A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) organizou na sexta-feira, dia 21 de março de 2025, a assembleia geral. Conduzida pelo presidente e engenheiro civil Vitor Violante, a plenária aconteceu na sede social da entidade.
Durante a reunião, houve a apresentação e debate de assuntos de interesse dos associados, como o relatório de atividades da diretoria, o balanço financeiro e o plano de ação para o próximo ano. Houve a eleição do conselho fiscal e antes do término o presidente Vitor Violante informou que a entidade iniciará em breve a construção de um coworking na sede, seguindo a proposta de instalação de escritórios compartilhados para o uso de associados da entidade e profissionais do Crea São Paulo em várias partes do Estado.
Ao término da reunião, a AEA Marília serviu churrasco aos participantes. Atualmente o Crea São Paulo já instalou vários coworkings no Estado de São Paulo. A mais recente unidade do CreaLab Coworking foi inaugurada em Assis, a 80 quilômetros de Marília, no dia 13 de março. Atualmente são 36 unidades do CreaLab em operação pelo Estado de São Paulo, disponibilizando o uso gratuito de salas de reuniões e de ambientes compartilhados de trabalho aos profissionais da área tecnológica.
“Marília contará com a sua unidade CreaLab, será um espaço moderno, inovando o modo de agregar e atrair os profissionais para a associação, garantindo mais serviços. Estamos seguindo o roteiro de expansão dos coworkings para a Alta Paulista, ou seja, para a nossa região”, considerou o presidente Vitor Violante.
Painel Online é o boletim informativo da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília
Edição de Abril 2025
Diretoria
CONSELHO ADMINISTRATIVO
Eng. Civil Vitor Manuel C. de Sousa Violante
Presidente
Eng. Agrônomo Nelson Martins Barreto Júnior
Vice Presidente
Eng. Agrônomo Walter Cação Júnior
Administrativo
Eng. Civil Haroldo de Mayo Bernardes
Adj.Administrativo
Eng. Eletricista Edson Navarro
Financeiro
Eng. Eletricista Antônio Carlos N. de Souza Júnior
Adj. Financeiro
Eng. Agrônomo Caetano Motta Filho
Social
Arquiteta Clédina Emiko Yamashita
Adj. Social
Eng. Civil Rúbio Galharim
Esportes e Lazer
Eng. Civil Leonardo Mathias Rampinelli
Adj. Esportes e Lazer
Eng. Civil Filipe Ceolin de Abreu
Cursos e Palestras
Eng. Civil James Lancaster D. de Moraes Salles
Adj. De Cursos e Palestras
Eng. Civil Nivaldo João da Cruz
Patrimônio
Arquiteta Larissa Yuri Ishi Amaral
Adj. De Patrimônio
Eng. Agrônomo Joaquim R. Mendonça Junior
Comunicação
Eng. Civil Lorena Sabaini da Silva
Adj.Comunicação
Jornalista-responsável Ramon Barbosa Franco – Mtb 32.103
Reportagens Mariano Rocha
03/04
Morrison Clayton Biaggi Costa
Engenheiro eletricista
05/04
Luís Eduardo Díaz
Arquiteto e Urbanista
06/04
Antônio Carlos Padovani
Engenheiro civil
Valmir Faria Barriento
Engenheiro eletricista
08/04
Danilo Elias Jorge do Nascimento
Engenheiro civil
Fernando Nicolau Mendonça
Cartógrafo
Josué Inácio Trindade
Engenheiro Químico
12/04
Marcelo Luciano Maran
Arquiteto e Urbanista
13/04
Carla Ariadne MIcheletti Tasso Cibantos
Arquiteta e Urbanista
Marcos Vinicius Moreira Alves
Engenheiro agrônomo
15/04
José Henrique Ferreira da Costa
Engenheiro agrônomo
Marcelo Ferreira Gabas
Engenheiro eletricista
16/04
Carlos Maurício Dal Ponte
Engenheiro civil
17/04
Carlos Eduardo Troccoli Pastana
Engenheiro civil
Emílio Haruko Nagai
Engenheiro civil
Wilson Bombardelli
Engenheiro civil
18/04
Hugo Alves Moura
Engenheiro civil
19/04
Carla Edico Cury Margutti
Engenheiro civil
20/04
Jéssica Cristina Santos
Engenheira de produção
Maria Ângela dos Santos
Engenheira agrônoma
24/04
Conradio di Raimo
Engenheiro mecânico
Luiz Carlos Galli Neto
Engenheiro civil
25/04
Marcos Antônio Toreto
Engenheiro agrônomo
26/04
José Augusto Ávila
Engenheiro civil
27/04
Paulo Virgílio Abranches de Andrade
Engenheiro Civil
Silvio Carlos Daun
Engenheiro agrônomo
28/04
Angelo Gabriel Cancian
Engenheiro agrônomo
29/04
Ana Paula Baia Pereira
Arquiteta e urbanista
30/04
Caetano Motta Filho
Engenheiro agrônomo
Élcio José Simonato
Engenheiro eletricista
Myrella Adriana Castilho
Arquiteta e urbanista
Rosemary Miguel
Engenheira civil
Como engenheiro e presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília), escrevo para compartilhar uma reflexão que me é muito cara e que guia a nossa atuação: “A união que resulta em grandes conquistas”.
Ao longo da minha trajetória profissional, e à frente da nossa associação, tenho testemunhado o poder transformador da união. Quando profissionais de diferentes especialidades se unem em torno de um objetivo comum, o que antes parecia inatingível se torna possível.
A AEA Marília é um exemplo vivo desse princípio. Nossa história é marcada por momentos em que a união de nossos associados foi fundamental para superarmos desafios, defendermos nossos interesses e contribuirmos para o desenvolvimento de Marília e região.
Acredito que a união é ainda mais crucial no cenário atual, em que enfrentamos desafios complexos e demandas crescentes. Precisamos estar unidos para defender a valorização de nossas profissões, para promover o desenvolvimento sustentável e para garantir que a engenharia, a arquitetura e a agronomia continuem a desempenhar um papel fundamental na sociedade.
Convido cada um de vocês a se engajar ativamente na vida da nossa associação, a participar dos eventos, a compartilhar suas ideias e experiências, e a fortalecer os laços que nos unem. Juntos, podemos ir ainda mais longe e alcançar conquistas ainda maiores para a nossa categoria e para a nossa comunidade.
Conto com vocês!
Atenciosamente,
Vitor Manuel Carvalho Sousa Violante
Engenheiro civil e presidente da AEA Marília
O CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) e a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília), com apoio do CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e da MÚTUA-SP (Caixa de Assistência dos Profissionais das Engenharias), promovem a partir do próximo dia 14 de abril de 2025, ciclo de palestras. O evento será totalmente gratuito, presencial e com emissão de certificados.
Aberto a todos os interessados, profissionais, estudantes e comunidade, a programação terá início às 18h30 do dia 14, uma segunda-feira, no bloco 8 do campus universitário da UNIMAR (Universidade de Marília), que abriga os cursos de Ciências Agrárias – a Unimar fica na avenida Hygino Muzzy Filho, º 1001. Após o credenciamento e recepção, no anfiteatro do bloco de Ciências Agrárias, começarão as conferências.
“Estamos propondo uma série de debates e temas que dialogam com a sociedade, a partir das atividades que envolvem as categorias que formam a AEA Marília. Em destaque, o ciclo de palestras abordará o empreendedorismo e a inovação nas engenharias. Importante salientar que estamos total apoio do CONFEA para esta relevante programação”, contextualizou o presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília, engenheiro civil Vitor Violante.
O presidente informou que o ciclo enfatizará a relevância e essencialidade do sistema CONFEA/CREA. “O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia”, o CONFEA, foi instituído juntamente com os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia pelo Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933. Trata-se da instância superior da fiscalização do exercício das profissões inseridas no Sistema CONFEA/CREA. É uma entidade autárquica dotada de personalidade jurídica de direito público, que constitui serviço público federal, com sede e foro na cidade de Brasília e jurisdição em todo o território nacional”, detalhou Violante. Atualmente o CONFEA é presidido pelo engenheiro Vinicius Marchese, ex-presidente do CREA-SP. Já o CREA-SP, com mais de 90 anos de atuação, tem na presidência a engenheira Ligia Marta Mackey.
Programação
A abertura oficial está programada, portanto, para o dia 14, às 19h, no anfiteatro do bloco 8 da UNIMAR. A atividade será continuada no dia 15 de abril, uma terça-feira, mas no bloco da reitoria da Universidade de Marília – situado logo na entrada do campus, às margens da avenida Hygino Muzzi Filho. Recepção e credenciamento começarão às 18h30 e as palestras terão início às 19 horas. O terceiro e último dia do ciclo, a quarta-feira, dia 16, terá programação realizada na sede da AEA Marília, na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207. Da mesma forma, recepção e credenciamento a partir das 18h30 e programação de conferências a partir das 19 horas.
O Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica de 2025, levantamento feito pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), com base no ano de 2024, identificou um aumento significativo nas ocorrências em relação aos períodos avaliados anteriormente.
No ano passado, por exemplo, foram registradas 1.186 notificações de incêndio por sobrecarga de energia, superando as 963 ocorrências do mesmo intervalo de 2023. O crescimento é de aproximadamente 23%. Ao final de 2024, o total de casos envolvendo eletricidade foi de 2.354, um aumento de 13% em relação a 2023, que computou 2.089 acidentes. O número de óbitos também foi maior, passando de 781 (2023) para 840 (2024) no mesmo período, marcando um crescimento de 8%.
A eletricidade está presente em muitas atividades cotidianas, mas, sem os devidos cuidados, pode representar um risco à vida e a falta de informação é um dos principais fatores que contribuem para isso, desde quando se trata de problemas com a fiação até o uso inadequado de aparelhos. Por isso, é fundamental conhecer as melhores práticas para garantir a segurança.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) reuniu alguns cuidados importantes para evitar acidentes, seja em casa, na rua ou em outros espaços:
1 – No ambiente doméstico
O adaptador de tomada, também conhecido como benjamim ou T, cheio de carregadores, televisão, micro-ondas e muito mais. Essa cena tão comum nas casas brasileiras é um verdadeiro convite para um incidente. Dentre os recursos de proteção, o Dispositivo Diferencial Residual (DDR), disjuntor que atua combatendo as sobrecargas, monitora continuamente a corrente elétrica que entra e sai do circuito e, ao detectar qualquer fuga de corrente — como no caso de um cabo desencapado tocando uma superfície metálica ou o contato acidental de uma pessoa com a eletricidade — ele desliga automaticamente o fornecimento de energia.
Segundo o coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) do Crea-SP, engenheiro Heverton Bacca, a melhor forma de evitar um acidente começa com o projeto. “O ponto original de problemas domésticos é não considerar um profissional de Engenharia e Tecnologia Elétrica durante o projeto residencial. A presença de alguém capacitado nessa etapa faz com que o sistema seja mais seguro e tenha maior qualidade, protegendo os equipamentos, moradores e animais de estimação”, recomenda.
A tentativa de realizar reparos sem conhecimento adequado também se destaca entre os fatores de periculosidade. Manusear fiações, trocar tomadas ou tentar solucionar falhas na rede elétrica sem desligar a energia pode resultar em acidentes graves. Além disso, a ausência de revisões periódicas nas instalações compromete a segurança.
Já o uso de aparelhos elétricos em cozinhas, banheiros, lavanderias e áreas de serviço exige atenção redobrada. “A combinação de energia elétrica e áreas molhadas aumenta significativamente os riscos de choque, inclusive em tensões menores”, reforçou Bacca. Recomenda-se que as tomadas nesses espaços sejam protegidas contra respingos e que aparelhos não sejam manuseados com as mãos molhadas. O ideal mesmo é retirar o equipamento da tomada, no caso das máquinas de lavar, por exemplo, antes de abri-la para retirada das roupas, ou evitar o uso no ambiente molhado, quando se tratar de secadores de cabelo, chapinhas e barbeadores elétricos.
Cabos ressecados, desencapados ou com cheiro de queimado, quedas frequentes de energia e disjuntores que desarmam sem motivo aparente também indicam possíveis problemas. Nestes casos, um profissional qualificado e registrado deve ser acionado para avaliar a situação e, se necessário, substituir a fiação. Além disso, construções mais antigas precisam de revisões periódicas para garantir que a rede elétrica suporta a demanda dos eletrodomésticos modernos.
2 – Nas ruas, espaços públicos, estabelecimentos e em eventos
Ao identificar uma fiação caída, deve-se manter uma distância e avisar imediatamente a concessionária de energia ou o Corpo de Bombeiros. Nunca tentar tocar ou remover o cabo, pois ele pode estar energizado. Além disso, evite passar com veículos ou pisar próximo ao local, pois a eletricidade pode se espalhar pelo solo em um fenômeno conhecido como corrente de aterramento, que permite que a eletricidade se propague devido à condutividade do material.
Em eventos ao ar livre, como shows e festivais, a segurança elétrica requer atenção especial devido à exposição a condições climáticas e à presença de aglomerações. A instalação elétrica deve ser projetada e executada conforme as normas técnicas vigentes, e assistida por um profissional habilitado e registrado, garantindo o uso de materiais adequados e a implementação de sistemas de proteção, inclusive com inspeções periódicas, especialmente antes e durante o evento.
Para o público, é aconselhável estar atento e evitar o contato com estruturas metálicas que possam estar energizadas, como grades de proteção, torres de iluminação e postes. Deve-se também manter distância de equipamentos elétricos e não manipular cabos ou conexões, mesmo que aparentam estar desenergizados. Em caso de condições climáticas ruins, como tempestades com raios, é prudente buscar abrigo em locais seguros e aguardar orientações da organização do evento. A conscientização sobre os riscos elétricos e a adoção de comportamentos preventivos garantem a integridade física de todos.
3 – No período de chuvas
Durante tempestades, a incidência de raios e quedas de energia aumenta, o que pode representar sérios riscos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) são cerca de 80 milhões de registros anualmente. “O Brasil é um dos países com maior incidência de raios do mundo. Neste contexto, o uso de Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) são indispensáveis para inibir acidentes nos períodos de chuvas fortes”, afirma Bacca.
Para proteger equipamentos de televisão, computadores e eletrodomésticos contra raios e quedas de luz, os estabilizadores de energia são altamente recomendados. Além disso, em uma tempestade, o mais seguro é desligar os aparelhos da tomada para evitar danos por descargas elétricas.
Em ambientes internos, ao perceber que a água está invadindo a residência, desligue imediatamente o disjuntor geral de energia, localizado no quadro de distribuição. Evite também qualquer contato com tomadas, interruptores e aparelhos elétricos, remova os equipamentos das tomadas e, se possível, coloque-os em locais elevados. Após o recuo da água, antes de religar a energia em sua residência, solicite a avaliação de um profissional habilitado e registrado para inspecionar as instalações elétricas.
Em áreas externas, os cuidados devem ser igualmente rigorosos. Ao se deparar com alagamentos nas ruas, mantenha distância do acúmulo de água, pois podem existir cabeamentos elétricos submersos ou estruturas energizadas não visíveis, representando perigo de eletrocussão. Nunca atravesse áreas alagadas a pé ou de veículo, já que a água pode ocultar buracos, fiações caídas ou outros perigos. Caso observe cabos elétricos caídos ou danificados, mantenha-se afastado e acione imediatamente a concessionária de energia ou o Corpo de Bombeiros, fornecendo informações precisas sobre a localização para que as equipes especializadas possam isolar e reparar o dano de forma segura.
A eletricidade facilita a vida, mas exige cuidado. A adoção de medidas preventivas é crucial para garantir a segurança pessoal e patrimonial, minimizando os riscos associados a acidentes elétricos em ambientes internos e externos. Para qualquer dúvida ou necessidade de avaliação, contar com profissionais habilitados e registrados pelo Crea-SP garante uma abordagem segura e eficiente. Afinal, prevenir é sempre a melhor escolha.
Sobre o Crea-SP
Criada há 90 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades dos profissionais das Engenharias, Agronomia, Geociências, Tecnologia e Design de Interiores. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 370 mil profissionais registrados e 95 mil empresas registradas.