Para incentivar a regularização do registro, o Crea-SP oferece descontos para o pagamento da anuidade de pessoas físicas e jurídicas. O valor total é de R$ 647,68 e, sobre ele, incidem alguns percentuais de desconto para quem optar por pagamento em cota única e também para novos registrados, idosos e portadores de doença grave.
Na emissão do boleto, por uma questão técnica, consta o valor de R$ 615,30 que já inclui o desconto de 5% previsto, uma vez que a data de vencimento é 31/03/24. É importante lembrar que os outros descontos não são cumulativos com este.
Ao inserir o código de barras ou escanear o QR Code do Pix, os aplicativos bancários automaticamente ajustarão o percentual de desconto, de acordo com o mês escolhido para efetuar o pagamento.
Confira quanto fica a sua parcela nos casos de cota única:
Caso ainda haja dúvida e para mais agilidade, solicite auxílio pelo seguinte WhatsApp: (11) 91000-8888.
A diretoria da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) promoveu no começo da noite desta segunda-feira, dia 8 de janeiro de 2024, reunião de trabalho com diretores executivos. Conduzido pelo presidente e engenheiro agrônomo Joaquim Rodrigues Mendonça Júnior, o encontro de trabalho incluiu balanço de 2023, quando a entidade promoveu importantes realizações e eventos realmente marcantes.
“Tivemos um 2023 repleto de conquistas, trabalho e realizações. A diretoria da AEA Marília vem desenvolvendo a missão de valorizar cada vez mais os profissionais associados, permitindo o aperfeiçoamento contínuo e assegurando a integração e o fortalecimento da fraternidade. Queremos desejar a todos um 2024 repleto de êxito e vitórias”, afirmou o presidente da AEA Marília, engenheiro agrônomo Joaquim Rodrigues Mendonça Júnior.
Calendário de eventos, palestras e networking, e propostas de visitas técnicas ao longo de 2024 foram abordadas na reunião de diretoria. Assim como em anos anteriores, a AEA Marília confeccionou para os associados a agenda profissional, importante material de apoio para o cotidiano de engenheiros, arquitetos e agrônomos. A publicação traz informações institucionais e ainda as indicações dos títulos que compõem o acervo da biblioteca técnica da AEA Marília.
Para fazer parte da AEA Marília, basta ser profissional do Sistema Crea/Confea e CAU. A sede da entidade fica na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207, no Jardim Tangará, fones (14) 3433-6024 e (14) 98121-9548, e-mail: aea@aeamarilia.com.br. A AEA é uma das mais significativas e atuantes entidades de todo o Estado de São Paulo. Com 55 anos de existência e mais de 400 associados, possui moderna infraestrutura, composta por amplo salão de eventos, cozinha gourmet com deck, campo de futebol e salas administrativas, entre outros espaços estratégicos.
Painel Online é o boletim informativo da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília
Edição de Janeiro de 2024
Diretoria 2022-2023
Presidente – Engenheiro Agrônomo Joaquim Rodrigues Mendonça Júnior
Vice-presidente – Engenheiro Civil Vitor Manuel Carvalho Sousa Violante
Diretor Administrativo – Engenheiro Agrônomo Nelson Martins Barreto Júnior
Adjunto Administrativo – Engenheiro Civil José Alfredo de Araújo Sant’Ana
Diretor Financeiro – Engenheiro Eletricista Edson Navarro
Adjunto Financeiro – Engenheiro Civil Felipe Justo Fortunato
Diretora Social – Arquiteta Clédina Emiko Yamashita
Adjunto Social – Engenheiro Agrônomo Caetano Motta Filho
Diretor de Esportes e Lazer – Engenheiro Civil Nivaldo João da Cruz
Adjunto de Esportes e Lazer – Engenheiro Civil José Luís Dátilo
Diretor de Cursos e Palestras – Engenheiro Civil Filipe Ceolin de Abreu
Adjunto de Cursos e Palestras – Engenheiro Civil Haroldo de Mayo Bernardes
Diretora de Patrimônio – Arquiteta Célia Regina Matarucco
Adjunto de Patrimônio – Engenheiro Civil José Ernesto Tonon
Diretor de Comunicação – Engenheiro Eletricista Fábio Antônio Fregonesi
Adjunto de Comunicação – Engenheiro Mecânico Gustavo Henrique Moretti Ferreira
Jornalista Responsável – Ramon Barbosa Franco Mtb 32.103
01/01
Alexandre da Silva Alvares
Engenheiro Civil
Lizandra da Silva Almendo
Engenheiro Civil
05/01
Luis Fernando Leonardo
Arquiteto
Marco Cury Margutti
Engenheiro Civil
07/01
José Eduardo Guillaumon
Engenheiro Agrônomo
Nelma Aparecida Mattosinho
Engenheiro Civil
08/01
Ady Gilberto Zambom
Engenheiro Agrônomo
Claudia Veloso Costa
Arquiteta
Sander Rodrigo Cezar Borba
Engenheiro Mecânico
10/01
Amanda Rizzo Pesqueira
Engenheiro Civil
11/01
Eduarda Cayres Casagrande Pinto
Engenheiro Civil
Marco Aurélio De Oliveira Hila
Engenheiro Agrônomo
Moyses Dalan Da Silva
Engenheiro Eletricista
12/01
Helber Xavier Girotto
Engenheiro Agrônomo
13/01
Joel Fernando Pelozo Machado
Engenheiro Agrônomo
15/01
Paulo Wilson Pires De Camargo
Engenheiro Civil
21/01
José Carvalho de Sousa Violante
Engenheiro Civil
23/01
Haroldo de Mayo Bernardes
Engenheiro Civil
Larissa Yuri Ishi Amaral
Arquiteta
24/01
Humberto Antonio Lanza Filho
Engenheiro Civil
Rafael Cristal Dos Santos
Engenheiro Civil
25/01
Ricardo Silva Salomão
Arquiteto
Michele Oliveira Calegari Gerab
Arquiteta
27/01
Claudia Sene Rosa
Arquiteta
Jose Carlos Olea
Engenheiro Civil
Taylaine Yoko Arimoto
Engenheiro Civil
29/01
Fabio Augusto Paulin Baraldi
Engenheiro Civil
Mauricio Ferrari
Engenheiro Civil
31/01
Fernando Augusto Lapa
Engenheiro Civil
Elson Albino Pereira
Engenheiro Eletricista
É com grande entusiasmo e gratidão que damos as boas-vindas a todos os associados da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília, a AEA Marília, neste próspero ano de 2024. Ao refletirmos sobre as realizações notáveis de 2023, temos muito a celebrar e compartilhar.
No último ano, nossa associação alcançou marcos significativos, desde a promoção de capacitações, aperfeiçoamentos técnicos até a colaboração intensificada entre os profissionais. As conquistas coletivas fortaleceram nossa comunidade, consolidando-nos como referência em excelência profissional e compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Olhando para o futuro, vislumbramos um 2024 repleto de desafios empolgantes e oportunidades inovadoras. Estamos comprometidos em ampliar ainda mais nossa influência positiva na comunidade, promovendo a expertise técnica de nossos associados para moldar um ambiente urbano e rural mais eficiente, seguro e sustentável.
Antecipamos avanços significativos em iniciativas de responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e integração tecnológica. Juntos, podemos liderar transformações que impactarão positivamente não apenas nossa profissão, mas também a sociedade em geral.
O otimismo que permeia nossas expectativas reflete a confiança na capacidade inigualável de nossos membros. Vamos continuar trabalhando em conjunto, trocando conhecimentos e ideias, para que possamos superar obstáculos e alcançar conquistas ainda mais extraordinárias.
Que 2024 seja um ano de prosperidade, crescimento e realizações excepcionais para cada um de nós e para a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília. Unidos, construímos o futuro!
Engenheiro agrônomo Joaquim Rodrigues Mendonça Júnior
Presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília
Saiba mais sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e conheça detalhes da Resolução n.º 1.025, de 30 de outubro de 2009
A Resolução n.º 1.025, de 30 de Outubro de 2009 do Confea, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional. Conhecida pela sigla ART, trata-se do documento legal que define o responsável pela obra, conforme detalhou o engenheiro civil Roberto Racanicchi. Conforme o Artigo 1º, da Resolução n.º 1.025, o Confea fixou os procedimentos necessários ao registro, baixa, cancelamento e anulação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), ao registro do atestado emitido por pessoa física e jurídica contratante à emissão da Certidão de Acervo Técnico (CAT). “Uma informação importante de se destacar é que o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo, o Crea São Paulo, emite por mês 90 mil ARTs, número surpreendentemente maior do que os demais conselhos”, salientou.
Artigo 2º
De acordo com a redação do Artigo 2º da Resolução, n.º 1.025, de 30 de outubro de 2009, ‘a ART é o instrumento que define, para os efeitos, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea’. O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea e os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia – Creas são autarquias que surgiram a partir do Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, e são responsáveis pela verificação, fiscalização e aperfeiçoamento do exercício e das atividades das áreas profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências. As competências do Federal e dos Regionais estão na Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966.
O chamado Sistema Confea/Crea é o conjunto formado pelo Confea e pelos Creas atuando de forma associada e coesa em prol de um objetivo comum: zelar pela defesa da sociedade e do desenvolvimento sustentável do país, observados os princípios éticos profissionais. A intenção de se buscar essa unidade de ação é que tais órgãos fiscalizadores – que possuem, cada um, personalidade jurídica própria – trabalhem de forma sinérgica, de modo a potencializar suas entregas aos cidadãos.
ART de execução de obras
Importante ponderar sobre a Seção V, da Resolução n.º 1.025, que menciona a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de obras ou serviços. Esta modalidade deve ser registrada antes do início da atividade. A seguir, confira a redação do Artigo 28º, que trata especificamente deste assunto:
Seção V
Da ART de Obra ou Serviço
Artigo 28º: A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.
Em Marília, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, o Crea São Paulo, possui uma unidade de atendimento (UGT), localizada na rua Mecenas Pinto Bueno, nº 1207. O atendimento presencial é feito de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30. O Crea possui um site oficial e canais de comunicação com a população, podendo ser acessado pelo link: https://www.creasp.org.br/.
Confira a seguir importantes trechos da Resolução n.º 1.025, de 30 de outubro de 2009:
ART – Anotação de responsabilidade técnica
RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009.
Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere a alínea “f” do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, […]
RESOLVE:
Art. 1º Fixar os procedimentos necessários ao registro, baixa, cancelamento e anulação da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, ao registro do atestado emitido por pessoa física e jurídica contratante e à emissão da Certidão de Acervo Técnico – CAT, bem como aprovar os modelos de ART e de CAT, o Requerimento de ART e Acervo Técnico e os dados mínimos para registro do atestado que constituem os Anexos I, II, III e IV desta resolução, respectivamente.
CAPÍTULO I
DA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Art. 2º A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA.
Art. 3º Todo contrato escrito ou verbal para execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA fica sujeito ao registro da ART no CREA em cuja circunscrição for exercida a respectiva atividade.
[…]
Seção V
Da ART de Obra ou Serviço
Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes.
[…]
Seção VIII
Da ART de Cargo ou Função
Art. 43. O vínculo para desempenho de cargo ou função técnica, tanto com pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado, obriga à anotação de responsabilidade técnica no CREA em cuja circunscrição for exercida a atividade.
[…]
Tudo começa com uma xícara de café, inclusive o nosso dia, na maioria das casas, não? O café é uma das mais valorizadas commodities mundiais, ficando atrás somente do petróleo. Commodity é uma mercadoria de origem primária, de consumo mundial, e por isso sua negociação ocorre nas bolsas de valores. No mundo financeiro, com destaque à operação de mercado futuro, o café só perde para o petróleo. Uma das três bebidas mais populares, ao lado do chá e da água, tem ligação com a fundação de Marília e com a colonização do Oeste paulista.
No livro ‘Cidades Mortas’, publicado no ano de 1919, o escritor Monteiro Lobato descreve numa série de contos a derrocada do Vale do Paraíba paulista após a decadência do parque cafeeiro. No mesmo ano em que o autor do Sítio do Pica-pau Amarelo trouxe à tona suas 25 narrativas enxutas, entre elas ‘Os perturbadores do silêncio’, ‘A vida em Oblivion’ e ‘A noite de São João’, Antônio Pereira e seu filho Pereirinha iniciavam a ocupação do espigão elevado que inicialmente fora chamado de Alto Cafezal e, posteriormente, viria a se tornar o Município de Marília. No Estado de São Paulo, que como ficou claro tem sua história ligada à oligarquia cafeeira – sendo inclusive, ao lado de Minas, a locomotiva política da Primeira República, na época do ‘café (SP) com leite (MG)’ – três regiões possuem o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG) junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa): Alta Mogiana, Região de Pinhal (Média Mogiana) e Região de Garça. Existem duas modalidades de IG, a Denominação de Origem (DO) e a Indicação de Procedência (IP). A indicação de origem de Garça, por sua vez, abrange 15 cidades e Marília está entre elas, além de Fernão e Vera Cruz.
A primeira exportação do café produzido na região de Garça é datada de 1968 e atualmente mais de 20 países sentem o gosto do nosso café. A tendência dos parques cafeeiros desta região é o aperfeiçoamento, seja na técnica do plantio, no manejo – inclusive com irrigação precisa – processos de secagem, estocagem e distribuição. O parque cafeeiro da Alta Mogiana, região que abrange Franca, Patrocínio Paulista, Batatais e outras 12 cidades é cultivado há mais de 100 anos, enquanto o da Região de Pinhal – que engloba Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, entre outros quase na divisa com Minas Gerais – vem sendo produzido desde o ano de 1850. Das três regiões, Garça é a ‘caçulinha’ e sua tendência é sim despontar para inúmeros consumidores ávidos em degustar a nova procedência. A afirmação é técnica, e não ufanista em defesa da nossa bebida, pois a cada ano as fazendas produtoras de café da nossa região se aperfeiçoam e buscam a qualidade de modo permanente. Antes de encerrar, lembro que atualmente o café gera 8 milhões de empregos diretos no Brasil e o país é o maior produtor de café com certificação, segundo dados oficiais. E se fosse permitido, um século depois de ‘Cidades Mortas’, no Vale do Paraíba, Lobato poderia escrever contos sobre a cafeicultura da região de Garça sob o título de ‘Cidades Vivas’!
Ramon Barbosa Franco é escritor e jornalista
Foram sete anos no Crea-SP, um período marcado por muitas transformações internas e externas que contribuíram para a consolidação do maior Conselho profissional da América Latina. Ao iniciar um novo desafio, frente à Presidência do Confea, o engenheiro de telecomunicações Vinicius Marchese faz um balanço de sua trajetória em São Paulo.
As experiências implementadas aqui, que começaram com uma mudança cultural e organizacional, serão a referência para o desenvolvimento de ações nacionais de valorização das profissões e propulsão das Engenharias, Agronomia e Geociências brasileiras. Os detalhes, Marchese conta em entrevista a seguir. Confira.
Você assume o Confea agora em janeiro como o presidente mais jovem eleito, além de ter sido o mais votado – foram 63 mil profissionais que o elegeram. Como se sente?
Com uma responsabilidade imensa em mãos. Construí uma história sólida e relevante no Crea-SP, que foi o que pude levar para os outros Estados durante o período de campanha, mostrando para os profissionais que é possível fazer da área tecnológica a grande protagonista do desenvolvimento de nosso país. Então a missão agora é muito maior do que já vivi, mas definitivamente estou pronto e conto com um time incrível de pessoas preparadas para tornar esse projeto real.
Quando assumiu a função no Crea-SP, em 2016, você também era o mais jovem. Como foi na época? Acredita que isso o preparou para este novo passo?
Minha relação com o Sistema nasceu ainda na faculdade. Naquela época, eu já tinha uma visão sobre a necessidade de aproximação porque via que existia uma distância muito grande entre o Crea-SP, as instituições de ensino e os profissionais, e não era só por eu estudar no interior (Vinicius se formou em Engenharia de Telecomunicações na Universidade de Taubaté – UNITAU). Nos cinco anos em que estive na faculdade, não enxerguei o Conselho em nenhum momento, e comentei isso durante uma aula. Foi quando o professor me respondeu questionando o que eu estava fazendo para contribuir com uma solução que mudasse isso. Aquilo me motivou. Comecei a criar conexões para entender melhor esse ecossistema. Primeiro, me aproximei da associação da minha cidade, a Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mogi Mirim (ASEAAMM) por acreditar nesta ponte que as entidades de classe estabelecem entre os profissionais e o Sistema. Depois, me lancei a conselheiro por Mogi Mirim e, a partir daí, engajei na formação do Crea-SP Jovem com outras pessoas que pensavam como eu e que também buscavam a mudança. Então, acredito que o fato de ser mais jovem ali e agora só reflete o quanto a mentalidade de todo o Sistema precisou e precisa de renovação.
Essa mudança se traduz em números, como os resultados da fiscalização. Quais medidas foram tomadas para chegar nisso?
Foi preciso mudar completamente a mentalidade, a forma de trabalhar, o comprometimento e a cultura das pessoas. Uma das primeiras decisões que tomamos foi buscar aproximar os profissionais do Conselho. Para isso, foi preciso ouvir tanto quem faz parte do Crea-SP, ou seja, os nossos colaboradores, quanto os profissionais que estão na ponta. A partir disso, formamos um time de pessoas engajadas que já faziam parte do Conselho e também começamos a trazer gente de fora, pessoas que pensavam diferente e que encaravam os desafios buscando soluções.
A fiscalização é um exemplo claro porque temos dados que provam um avanço incontestável. Mas, nada disso acontece só com tecnologia ou ideia. Foi preciso incluir todo esse ecossistema: os agentes fiscais – com melhores condições de trabalho, com uma frota de veículos novos e geridos por um contrato que cuida de toda a manutenção e eventuais trocas; as outras equipes internas, as Câmaras Especializadas, os inspetores das Comissões Auxiliares de Fiscalização (CAFs) e os cidadãos para entender onde estavam as principais irregularidades e demandas. Desenvolvemos ferramentas de trabalho, como o aplicativo, que permite a inserção e consulta de dados quando os agentes fiscais estão em campo; plano de ação de força-tarefa e metas para acompanhar fase a fase, corrigindo rotas quando necessário.
Em São Paulo, isso está consolidado. Hoje, quem está no Conselho quer o desafio, não importa a dificuldade, quanto tempo leve ou o trabalho que vai dar.
Quais projetos da gestão no Crea-SP você destaca e quais deles pretende levar para o Confea?
Existem programas que são reconhecidos no Brasil todo, que já inspiraram iniciativas semelhantes e iremos expandir, sem dúvida. O Crea-SP Jovem, que injetou esse novo perfil e visão no Sistema. O CreaLab, com sua plataforma de inovação e projetos que conectam pessoas, profissionais, instituições de ensino, entidades de classe, empresas e quem mais quer fazer parte dessa cultura de transformação. O Crea Inova, que traz startups para perto, nos auxiliando na resolução de problemas. A rede CreaLab Coworking, que já tem 26 estações operando. Os cursos gratuitos do Crea-SP Capacita, os desafios do Hackathon e “De olho nas cidades”, o Por dentro do Crea-SP – o nosso estágio visita, o Clube de Vantagens com opção de cashback e Anuidade Zero, o Programa Mulher e a Comissão de Igualdade de Gênero e Diversidade. São ações que deram uma nova cara para os serviços do Crea-SP e que, com certeza, podem promover valorização e desenvolvimento para profissionais de todo o país.
Fora as parcerias que foram construídas com as startups, como citou, tivemos também ações com as entidades de classe e órgãos públicos. O que fez com que o Crea-SP passasse a se posicionar mais também em assuntos relevantes para a sociedade. Recentemente você atuou, junto ao Congresso Nacional, em defesa da reforma tributária e da implementação do Imposto de Valor Agregado para os serviços de profissionais liberais, como os engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos, por exemplo. Essa é uma tendência que pode ser esperada da sua gestão no Confea?
O nosso trabalho enquanto Sistema existe por uma razão: proteger a sociedade ao fiscalizar o exercício profissional. As relações com outros órgãos, como Ministério Público, Ministério do Trabalho, governo estadual, prefeituras, agências reguladoras, entre outras, são fundamentais. Conseguimos fazer isso em todo o Estado com termos de cooperação, convênios, acordos técnico-operacionais, apoio a iniciativas orientativas e mais. Devemos participar e nos integrar ao debate público para agir de acordo com os interesses de quem protegemos. Precisamos nos posicionar e responsabilizar quem deve ser responsabilizado. Essa é a essência da fiscalização. Mas não podemos deixar de lado o papel orientativo. Ao nos posicionarmos, conscientizamos a sociedade de que não ter um profissional habilitado para exercer uma atividade técnica é algo muito perigoso.
Em São Paulo, qual o legado que fica?
Os projetos citados representam o início de mudança de cultura e mentalidade. Se os profissionais entenderem o que fazemos e o quanto o Crea-SP é uma ferramenta essencial, e se as pessoas que estão dentro do Conselho se apropriarem do papel que elas têm na sociedade, é o maior reconhecimento que podemos ter. E, agora, com uma mulher liderando o Conselho em São Paulo pela primeira vez em quase 90 anos de autarquia. É o sinal de que a transformação está acontecendo, ainda que tenha um longo caminho a percorrer.
Nesse primeiro mês do ano, um importante alerta dá o mote da campanha “Janeiro Branco”, que visa alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população, a partir da prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. As doenças mentais podem ser causadas por uma série de fatores, como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas. Nesse rol entram também os transtornos de humor, esquizofrenia e o transtorno bipolar.
A médica do trabalho que atende as equipes da Mútua, Pollyanna Aquino Silva, destaca que “o ser humano é corpo, mente e espírito e a busca de equilíbrio deve ter como pilares essas três áreas”.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a população mais ansiosa do mundo e a 5ª mais deprimida do planeta. Além disso, as taxas de suicídio do País dobraram nos últimos 20 anos. Esses índices só reforçam a missão do Janeiro Branco ao promover a conscientização sobre o cuidado com a saúde mental.
Pollyanna Aquino relaciona uma série de práticas que ajudam muito na saúde emocional: “atividade física, ter hobbies e buscar uma rede de apoio (familiares ou amigos) e buscar autoconhecimento e autoaprimoramento, pois ao nos depararmos com as nossas imperfeições de maneira racional, teremos um olhar mais empático conosco e com os outros”, afirma ela.
A médica ainda alerta para a necessidade de ficarmos atentos aos sinais. “Mudanças de comportamentos, como desatenção, apatia, irritabilidade e isolamento. É importante ao notar esses sinais buscar ajuda, seja com psicoterapia ou junto ao serviço de psiquiatria”, indica.
Além disso, a profissional de saúde ressalta que ter uma alimentação equilibrada e saudável também é muito importante. “Algumas doenças mentais estão relacionadas com queda de alguns neurotransmissores como por exemplo serotonina, que tem como percussor o triptofano encontrado em alguns alimentos: bananas, peixes, tâmaras secas entre outros.
Outro ponto de atenção diz respeito ao trabalho. “Passamos em média seis a oito horas no ambiente do trabalho, fora o tempo gasto em deslocamento. Desta forma, é importante buscarmos um ambiente de trabalho saudável e respeitoso, assim como em todas as nossas relações. Comunicação clara e objetiva e respeito ao próximo e suas individualidades, são importantes para nos ajudar nas relações no ambiente de trabalho”, aponta a médica.
Janeiro Branco
O movimento Janeiro Branco surgiu no Brasil em 2014 com o propósito de conscientizar a sociedade sobre a importância dos cuidados com o bem-estar psicológico e combater o estigma associado às questões mentais.
A iniciativa foi do psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, que convidou outros profissionais para falar sobre saúde mental. Nas ruas, conversando com as pessoas sobre a importância de cuidar da própria mente, surgiu aquele que se tornaria o maior movimento do mundo sobre qualidade de vida e bem-estar emocional — a Campanha Janeiro Branco.
No ano passado, a Lei Federal 14.556/23 instituiu o Janeiro Branco, somando mais força ao movimento de saúde e bem-estar. Órgãos públicos, instituições sem fins lucrativos e empresas privadas apoiam a campanha para dar ainda mais luz a esse tema tão relevante.
Teve início em 1º de janeiro a nova gestão das Regionais da Mútua dos 26 estados e do DF, bem como dos Creas e do Confea. Os eleitos no pleito via internet, no dia 17 de novembro do ano passado, cumprem seus mandatos do triênio 2024-2026, após solenidades de posse, em sessões Plenárias que estão sendo realizadas nos respectivos Conselhos Regionais, e no Confea para a Presidência do órgão e conselheiros federais.
As Diretorias Regionais da Mútua têm a responsabilidade de gerir a Caixa, promovendo as atividades pertinentes à Mútua, de acolhimento dos profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua.
Diretores Regionais 2024-2026
Mútua-AC
Eng. Eletricista Luciano Sasai – Diretor Geral
Eng. Civil Mateus Silva dos Santos – Diretor Financeiro
Eng. Agrônoma Soraya Elizabeth Valle D´Albuquerque Lima – Diretora Administrativa
Mútua-AL
Eng. Civil Victor Correia Vasconcellos – Diretor Geral
Eng. Civil Aloísio Ferreira de Souza – Diretor Financeiro
Eng. Civil Marcelo Daniel de Barros Melo – Diretor Administrativo
Mútua-AM
Eng. Civil Afonso Luiz Costa Lins Júnior – Diretor Geral
Eng. de Pesca Daniel Pinto Borges – Diretor Financeiro
Eng. Agrim/Civil e Seg. Trabalho Marcelo de Almeida Conceição – Diretor Administrativo
Mútua-AP
Eng. Civil Manoel Ferreira da Conceição Neto – Diretor Geral
Eng. Civil Abigail da Silva Pantoja – Diretora Financeira
Geólogo Paulo Cesar da Silva Gonçalves – Diretor Administrativo
Mútua-BA
Eng. Civil Grace Monteiro Braga – Diretora Geral
Eng. Agrimensor Marcos Antônio Souza de Almeida – Diretor Financeiro
Eng. Civil Danilo Silva Ferreira – Diretor Administrativo
Mútua-CE
Eng. Civil e Agrônomo Pedro Idelano de Alencar Felício – Diretor Geral
Eng. Agrônomo José Maria Freire – Diretor Financeiro
Eng. de Pesca Antônio Diogo Lustosa Neto – Diretor Administrativo
Mútua-DF
Eng. Civil Artur Milhomem Neto – Diretor Geral
Eng. Civil Eduardo Luis Lafetá de Oliveira – Diretor Financeiro
Eng. Civil Pedro Luiz Delgado Assad – Diretor Administrativo
Mútua-ES
Eng. Ambiental Filipe Emanuel da Silva Machado Bastos – Diretor Geral
Eng. Eletricista Eduardo Luiz Henriques – Diretor Financeiro
Eng. de Produção Vinicius Santos Terra – Diretor Administrativo
Mútua-GO
Eng. Civil Tatiana Renata Pereira Jucá – Diretora Geral
Eng. Civil Seg. Trabalho Idalino Serra Hortêncio – Diretor Financeiro
Eng. Agrônomo Paulo Martins da Silva – Diretor Administrativo
Mútua-MA
Eng. Civil Raimundo Xavier Lima Silva – Diretor Geral
Eng. Civil e Seg. Trabalho Antônio Carlos Amaral Ribeiro – Diretor Financeiro
Eng. Agrônomo Francisco Saraiva da Silva Júnior – Diretor Administrativo
Mútua-MG
Eng. Civil Júnia Marcia Bueno Neves – Diretora Geral
Eng. Eletricista Welhiton Adriano de Castro Silva – Diretor Financeiro
Eng. de Produção Eber Luiz Padrão França – Diretor Administrativo
Mútua-MS
Eng. Agrônomo Hamilton Rondon Flandoli – Diretor Geral
Eng. Eletricista Fábio da Cruz Castro – Diretor Financeiro
Eng. Civil Ahmad Hassan Gebara – Diretor Administrativo
Mútua-MT
Eng. Civil Marciane Prevedello Curvo – Diretora Geral
Eng. Civil Waldomiro Teodoro dos Anjos Júnior – Diretor Financeiro
Eng. Sanitarista Suzan Lannes de Andrade – Diretora Administrativa
Mútua-PA
Eng. Sanitarista Josué da Costa Rocha – Diretor Geral
Eng. Florestal Milena Pantoja de Souza Peper – Diretora Administrativa
Mútua-PB
Eng. Civil e Seg. Trabalho Paulo Laércio Vieira – Diretor Geral
Eng. Eletricista Orlando Cavalcanti Gomes Filho – Diretor Financeiro
Eng. Civil Virgínia Odete Cruz Barroca – Diretora Administrativa
Mútua-PE
Eng. Civil Marcelo Tabatinga Lopes – Diretor Geral
Eng. Civil Jurandir Pereira Liberal – Diretor Financeiro
Eng. Civil Aerton Magno Nepomuceno da Silva – Diretor Administrativo
Mútua-PI
Eng. Produção e Seg. Trabalho Andrei Monteiro Medeiros Costa – Diretor Geral
Eng. Civil Edeniton Barros de Deus Nunes – Diretor Financeiro
Eng. Agrônomo João Emílio Lemos Pinheiro – Diretor Administrativo
Mútua-PR
Eng. Eletricista Edson Luiz Dalla Vecchia – Diretor Geral
Eng. Civil Nilton Batista Prado – Diretor Financeiro
Eng. Agrim/Civil e Seg. Trabalho Ronald Peixoto Drabik – Diretor Administrativo
Mútua-RJ
Eng. Civil Jamerson Freitas de Souza – Diretor Geral (tomará posse dia 22/01/24)
Eng. Civil Pietro Valdo Rostagno – Diretor Financeiro
Eng. Civil Ana Paula Sant’anna Masiero – Diretora Administrativa (tomará posse dia 22/01/24)
Mútua-RN
Eng. Produção Márcio José Sá Dantas Luz – Diretor Geral
Eng. Agrônoma Lindalva Dantas Barreto Nobre – Diretora Financeira
Eng. Ambiental Gilbrando Medeiros Trajano Júnior – Diretor Administrativo
Mútua-RO
Eng. Florestal e Seg. Trabalho Rafael de Souza Macedo – Diretor Geral
Eng. Eletricista Marcos Cézar Azzi Paes – Diretor Financeiro
Eng. Agrônoma Vaneide Araújo de Sousa Rudnick – Diretora Administrativa
Mútua-RR
Eng. Agrônomo Wolney Costa Parente Júnior – Diretor Geral
Eng. Civil Ivina Etelvina da Silva Sanches – Diretora Financeira
Eng. Agrônomo – Eliezer de Souza Campos – Diretor Administrativo
Mútua-RS
Eng. Agrônoma Andréa Brondani da Rocha – Diretora Geral
Eng. Civil e Seg. Trabalho Márcio Marun Gomes – Diretor Financeiro
Eng. Civil Gilmar Amaral Piovezan – Diretor Administrativo
Mútua-SC
Eng. Agrônomo Álvaro Antônio Ribas Dourado – Diretor Geral
Eng. Civil, Sanit. e Amb. Roberta Maas dos Anjos – Diretora Financeira
Eng. Civil Núbia Ferreira da Luz Viezzer – Diretora Administrativa
Mútua-SE
Eng. Civil Daniel Brito Andrade – Diretor Geral
Eng. Eletricista e Eletrônico André Luis Silva de Araújo – Diretor Financeiro
Eng. Eletricista Flávio Augusto Santos de Goes – Diretor Administrativo
Mútua-SP
Eng. Eletricista Renato Archanjo de Castro – Diretor Geral
Eng. Civil e Seg. Trabalho Cláudia Aparecida Ferreira Sornas Campos – Diretora Financeira
Eng. Civil e Seg. Trabalho Ronaldo Florentino dos Santos – Diretor Administrativo
Mútua-TO
Eng. Ambiental Benjamin Frederico Anders – Diretor Geral
Eng. Civil Mauricio Barbosa Pinto – Diretor Financeiro
Eng. Agrônoma Cleonice Alves Moreira Barbaresco – Diretora Administrativa
As Presidências dos Creas foram assumidas por:
Crea-AC – Carmem Nardino
Crea-AL – Rosa Tenório
Crea-AM – Professora Alzira
Crea-AP – Amarildo Magalhães
Crea-BA – Joseval Carqueija
Crea-CE – Fernando Galiza
Crea-DF – Adriana Resende
Crea-ES – Jorge Luiz e Silva
Crea-GO – Lamartine Moreira
Crea-MA – Wesley Assis
Crea-MG – Marcos Gervásio
Crea-MS – Vânia Melo
Crea-MT – Juares Samaniego
Crea-PA – Adriana Falconeri
Crea-PB – Renan Azevedo
Crea-PE – Adriano Lucena
Crea-PI – Hércules Medeiros
Crea-PR – Clodomir Ascari
Crea-RJ – Miguel Fernández
Crea-RN – Roberto Wagner
Crea-RO – Edison Rigoli
Crea-RR – Neovânio Lima
Crea-RS – Nanci Walter
Crea-SC – Kita Xavier
Crea-SE – Dilson Luiz
Crea-SP – Lígia Mackey
Crea-TO – Daniel Iglesias
O novo presidente do Confea é o eng. telecom. Vinicius Marchese Marinelli e novos conselheiros federais são:
ES – Alvaro João Bridi e Rosembergue Bragança
GO – Célio de Oliveira e Flávio Fernandes
PE – Nielsen Christianni e Luisa Peruniz
RN – Ana Adalgisa e Emerson Cruz
SP – Daniel Robles e Ronaldo Figueira
Instituição de Ensino Engenharia – Joel Krüger e Osmar Barros Jr