A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília, a AEA Marília, serviu de sede para encontro entre os produtores rurais, membros do Conselho de Desenvolvimento Rural e engenheiros agrônomos com lideranças públicas. A audiência foi requerida em função da tramitação do Projeto de Lei 12/2022, de autoria do Município, e que alteraria a responsabilidade no que se refere à manutenção e conservação das estradas rurais em Marília.
O presidente da AEA, engenheiro agrônomo Joaquim Rodrigues Mendonça Júnior, conduziu o encontro, que contou com as presenças do vereador e vice-presidente do Poder Legislativo de Marília, Evandro Galete, secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Marcelo Macedo e assessoria de gabinete da vereadora Vânia Ramos. Durante a audiência, os membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural observaram que a entidade não fora procurada pelo Município para a elaboração do PL n.º 12/2022. Houve a defesa da retirada do projeto da pauta da Câmara e esta decisão acabou prevalecendo.
Junho
06 de junho
Nivaldo João da Cruz
08 de junho
Marco Antônio Saraiva
Vicenzo de Palma
11 de junho
Leonardo Galvão Daun
15 de junho
Joaquim Rodrigues Mendonça
16 de junho
Renato José Basso
Valter Laurentino da Silva
17 de junho
André Luiz Ferioli
Gisele Furquini Gomes Mota
Gustavo Lorenzetti Menin
Natália Bianca Costa
18 de junho
Antônio Carlos Nasrauí
José Hajime Takahashi
Luiz Antônio Ferreira Passos
Marcelo Água Nova da Rocha
21 de junho
Pedro Ricardo Barbaroto
Ronan Gualberto
25 de junho
Adilson Teixeira Filho
27 de junho
Miriam Lúcia Galhardo Guedes
Luiz Fernando Gentile
29 de junho
Célia Regina Matarucco
A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília, a AEA Marília, avança nas realizações para o fortalecimento das categorias profissionais que a compõem. Ao cumprir essa honrosa missão, a AEA Marília proporciona avanços que vão além do âmbito técnico, transpassando para o crescimento coletivo de forma consciente. No começo deste mês, por exemplo, a AEA Marília sediou encontro entre produtores rurais e integrantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e as lideranças públicas da cidade, representadas pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Marília, vereador Evandro Galete, e pelo recém-empossado secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Marcelo Macedo. Em pauta o projeto de Lei 12/2022, que iria alterar a dinâmica da responsabilidade quanto à conservação e preservação das estradas rurais do nosso Município.
De modo democrático e íntegro, todos os presentes colocaram suas observações a respeito do referido projeto de Lei e mais: deixaram evidente que a possível alteração não seria apropriada para a coletividade. As lideranças públicas acataram a solicitação do Conselho Rural e a própria AEA Marília havia emitido sua observação a respeito deste mesmo projeto de Lei. Desta forma, houve a retirada da matéria. Durante o encontro, as lideranças do conselho defenderam reuniões frequentes, principalmente para que assuntos de interesse da coletividade – como a infraestrutura e demais pautas de uma comunidade – passem pelo crivo prévio de todos, incluindo pelo olhar técnico e preciso de uma entidade de classe, como é o caso da AEA.
Assim, nossos esforços frutificam no bem-comum e no progresso efetivo da comunidade onde exercemos nossas profissões e trabalho.
Joaquim R. Mendonça Júnior
Engenheiro Agrônomo
Presidente da AEA Marília
Tendência em praticamente toda a região de Marília, a utilização de sistema de placa fotovoltaica para geração de energia solar vem se tornando cada vez mais comum, tanto para uso residencial, quanto para uso corporativo. Além de indústrias e grandes empresas, como supermercados e shopping centers, recorrer ao sol como fonte geradora de energia está se tornando cada vez mais comum em entidades, escolas e em prédios públicos. “A energia fotovoltaica é uma alternativa de matriz energética que está em evidência praticamente no Brasil inteiro”, afirmou o engenheiro cartográfico Fernando Mendonça, que estuda a energia solar e o sistema de energia fotovoltaica desde o ano de 2015.
Atualmente, conforme apontou Mendonça, a produção energética através do sistema fotovoltaico em todo o Brasil supera a produção energética da hidroelétrica de Itaipu, na divisa com o Paraguai. Itaipu é uma das maiores hidroelétricas do mundo e referência em energia.
Implantar um sistema de energia solar – seja para uso residencial, institucional ou corporativo – requer responsável técnico devidamente habilitado e credenciado junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Além da parte de instalação do sistema de energia solar, é necessário projeto que contemple a parte da engenharia civil.
“A presença de um engenheiro habilitado se faz obrigatória para a homologação do sistema junto à concessionária de energia elétrica”, explicou Mendonça. No caso de Marília e da região, a homologação ocorrerá junto à CPFL, a Companhia Paulista de Força e Luz. A presença do profissional habilitado junto ao Crea envolve o desenvolvimento do projeto, instalação e até mesmo a manutenção. Ou seja, todas estas fases e etapas consistem em trabalhos específicos dos profissionais habilitados na área de engenharia elétrica. O responsável técnico necessita estar registrado no conselho de classe e em pleno exercício profissional.
Caso o sistema fotovoltaico seja mal projetado e instalado, podem ocorrer diversos problemas, como levantamento e remoção de placas com vendavais, telhados que não suportam o peso do sistema e desabam, curto-circuito por mau dimensionamento, placas e cabos derretendo, baixa geração de energia, sobrecarga dos componentes, risco de incêndio, entre outros problemas que podem surgir. “Por isso, são requisitados laudos, como laudos técnicos e laudos estruturais”, disse.
Além da parte de instalação do sistema de energia, existe a parte da engenharia civil, uma vez que a instalação em telhados ou lajes exige a pesquisa detalhada do peso que a estrutura pode suportar. Ao engenheiro eletricista cabe estudo, dimensionamento, projeto e solicitação de aprovação junto à concessionária de energia elétrica, dentro dos padrões normativos do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) e Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). Para o engenheiro civil fica estabelecido o estudo dos telhados e sistemas de fixação, garantindo a segurança da instalação.
Inspeção deve ser realizada por profissional devidamente habilitado
A inspeção predial consiste num procedimento que tem como objetivo avaliar as condições de uma edificação ou do conjunto de instalações. Agora, você já se perguntou de quando em quando uma inspeção predial deve ser procedida? E quem deve ser responsável por realizar tal procedimento? Procedimento este, fundamental para a preservação das vidas abrigadas pelo imóvel e preservação do patrimônio material que constitui uma edificação. De acordo com a Lei n.º 7.658, de 22 de fevereiro de 2021, inspeções precisam ser realizadas anualmente em edificações e prédios com mais de 50 anos de existência. Os imóveis cinquentenários são os que exigem atenção anualmente. Edificações com tempo de existência entre 41 e 50 anos, as verificações precisam ocorrer a cada dois anos, entre 31 e 40 anos a cada três anos e entre 15 e 30 anos a cada cinco anos. A legislação em vigor estabelece que proprietários de edificações são obrigados a contratarem profissionais habilitados para a devida certificação e emissão de laudo de inspeção predial. Com este laudo, será possível atestar as condições de estabilidade, estado de segurança, bem como a salubridade do imóvel.
A salubridade de um imóvel é a condição que a edificação deve proporcionar a fim de garantir a saúde de seus ocupantes por meio de ventilação, iluminação e solidez, gerando habitabilidade conveniente.
Importante informar que, com base na Norma Técnica número 16280 a inspeção predial é um procedimento obrigatório para ser cumprido regularmente pelos condomínios. Os profissionais habilitados para o exercício são aqueles que conhecem os sistemas que compõem a edificação, como os engenheiros, e que estejam devidamente registrados no conselho de profissionais, a exemplo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia São Paulo (Crea-SP).
Ao ser requisitado para uma inspeção predial, o profissional habilitado – conforme estabelece a Lei n.º 7.658/77 – é obrigado a emitir uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) para o registro de todas as fases deste trabalho, como serviços e demais execuções de trabalho.
São avaliadas desde pequenas avarias até situações críticas, que podem exigir reparos urgentes. Entre outros pontos, a vistoria envolve sistemas construtivos e elementos, estrutura, impermeabilização, instalações hidráulicas e elétricas, revestimentos externos em geral, esquadrias, revestimentos internos, elevadores, climatização, exaustão mecânica, ventilação, coberturas, telhados, combate a incêndio, bem como o Sistema de Proteção contra Descargas Elétricas (SPDA).
A AEA Marília realizou evento presencial em 15 de maio para celebrar os aniversariantes do mês. O almoço teve no cardápio principal feijoada e a celebração reuniu mais de 150 convidados. “Importante destacar que, passado o período de distanciamento imposto pela covid-19, este almoço marca a retomada das atividades sociais da entidade”, observou o presidente da AEA Marília, engenheiro agrônomo Joaquim Mendonça. A seguir, confira alguns dos principais momentos do almoço especial.