrar os aniversariantes do mês e reforçar a harmonia na vivência da entidade. O evento, que contou com a presença maciça de associados e suas famílias, foi um sucesso de público, embalado pela música ao vivo do cantor Dentinho, em um ambiente de confraternização e união.

Os diretores da associação dedicaram-se intensamente para organizar um momento que evidenciou a predominância da harmonia na estrutura da AEA Marília, consolidando a missão da entidade de promover a integração e o bem-estar de seus membros. Durante o encontro, o presidente e engenheiro civil Vitor Violante expressou seu contentamento com a participação e o espírito de união, enquanto o diretor Caetano Mota Filho, em um gesto de homenagem, solicitou uma salva de palmas em memória do engenheiro Antônio Emílio Carlos Cardoso de Moraes, falecido em fevereiro.

A iniciativa da AEA Marília demonstra o compromisso da diretoria em proporcionar momentos de lazer e integração, fortalecendo os laços entre os profissionais e suas famílias, e reiterando o papel da associação como um pilar de apoio e convivência para a comunidade de engenheiros, arquitetos e agrônomos da cidade.

Conteúdo produzido pela Patmus Editorial – jornalista-responsável Ramon Barbosa Franco, Mtb 32.103

Conteúdo Técnico

De onde vem o que você veste?

Como a tecnologia pode ajudar a indústria têxtil a garantir a sustentabilidade

Consciente sobre seu papel frente às questões socioambientais, o consumidor, na maioria das vezes em que vai comprar roupas em uma loja, ainda não tem como saber se a peça é verdadeira ou falsa, muito menos se a mão de obra utilizada é justa, se o material tem origem de produção correta ou se os resíduos gerados foram descartados corretamente.

No entanto, com a ajuda da tecnologia, isso está começando a mudar. A indústria têxtil do Brasil é uma das maiores do mundo e rastrear os produtos é um grande desafio, pois envolve uma variedade de processos, materiais e fornecedores. Mas, muitas empresas já estão de olho nas tendências, investindo em rastreabilidade para acompanhar a origem, o histórico e a localização dos itens e matérias primas ao longo de suas cadeias de valor. “Essa capacidade é essencial para garantir a qualidade, a segurança e a autenticidade dos produtos, bem como para combater a pirataria, a falsificação e o uso indevido de recursos naturais”, explica o diretor técnico adjunto e membro da Câmara Especializada de Engenharia Química (CEEQ) do Crea-SP, engenheiro químico e engenheiro de segurança do trabalho Francisco Innocencio Pereira, que também representa a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Monte Alto (AEAA-MA) no plenário do Conselho.

“Todas essas tecnologias podem ajudar empresas e consumidores a atestar a autenticidade e a procedência dos produtos têxteis, além de garantir a conformidade com as normas e regulamentações do setor”, explica o diretor da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), engenheiro de produção Francisco Gaudêncio.

Um exemplo é o projeto desenvolvido por uma empresa brasileira que utiliza etiquetas inteligentes com QR codes que contêm informações sobre a procedência, o cultivo, a colheita, o beneficiamento e a industrialização do algodão. Esses dados são registrados em blockchain e podem ser acessados pelos consumidores por meio de um aplicativo. Outras tecnologias, como a inteligência artificial e o DNA, já permitem diferenciar tecidos naturais e sintéticos e verificar a autenticidade das marcas. A empresa AG Têxteis é uma das que se sobressai nesse cenário tecnológico e está investindo em um projeto de fio eletrocondutor, utilizando nanopartículas para conferir condutividade a tecidos.

“Também existem programas e certificações que promovem práticas sustentáveis, como o uso de materiais reciclados e a redução do desperdício, visando uma produção mais responsável com o meio ambiente”, comenta o diretor da AG Têxteis, engenheiro têxtil Andre Marcilio. “Além disso, em termos de sustentabilidade, há investimentos em tecnologias para a indústria, como a utilização de materiais reciclados, processos de tingimento, acabamento e outras práticas de produção mais eco-friendly”, completa Gaudêncio.

O que vem por aí?

Para um futuro próximo, os consumidores e profissionais podem esperar avanços significativos na rastreabilidade, com ênfase na sustentabilidade e na moda circular, além de tecnologias de personalização de produtos. “Os futuros profissionais e consumidores encontrarão um cenário cada vez mais digital, conectado e transparente, onde a tecnologia será uma ferramenta essencial para garantir a qualidade e a confiança dos produtos”, afirma o conselheiro Pereira.

O ambiente de trabalho e consumo também deve se tornar mais seguro e ético, com menos problemas relacionados à pirataria e à violação de direitos de propriedade intelectual. “Isso ressalta a importância do engenheiro têxtil, que tem um papel crucial na garantia da qualidade, segurança e sustentabilidade dessa produção”, afirma Gaudêncio. “Essas inovações caminham lado a lado com um crescente foco em práticas sustentáveis, como a integração de fibras recicladas e a redução do consumo de água e energia nas fábricas”, comenta Marcilio. “Além disso, está em curso um esforço para adotar fontes de energia limpa, com a instalação de painéis fotovoltaicos, visando a redução do impacto ambiental das operações fabris”.

3 inovações que já estão sendo utilizadas pela indústria têxtil

RFID

Identificação por radiofrequência que permite que cada peça

seja verificada de forma única por meio de um chip.

Blockchain

Sistema de registro distribuído e imutável, que permite a

criação de um histórico confiável e verificável.

Etiquetagem inteligente

QR codes ou códigos de barras avançados, em que as

etiquetas podem ser escaneadas ao longo de toda a cadeia de

suprimentos

Fonte: Crea SP, visite o site oficial www.creasp.org.br

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